Fonte: Correio – Extraído do blog do Zeca
Categoria: Estado
FAB FAZ LANÇAMENTO DE FOGUETE DE TREINAMENTO NO RIO GRANDE DO NORTE
Fonte: Nelder Medeiros
EX-JUIZ DA COMARCA DE UPANEMA TEM PENA APLICADA PELO TJ/RN ANULADA
ANULADA PENA DE DISPONIBILIDADE APLICADA PELO TJRN AO JUIZ DA COMARCA DE SANTO ANTÔNIO/RN
“O TJRN aplicou uma punição em procedimento de análise de sanidade mental, o que não é cabível. Ainda que se acolhesse a hipótese de insanidade, a pena jamais poderia ter sido aplicada, pois se trata de doença”, destacou o relator da ação. A Lei Orgânica da Magistratura prevê aposentadoria por invalidez ou licença de dois anos, nos casos em que a doença psíquica de magistrado é constatada como obstáculo ao exercício de sua atividade. Ao defender a anulação da disponibilidade imposta pelo TJRN, o conselheiro Munhoz acrescentou ainda que o magistrado já havia sido punido com censura em processo disciplinar e, portanto, não poderia sofrer dupla punição pelos mesmos fatos.
PESQUISA DESTACA RN EM 2º LUGAR NO ATENDIMENTO DE CRIANÇAS NA PRÉ-ESCOLA
O desafio do país é incluir esse contingente de alunos nas redes de ensino até 2016. Uma emenda constitucional aprovada em 2009 estabelece que a pré-escola é etapa obrigatória no país, assim como o ensino médio. Até então, a matrícula era compulsória apenas no ensino fundamental (dos 6 aos 14 anos). Isso significa que no prazo de quatro anos as redes municipais terão que oferecer vagas nas escolas a todas as crianças entre 4 e 5 anos – e os pais terão de matriculá-las.
Para a diretora executiva do Movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz, o crescimento da pré-escola na última década é uma conquista importante e indica que o país tem dado mais atenção à educação infantil. “Na última década, houve um aprofundamento e uma proliferação de estudos que comprovaram o impacto da educação infantil no futuro da criança. É um investimento muito rentável do ponto de vista cognitivo, do desenvolvimento social e econômico. Quanto mais cedo a criança entra na escola, maior é o retorno daquele investimento. Esses estudos tiveram espaço nas políticas públicas”, acredita Priscila.
O baixo atendimento no início da década estava ligado, inclusive, a fatores culturais: muitas famílias não consideravam importante mandar os filhos para a escola antes do ensino fundamental, já que a pré-escola era vista apenas como um espaço para a criança brincar. Apesar dos avanços, Priscila avalia que o esforço das redes municipais para incluir 1,1 milhão de crianças terá que ser maior.
“Elas são justamente as crianças mais difíceis de serem incluídas. São aquelas que vivem em local de mais difícil acesso, ou tem alguma deficiência, ou não podem ir para a escola porque são hospitalizadas, ou seja, aquelas que vivem algum tipo de vulnerabilidade”.
A presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleuza Repulho, avalia que será “muito difícil” para as redes municipais cumprir a meta de universalização da pré-escola se não houver mais investimento. Para isso, ela destaca a importância da aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê um aumento dos recursos para a área, inclusive com a participação da União. O projeto está há mais de um ano em análise na Câmara dos Deputados.
De acordo com Cleuza, o principal problema para ampliar o atendimento é a infraestrutura. “Quando falo em infraestrutura, é a construção de prédios mesmo. Os problemas vão desde encontrar um terreno para a construção, até a prefeitura conseguir bancar o custeio das escolas de educação infantil”, explica.
Os dados do Movimento Todos pela Educação são de 2010, o que significa que as crianças de 4 e 5 anos que estavam fora da escola naquele ano provavelmente já estão matriculadas no ensino fundamental e muitas chegaram a essa etapa sem cumprir a pré-escola. As prefeituras têm o movimento demográfico a seu favor, já que a tendência é que a população de 4 e 5 anos diminua nos próximos anos. Há previsão de uma queda de 22% da população nessa faixa etária entre 2010 e 2022, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entre os estados, apenas o Ceará e o Rio Grande do Norte têm taxas de atendimento na pré-escola superiores a 90%. Na outra ponta, Rondônia e o Rio Grande do Sul têm menos de 60% das crianças de 4 e 5 anos matriculadas. No total, 14 unidades da Federação têm índices de atendimento inferiores à média nacional.
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SETENTA E UMA CIDADES DEPENDEM DE CARROS-PIPA NO RIO GRANDE DO NORTE
De acordo com o coordenador da Defesa Civil do Estado, o tenente-coronel Josenildo Acioli, o único município que decretou situação de emergência por falta de água foi Jucurutu, e o pedido inclusive, já foi homologado pelo Governo do Estado. A situação de emergência parte de um decreto da Prefeitura baseado em um relatório dadefesa civil do município, que relata as condições emergenciais da cidade. A Prefeitura pode pedir o reconhecimento federal. A reportagem tentou falar com o prefeito de Jucurutu para saber se foi feita uma solicitação ao Governo Federal, mas as ligações não foram atendidas.
O coronel salientou que apesar de não existirem vários decretos de emergência, a quantidade de municípios que participam da Operação Carro-Pipa é considerável. “O procedimento para ser incluso na Operação Pipa é o prefeito enviar um ofício ao secretário nacional de Defesa Civil pedindo a operação e mandar também vários dados, como a população afetada pela estiagem”, explicou. Entre o pedido e a chegada dos carros-pipa, o tempo médio de espera é de 30 dias. Atualmente são 71 cidades participando, mas não é possível saber o tempo exato que cada uma está dependendo do abastecimento, visto que quando chove o serviço dos carros é suspenso, podendo voltar diante da necessidade.
A disponibilidade de carros-pipa tem por objetivo atender a população com a distribuição de água potável nas localidades castigadas por períodos de seca. De acordo com o coronel Geraldo Pereira de Almeida Neto, coordenador da Operação Carro-Pipa executada pela 7ª Brigada de Infantaria Motorizada do Exército, as unidade militares próximas aos municípios fazem, entre outras coisas, o reconhecimento do manancial que será usado para o abastecimento e realizam o levantamento da quantidade caminhões a serem utilizados na operação. “Nada impede que outros “pipeiros” contratados por outras instituições façam a distribuição de água”, lembrou.
É o caso de Luís Gomes, que para atender a população, a Prefeitura está junto com a Caern contratando caminhões de abastecimento. Conforme o prefeito Francisco Tadeu Nunes, desde novembro o município sofre com a seca e entrou na operação em janeiro, o que possibilitou dobrar o número de 9 para 18 carros. A cidade tem 19 reservatórios de 10 mil litros que são abastecidos pelos caminhões. Questionado sobre o motivo de ainda não ter decretado situação de emergência, o chefe do executivo disse que somente a adutora do Alto Oeste poderá resolver o problema da cidade. “O Governo já anunciou que irá retomar as obras da adutora”, completou. O período chuvoso de Luís Gomes comumente dura seis meses, sendo março a época que mais chove, o que não ocorreu este ano.