UM VICE RIQUINHO: HENRIQUE ALVES, ESCOLHIDO PELO PMDB PARA VICE DE SERRA, TEM FORTUNA DE US$ 15 MILHÕES NO EXTERIOR

Sônia Filgueiras e Weiller Diniz

Na última semana, o presidente do PSDB, deputado José Aníbal (SP), recebeu uma carta da  ex-mulher do deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Mônica Infante de Azambuja Alves, garantindo que o vice indicado pelo PMDB para o candidato do PSDB, senador José Serra (SP), não tem pecados a esconder. Nas reuniões políticas, o próprio Henrique Eduardo, conhecido no Rio Grande do Norte como Henriquinho, garantiu a tucanos e a peemedebistas que seu passado é imune a dossiês. Com essas garantias, PSDB e PMDB decidiram que o deputado potiguar será o vice de Serra. “O nome será o deputado Henrique Eduardo Alves e queremos anunciar esta semana”, diz o presidente do PMDB, Michel Temer (SP). “O Henrique está mais forte do que nunca”, afirma o líder no Senado, Renan Calheiros (AL).

“Não tem mais outro nome para discutir, é o de Henrique Alves e acabou”, confirma o presidente tucano, José Aníbal. Documentos obtidos por ISTOÉ desmentem o ex-casal. O processo de separação litigiosa de Mônica e Henrique Eduardo Alves, que corre na Justiça de Brasília desde outubro de 2000, está recheado de provas mostrando que o deputado declara rendimentos de classe média, mas tem hábitos e movimentação bancária de milionário.


Na briga por uma fatia maior na partilha de bens, a ex-mulher de Alves entregou aos advogados uma coleção explosiva de extratos bancários, contas telefônicas, comprovantes de despesas de cartão de crédito e bilhetes. O material revela que o deputado tem uma dinheirama invejável em, no mínimo, três paraísos fiscais: Nassau, nas Bahamas; Ilhas Jersey, no canal da Mancha; e Genebra, na Suíça. A movimentação é coordenada pelo banco suíço Union Bancaire Privée (UBP), uma instituição financeira com clientela internacional refinada, atendida através de agências espalhadas por vários paraísos fiscais. Além disso, Henrique Alves tem ainda uma conta no Lloyds Bank, em Miami. Nada disso consta nas últimas quatro declarações de renda do deputado. Desde 1997, Henrique Eduardo Alves declara ter rendimentos anuais médios de R$ 240 mil brutos, ou seja, singelos R$ 20 mil mensais. Considerados os descontos de praxe, sobram R$ 5 mil da Câmara dos Deputados e R$ 10 mil por conta da participação societária no grupo de comunicação do clã Alves no Rio Grande do Norte, que controla emissoras de rádio, a repetidora local da Rede Globo e jornais impressos.

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Extraído do blog ApoDiário

DEM FORMALIZA APOIO À CANDIDATURA DE SERRA

– Publicado por Robson Pires
O DEM formalizou nesta quinta-feira (17) o apoio ao candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, em evento que contou com a presença dos principais líderes dos dois partidos.
O presidente do DEM, senador Agripino Maia (RN), ressaltou que o “avalista” maior dessa união foi o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
“Essa é uma aliança em nome da coerência. Uma aliança em nome das oposições”, disse o senador.
Em uma tentativa de sinalizar união entre os partidos que integram a campanha de Serra, compareceu ao evento o vice-governador Guilherme Afif Domingos, que saiu do DEM para fundar o PSD com o prefeito Gilberto Kassab.
Em seu discurso, Serra pediu unidade. “Nós temos que somar nessa campanha, já disse isso. Todos serão agora amigos desde criancinha”, disse.

DEM APOIA SERRA DE OLHO EM VICE

– Publicado por Robson Pires


O presidente do DEM, senador Agripino Maia (RN), sinalizou que após ser oficializado o apoio ao candidato José Serra (PSDB) à Prefeitura de São Paulo, o partido poderá indicar um vice para concorrer junto com o tucano.
Ao ser questionado sobre o assunto ele afirmou: “Essa é a segunda etapa. O assunto da ordem do dia é a aliança com o PSDB, em seguida vem o desdobramento”, afirmou Maia.
Sobre a aliança, o senador avaliou como positiva, já que “a relação entre o PSDB e o DEM já vem de anos”. O anúncio oficial de apoio a Serra será dado nesta quinta (17), onde estarão reunidos integrantes das duas siglas.

ESTUDANTE É CONDENADA POR OFENSA A NORDESTINOS NO TWITTER

– Publicado por Robson Pires


A estudante Mayara Penteado Petruso foi condenada a 1 ano, 5 meses e 15 dias de prisão pelo crime de racismo contra os nordestinos. A ofensa foi cometida pelo Twitter no dia 31 de outubro de 2010, logo após a vitória eleitoral da petista Dilma Rousseff contra o tucano José Serra. “Nordestisto (sic) não é gente. Faça um favor a Sp: mate um nordestino afogado!”, escreveu a estudante pela rede social.
A pena contra ela foi convertida em prestação de serviço comunitário e pagamento de multa. A decisão foi tomada pela juíza da 9ª Vara Federal Criminal em São Paulo, Mônica Aparecida Bonavina Camargo.
Em sua defesa, Mayara admitiu a publicação da mensagem e disse que foi motivada pelo resultado das eleições presidenciais. Ele afirmou que não tinha a intenção de ofender, que não é preconceituosa e que não esperava que a mensagem tivesse tanta repercussão. De acordo com o processo, Mayara disse estar envergonhada e arrependida.

PROGRAMA BRASIL CARINHOSO É UMA BOLSA SOB MEDIDA PARA O PT NAS ELEIÇÕES

– Publicado por Robson Pires


O Correio Braziliense informa que a dois meses do início das eleições municipais, o Palácio do Planalto lançará no fim de semana uma ampliação do programa Bolsa Família tendo como foco famílias do Norte e do Nordeste. Nas duas regiões, a presidente Dilma Rousseff teve quase 12 milhões de votos a mais do que José Serra (PSDB) nas eleições de 2010 — nas outras três, a vantagem foi inferior a 300 mil votos.

Com o nome guardado em sigilo pelo governo, o Brasil Carinhoso garantirá renda mínima de R$ 70 para cada membro de famílias extremamente pobres, desde que tenham ao menos uma criança menor de 6 anos.

O programa será anunciado em rádio e tevê, durante horário nobre, em homenagem ao Dia das Mães. Em princípio, o Brasil Carinhoso terá três eixos. O primeiro é o reforço ao Bolsa Família. O segundo será a ampliação dos programas de saúde para crianças de até 6 anos — com controle de anemia e de suplementação de vitamina A —, além da inserção de remédios gratuitos para asma em unidades do Farmácia Popular.

Por último, o aumento do acesso de crianças de famílias extremamente pobres a creches. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, apenas 3,6% das pessoas na primeira infância inscritas no Bolsa Família frenquentam creches.

‘NÃO É TRADIÇÃO LULA GANHAR EM SÃO PAULO’, DIZ SERRA

Salvo imprevisto, muitos acreditam que haverá um aprofundamento da polarização entre PSDB e PT nesta disputa pela Prefeitura de São Paulo. Tendo como protagonistas José Serra e Fernando Haddad, a briga não se resume a mais uma eleição municipal. O Brasil inteiro estará de olho no resultado deste pleito e tudo mais que ele possa significar.
José Serra resolveu ser candidato há menos de um mês. No início do ano, avisou que não queria mais ser prefeito. ‘Não queria, mas a necessidade de aumentar a chance de vitória foi posta pelo PSDB e por nossos aliados’, justificou em conversa com a coluna, na sua casa no bairro Alto de Pinheiros. Bastante à vontade, falou sobre tudo, até sobre seu escorregão em relação ao ‘papelzinho’. Aqui vão os principais trechos da entrevista:
Seus adversários vão explorar, na campanha, a sua saída da Prefeitura no meio do mandato. Já estão ironizando o ‘papelzinho’ que o sr. assinou. Como vai enfrentar isso?
Quando usei essa palavra eu não quis dar um tom jocoso. Mas é importante dizer que a população de São Paulo apoiou duas vezes a minha decisão. Em 2006, tive mais votos no primeiro turno para governador do que para prefeito em 2004. Em 2010, apesar de ter perdido a eleição nacional, ganhei da Dilma em São Paulo. Quem não tem nada a mostrar só pode acusar. Não funcionou duas vezes e não vai funcionar a terceira. O que nós vamos debater nesta eleição é quem pode fazer mais pela cidade de São Paulo.
O PT fará um grande esforço para entrar no Estado e na capital. O sr. vê algum perigo de uma hegemonia partidária no País, como advertiu o Sérgio Guerra?
É legítimo que o PT queira ganhar, não só a Prefeitura como o Estado. Mas é uma ambição também alimentada pelo fato de querer ser hegemônico. O PT não convive bem com a política, ele tenta controlar até os próprios aliados. O PT não ama a política no sentido de lidar com adversário e compartilhar com aliados. Não me refiro a todos, mas a estratégia petista na internet é da destruição dos adversários, não do debate.
Essa percepção da hegemonia petista foi o gatilho para sua candidatura?
Não é só isso, eu me tornei candidato também pelo gosto de poder administrar novamente a cidade. Um decisão tomada por necessidade, mas sem gosto, é uma decisão muito áspera, difícil. E tomar a decisão só por gosto, sem necessidade, é um tipo de narcisismo, que não está entre os meus defeitos.

O sr. faz análise?
Atualmente, não.
Alguém lhe deu alta?
Não, em análise nunca se tem alta. Se não, não é boa análise. Em matéria de análise sempre fui multinacional. Fiz no Chile, nos EUA e no Brasil.
Que balanço o sr. faz da última eleição? Esta vai ser mais fácil?
Pelo meu temperamento, toda eleição é difícil. Você lida com incertezas e com o espírito das pessoas, que ninguém consegue monitorar.
O Lula está apoiando um candidato em São Paulo…
Sem dúvida. Ele apoiou o Genoino em 2002, perdeu a eleição. Apoiou a Marta em 2004, perdeu. Apoiou a Marta em 2008, perdeu. Apoiou o Mercadante em 2010, perdeu. Apoiou a Dilma em 2010 e eu ganhei em São Paulo, na Capital e no interior. A tradição do Lula é não ganhar dos nossos candidatos em São Paulo. O que não significa que ele não possa ganhar um dia. Estou dizendo, apenas, que não é a tradição até agora.
O que mudou em você da última eleição para cá?
Difícil. Essa é uma pergunta que você poderia responder melhor. Você vê que eu estou, fisicamente, mais descontraído.
Quais os riscos desta vez?
Toda eleição tem um risco. Na vida pública vive-se correndo riscos, estou acostumado. Bem jovem, enfrentei riscos imensos na política estudantil. Eu era o principal dirigente estudantil do Brasil na época do golpe de 1964, por exemplo. Paguei um preço altíssimo e depois, no Chile, com o golpe militar, fui preso. Então, eu já corri riscos na vida consideráveis. Já teve astrólogo que disse que eu vou viver assim toda a minha vida. Não estou dizendo que acredito, mas não acho que se faça tudo pela razão, muita coisa eu faço pela intuição.
Perguntado sobre o mensalão, o Haddad comentou que nunca ninguém tinha perguntado ao senhor se o livro Privataria Tucana teria impacto na campanha (ver ao lado).
Vou repetir o que já disse. O livro é um lixo. Na última campanha, o PT se especializou em atacar a minha família.
O que achou da experiência da prévia?
É um exercício democrático. Os EUA têm uma tradição longa, aqui não há nenhuma. Lá tem eleição a cada dois anos para deputado, fora eleição para prefeito, governador e presidente. Os partidos são mais enraizados na sociedade. Aqui, tenho a impressão de que foi a primeira vez que se fez uma prévia de maior alcance. Acho positiva, aquece a militância para a campanha. Eu fui talvez o principal proponente de prévia no PSDB, ano passado, muito antes de pensar em ser candidato.
Por que no Brasil nunca houve essa tradição?
Fazer prévia não é fácil. Há o risco de aprofundamento das diferenças. Se não houver uma estrutura adequada, acaba sendo um tiro no pé.
A gestão Serra-Kassab foi um período único?
Acho que houve dois períodos. Quando o Kassab era meu vice, seguiu estritamente o nosso programa de governo. Até onde pôde, foi com a mesma equipe – porque alguns vieram comigo para o Estado, como o Mauro Ricardo, nas Finanças. Reeleito, Kassab montou sua administração, harmoniosa com as parcerias com o Estado.
Faria algo diferente dele?
Não sou de descartar programa de antecessores. Se eu atuasse descartando, não teria feito mais telecentros que a Marta ou dado continuidade aos CEUs. E não teria ampliado o Bilhete Único. Veja que nesses três casos não mudamos o nome, prática usual na política. Nós não fazemos isso.
O senhor é um realizador, mas também tem fama de desagregador. Como explica isso?
Creio que capacidade de realizar e de agregar andam juntas. No governo Montoro, na Prefeitura, no Ministério da Saúde, sempre formei equipes que podem ser consideradas as melhores em cada época, sem qualquer desarmonia interna. Sempre parti de uma base técnica bastante ampla. Já era economista e especialista em algumas questões de gestão pública mesmo antes de ocupar cargo.
Quando percebeu que a política era o seu caminho?
Desde criança. Lia jornais a partir dos sete anos e meus parentes dizem que eu já discutia política, ainda criança. Eu não me lembro. Aos 10 anos já era bastante informado. Quando chegou a TV, não tínhamos dinheiro para comprá-la, então eu lia jornal. Só fui ver TV quando tinha 14 anos.
A sua mãe o incentivou?
Não. Nunca ninguém incentivou. Minha família era muito modesta e despolitizada.
E a fama de hipocondríaco…
Não sou, mas tenho fama. Do ponto de vista político, não é ruim, não. Toda a população achava divertido ter um ministro da Saúde hipocondríaco. Não sei de onde vem essa fama. Sou cuidadoso, mas não gosto de ficar tomando remédio.
Não gosta de hospital?
Não. Eu visitei muito hospital, unidades novas de saúde, lidei com questões importantes de saúde pública no Brasil, mas se ver alguém aplicar uma injeção me dá tontura. Quando fui tirar sangue, jamais fui capaz de olhar.
O que gosta de fazer quando não está trabalhando?
Ficar com meus netos e ir ao cinema. E quando posso, viajar. O que é dificílimo. Ir pro exterior para trabalhar é fácil, mas lazer puro é difícil.
No cinema tem um gênero preferido? Viu Tudo pelo Poder?
Achei regular. O filme é meio simplista, mas gostei. Gosto de filme papo-cabeça, de faroeste, de comédia, enfim, de todo tipo de filme desde que seja um bom espetáculo.
E música?
Gosto de música clássica, mas também de MPB. Lembra do (senador do PSDB) Artur da Távola? Uma vez nós passamos uma tarde, em que o plenário não conseguia se reunir, na minha sala vendo quem sabia mais letras de músicas do Orlando Silva. Empatou. O Artur era um musicólogo. Mas eu também conheço muito de música popular antiga.
O senhor é filho único. Isso teve alguma influência na sua personalidade?
Deve ter tido. É muito difícil sentir isso. Dizem que filho único é autocentrado porque não tem concorrente. Eu vi porque tenho dois filhos. Embora sejam dois filhos únicos, porque meu filho nasceu quatro anos depois da minha filha.
De menino, que tipo de aluno o senhor era?
Embora fosse tímido, era muito falador e não era um modelo de disciplina. Tinha boas notas em aplicação e más notas em comportamento. Mas eram coisas muito ingênuas, se você comparar com certas coisas de agora.
Se fosse dar notas a si mesmo, hoje, daria quanto de aplicação e de comportamento?
De aplicação daria nota 10. Quando tenho algo a cumprir, me dedico totalmente. E de comportamento prefiro não me dar uma nota (risos). Uma vez fui para a aula com uma dor tremenda no pé, pois tinha cortado a unha na noite anterior e cortei um pedaço da carne. Passei a noite com o dedo inflamado. Aí o professor me escolheu para declinar verbos em latim e eu disse: ‘Professor, eu não estou em condições de declinar esse verbo’. E ele: ‘Mas o que o você tem?’. Aí eu expliquei que estava com dor no dedo do pé e a sala inteira caiu na gargalhada.
Há uma crise internacional preocupando todo mundo. Como você vê o panorama?
Acho que a economia brasileira vive, há muitos anos, um processo de empurrar com a barriga a solução de seus problemas. Temos um modelo que está consumindo os preços altos das commodities. A economia está se desindustrialização, mas a população está consumindo bastante porque temos preços de commodities em alta. Só que o modelo primário exportador não é capaz de levar o Brasil, a médio e longo prazo, a um processo de desenvolvimento sustentável. Nosso desafio seria ter em 2030 uma renda por habitante semelhante, hoje, à renda dos países considerados desenvolvidos. Não será pelo caminho da economia primária exportadora que chegaremos lá.
Há pelo menos vinte anos que se bate nesta tecla.
Eu sou o que mais bateu na tecla.
Mas, e o cenário lá fora?
Não acho nada catastrófico, você pode ter surpresas. O Pedro Malan disse outro dia que em economia é difícil até prever o passado. Imagine o futuro! Estou preocupado porque a fase de bonança que vive o Brasil é transitória. Mas, do ponto de vista da economia mundial, depende muito da Europa. E qual é o nó da Europa? É que não é uma crise estritamente econômica. Se a Europa fosse um país federativo, como os EUA ou o Brasil, provavelmente não haveria esse problema. Só que eles criaram uma moeda única numa confederação. Então, o orçamento da União no Brasil é 20% do PIB, nos EUA é outro tanto, na Europa é 1% do PIB. Você não tem mecanismos de compensação. A Europa não é integrada nem no mercado de trabalho, muito menos do ponto de vista fiscal./ SONIA RACY E PAULA BONELLI
Fonte: Estadão

SERRA VENCE PRÉVIA E SERÁ CANDIDATO DO PSDB EM SÃO PAULO

É a quarta vez que o tucano disputa o cargo. Das outras, venceu uma (2004) e perdeu duas (1988 e 1996).
Com 52,1% dos votos, o ex-governador José Serra venceu neste domingo (25) a prévia do PSDB para a escolha do candidato do partido à prefeitura de São Paulo. É a quarta vez que o tucano disputa o cargo. Das outras, venceu uma (2004) e perdeu duas (1988 e 1996).
Participaram da votação 6.229 dos cerca de 20 mil filiados ao partido na cidade. O secretário estadual José Aníbal ficou em segundo na prévia, com 31,2 % dos votos. O deputado federal Ricardo Tripoli foi o terceiro, com 15,7 %.
Os aliados de Serra ficaram decepcionados com a votação. Eles queriam que o ex-governador tivesse mais de 80% dos votos para não passar a impressão de que o partido entra dividido na corrida eleitoral.
Serra deve se dedicar a partir de agora à busca por alianças. Os apoios do PSD e do PP já estão garantido. O objetivo é buscar também a aliança com o DEM, mas o partido tem exigido que, como contrapartida, os tucanos apóiem a candidatura do deputado federal ACM Neto à prefeitura de Salvador. O PV é outro alvo. O PSDB também sonha com alianças com PDT, PPS e PR.
A escolha do vice de Serra depende dessas costuras políticas. O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, sugeriu os nomes de seus secretários municipais Alexandre Schneider (PSD) e Eduardo Jorge (PV) e da atual vice-prefeita da cidade, Alda Marco Antonio (PSD).
Serra só anunciou a sua intenção de disputar a prévia do PSDB no dia 27 de fevereiro, quando faltavam apenas seis dias para a realização da eleição interna do partido. Assim que o ex-governador aceitou entrar na disputa, dois dos pré-candidatos, os secretários estaduais Andrea Matarazzo e Bruno Covas, desistiram de concorrer para apoiá-lo. Aníbal e Tripoli mantiveram as suas pré-candidaturas. Por pressão dos aliados de Serra, a prévia foi adiada por três semanas para que o ex-governador pudesse fazer campanha junto aos filiados tucanos.
Fonte: Gazeta do Povo
Informe: Edcm News

JOSÉ SERRA LIDERA EM SÃO PAULO

Deu na Folha de São Paulo

O ex-governador José Serra subiu nove pontos percentuais na pesquisa de intenção de votos para a Prefeitura de São Paulo após assumir que quer ser o candidato do PSDB na eleição de outubro.

Levantamento feito pelo Datafolha entre quinta e sexta-feira mostra Serra com 30% dos votos num cenário em que estão os principais postulantes ao cargo.

No fim do mês de janeiro, ele tinha 21%.

Em segundo fica Celso Russomanno (PRB), com 19%.

O petista Fernando Haddad obtém apenas 3%.

Serra lidera em todos os cenários em que participa.

Fonte: Carlos Skarlack 

COM ENTRADA DE SERRA NA DISPUTA, HADDAD ASSUME DISCURSO DE MUDANÇA

O pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, admitiu nesta segunda-feira, 27, após visita à região da Freguesia do Ó e Vila Nova Cachoeirinha, zona norte da Capital, que a entrada do tucano José Serra na disputa e a confirmação do apoio do PSD do prefeito Gilberto Kassab ao ex-governador o libera para encampar um discurso de mudança nesta campanha, com relação à administração da cidade. ‘Fico mais tranquilo porque vou representar melhor as ideias que acredito, está mais adequado o candidato ao discurso’, reconheceu o petista.
Haddad acredita que o eleitorado paulistano pede mudanças reais na gestão e que a cidade ‘está sintonizada com este clima’. ‘Sempre me coloquei como candidato com uma plataforma de mudança, nunca abdiquei deste discurso. Vejo que há muito subinvestimento na cidade’, afirmou. O pré-candidato disse que aposta na memória do eleitorado com relação aos investimentos das últimas administrações do PT na cidade e conta com a boa avaliação do governo federal para conquistar os eleitores. ‘Nosso horizonte é muito bom, são duas administrações com grandes realizações na cidade e um governo federal muito bem avaliado’, apontou. Segundo Haddad, sua campanha pretende resgatar a história e os projetos que foram implementados pelo seu partido na cidade.
Haddad voltou a dizer que não se surpreende com a entrada de Serra no embate eleitoral: ‘Estamos na sexta eleição do século XXI e é a quinta que ele (Serra) participará. Não vejo qual a surpresa disso.’ Segundo Haddad, a entrada do tucano no cenário eleitoral não deverá alterar a política de alianças de sua campanha. Apesar de dizer que não há problemas nos partidos da base aliada terem candidaturas próprias neste pleito – como o PMDB que lançou na Capital o deputado federal Gabriel Chalita – o PT vai insistir nas negociações com PCdoB, PSB, PDT e PR e o próprio PMDB para eventuais alianças, seja no primeiro ou segundo turno.
Ultimamente, Haddad tem mantido conversas com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que é também presidente nacional do PSB, sobre um eventual acordo em São Paulo. Haddad também tem mantido conversas regulares com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se recupera de um tratamento contra um câncer na laringe.
O petista disse que espera de todos os candidatos uma campanha com menos ataques e mais propostas e lembrou que ‘sempre frisou’ que vai conduzir uma campanha propositiva. ‘Eu penso que o cidadão nessa eleição estará com os ouvidos atentos para propostas concretas. É o que espero de todos os concorrentes. Tenho certeza de que, se não é a totalidade, a grande maioria vai se comportar desta maneira’. O pré-candidato ressaltou que o eleitorado espera uma campanha de alto nível, intelectual e ética.
Fonte:  Estadão

SERRA DESISTE DE DISPUTAR PRESIDÊNCIA EM 2014 E DEVERÁ DISPUTAR PREFEITURA DE SÃO PAULO/SP

José Serra (PSDB) e Gilberto Kassab (PSD), deverão caminhar juntos na campanha de 2012.
O ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB), teria mantido contato com o presidente nacional do PSD, o prefeito de São Paulo/SP, Gilberto Kassab, onde na ocasião teria lhe confessado que não seria candidato a presidência em 2014 e que iria disputar as prévias do PSDB para concorrer a sucessão do gestor municipal.

Além dessas afirmações que tinha comentado, José Serra (PSDB), teria ouvido do atual prefeito Gilberto Kassab (PSD), que ele juntamente com o seu partido apoiariam incondicionalmente a candidatura do tucano ao cargo de prefeito da capital paulista.

Com essa atitude de Serra, o caminho fica livre para que o Senador tucano Aécio Neves (MG), possa disputar sem muita briga interna a presidência da república em 2014. Aécio já vinha recebendo apoios importantes dentro do partido para disputar a sucessão presidêncial, como foi o caso do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que à alguns dias disse que o mineiro era o candidato natural dos tucanos.
Fonte: Caraúbas Hot News