BR-110: DELTA COMEÇA A RECONTRATAR

A Delta Construção começou ontem, 10, a recontratar trabalhadores para retomar os serviços da obra da BR-110. O gestor operacional da Delta, Flávio Guedes, informa que a princípio estão sendo contratados alguns homens para trabalhar no laboratório e na topografia da obra. 
A iniciativa foi motivo de comemoração no município de Upanema, que deve ceder a maior parte dos trabalhadores. Um dos homens já convocados, que pediu para não ser identificado, disse que estava vindo para Mossoró fazer exames médicos hoje (ontem). “É a terceira vez que sou chamado pela empresa”, revela o trabalhador, mostrando o vai e vem da obra.
A contratação de mão de obra em massa, cerca de 250 pessoas, só vai ocorrer quando a obra for realmente retomada, provavelmente no próximo dia 1° de novembro. “Se tudo ocorrer bem, em novembro a empresa recebe a ordem de reinício da obra”, pondera Flávio Guedes.
Um dos entraves para o reinício dos serviços era a contratação de uma consultoria para fazer o acompanhamento, mas esse problema foi resolvido no último dia 1° de outubro.
Se realmente foi reiniciada em novembro, a obra deve ser concluída em abril de 2014, um ano e meio depois. Flávio Guedes explica que a Delta tem prazo de dois anos para concluir os serviços e que, por enquanto, apenas seis meses foram explorados. “Nesse prazo de dois anos, contam-se apenas os meses trabalhados. O tempo que ficamos parados não entra nessa soma”, explica o gestor. A obra da BR-110 foi paralisada em 18 de julho passado, seis meses depois de iniciada.
O superintendente substituto regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes no Rio Grande do Norte (DNIT/RN), José Antoniel Campos Feitosa, não confirma, mas também não descarta a data de 1° de novembro para a retomada da obra. “Vamos ter uma reunião em Mossoró no próximo dia 16, terça-feira próxima, quando teremos uma informação mais precisa”, declara Antoniel.
MAGNOS ALVES
Da Re­da­ção de Fato

DELTA MANTEVE CONTRATOS DE R$ 170 MILHÕES NA GESTÃO DO PR NO DNIT

Do Novo Jornal
A empresa Delta Construções S/A manteve R$ 170 milhões em contratos com o DNIT entre 2003 a 2010, período em que o órgão foi controlado pelo PR. A construtora é investigada pela Polícia Federal por suspeita de corrupção e envolvimento com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Das oito obras tocadas no período, apenas duas ainda não foram concluídas: o serviço de construção e adequação da BR-110, no trecho que liga Mossoró a Campo Grande, orçada em R$ 84,3 milhões; e o trabalho de manutenção da BR-304, etapa entre Natal e Angicos, avaliado em R$ R$ 44,3 milhões.
No caso da obra da BR-110, o contrato foi firmado em dezembro de 2010, quando a gestão ligada ao PR já havia sido exonerada do órgão. No entanto, a Delta venceu a licitação ainda na época em que o superintendente do DNIT era Fernando Rocha.
Na BR-304, a atual direção do DNIT, formada por técnicos concursados, identificou algumas irregularidades como a não inclusão de uma fibra vegetal que deveria ser usada como insumo no microinvestimento asfáltico. A Delta recebeu R$ 682.583,41 referente ao uso da fibra e nunca usou por um motivo simples: a fibra deixou de ser produzida em 2008, um ano antes do início do contrato, em 10 de junho de 2009.
Nessa época, o DNIT ainda era dirigido pela cúpula ligada ao deputado federal João Maia (PR) e que foi presa na operação Via Ápia, entre eles o ex-superintendente do DNIT, Fernando Rocha, e o ex-chefe de engenharia Glédson Golbery de Araújo Maia, sobrinho do deputado.
– Publicado por Robson Pires

UPANEMA NA MÍDIA

Construtora Delta em Mossoró e Região

Da Roda VIva

A notória Delta Construções (maior contratante de obras do PAC em todo o Brasil) estende os seus tentáculos ao nosso Rio Grande do Norte.

Com algum atraso, ela está iniciando as obras de pavimentação da BR-110, no trecho Mossoró-Upanema. Uma ordem de serviço chegou a ser expedida para a realização desta obra nas vésperas da eleição de 2010, depois veio a crise do Dnit, até a volta da normalidade.

Fonte:  www.lauritaarruda.com.br – Extraído do Blog do Carlos Skarlack

PR PODERÁ RETIRAR APOIO A HENRIQUE PARA PRESIDÊNCIA DA CÂMARA FEDERAL

Prestes a ser reacomodado no Ministério dos Transportes, o Partido da República ameaçou retirar o apoio à candidatura de Henrique Eduardo Alves à Presidência da Câmara dos Deputados, caso o PMDB insista com a idéia de permuta: o partido de Alves ficaria com Transportes e daria aos republicanos a Agricultura.
Não há mistério na sugestão do PMDB em trocar ministérios. A pasta do PR disporá de quase R$ 18 bilhões este ano, R$ 13 bi só para o DNIT. Já Agricultura ficou na casa dos R$ 10 bi. Além disso, são as obras de Transporte, e não Agricultura, as de maior visibilidade eleitoral. Chão pavimentado ainda dá muitos votos.
Do Nominuto.com

PLANALTO SEGURA NOMEAÇÃO DE INDICADO AO DNOCS

Publicado por Robson Pires
A coluna de Claudio Humberto informa que a Casa Civil ainda não nomeou o indicado do líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), para a direção-geral do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs). Gato escaldado, o governo submete a indicação de Emerson Fernandes Daniel Jr a rigoroso raio-x. Ele presidiu a Cia Docas do Rio Grande do Norte e hoje é um dos gerentes da Codern, órgão de planejamento do governo potiguar.
Evitando desgaste maior no relacionamento com o Planalto, Henrique Alves pediu ao vice-presidente Michel Temer para cobrar a nomeação.

DNIT NÃO TEM CONDIÇÕES DE EXECUTAR PAC, DIZ DIRETOR

Nomeado vice-chefe do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), o auditor da Controladoria-Geral da União (CGU) Tarcísio Gomes de Freitas se diz à frente de uma autarquia falida, sem condições de executar suas principais funções. Espécie de interventor do órgão, no cargo há pouco mais de cinco meses, ele desabafa: “O Dnit não tem condições de tocar o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). O que fazem com ele é covardia”. Como diretor executivo do Dnit, o auditor concluiu em dezembro estudo que evidencia a impossibilidade de atingir as pretensões de eficiência do programa na área de Transportes. O Dnit tem hoje 2.695 servidores de carreira – menos funcionários, segundo o diretor, que o Departamento de Estradas de Rodagem de São Paulo (DER-SP), com 3,8 mil. Mais da metade do pessoal passou dos 51 anos de idade e um terço já tem ou terá, até 2016, condições de se aposentar. Para levar adiante 1.196 contratos, a maior parte integrante do PAC, seriam necessários 6,8 mil funcionários. “Como é que eu vou ter um bom ambiente de controle num órgão que gere R$ 15 bilhões e tem uma auditoria interna com 7 auditores?”, questiona o diretor executivo. Nas palavras do estudo, o Dnit leva “incríveis 300 dias” para pagar a uma empreiteira pela medição de um serviço. 
Fonte: Agência Estado

#QueremosBR110

Deputado Mineiro consulta DNIT e ouve que “pendengas jurídicas com empresa de supervisão” é o motivo da BR 110 não começar
 
* Caramuru

O nosso parlamentar Fernando Mineiro aderiu e começou a agir no movimento  #QueremosBR110. Hoje mandou notícias do seu encontro com os representantes do DNIT-RN. Segundo ele, o órgão disse que o não início das obras é por conta de “pendengas jurídicas com a contratação dos serviços de supervisão” que valerá a pechincha de mais R$ 4,5 milhões.

O nosso deputado estadual Fernando Mineiro está de parabéns e não me surpreende porque conheço a sua competência e seriedade para escavacar estas informações. Sei que continuará buscando a solução. Mas é preciso fazer ponderações sobre o anunciado a ele pelo DNIT.

Primeiro, dizer que considero R$ 4,5 milhões uma ótima remuneração para um serviço de supervisão da construção da BR 110. Segundo, que é inconcebível uma burocracia deste tamanho aonde a contratação da supervisão emperre o início da obra que ela irá supervisionar. Faz parecer que tem coisas que são feitas para darem erradas. Sorte que temos os Mineiro da vida e uma juventude vigilante para fazer o necessário acontecer. Mesmo que na pressão.

* Imagem www.mineiropt.com.br

EX-COMANDANTE DO BEC DE CAICÓ JOSÉ ERNESTO PINTO FRAXE É EMPOSSADO NO DNIT

 Publicado por Robson Pires

O governo deu posse nesta sexta-feira aos sete novos responsáveis pela diretoria colegiada do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes), inclusive os diretores geral e executivo.

Como diretor-geral, substituto de Luiz Antônio Pagot, a presidente indicou o general do exército José Ernesto Pinto Fraxe (na foto). Na diretoria-executiva, no lugar de José Henrique Sadok de Sá, Tarcísio Gomes de Freitas, cordenador-geral de auditoria da área de transportes do CGU (Controladoria Geral da União).
Na cerimônia de posse, Fraxe iniciou seu discurso declarando seu “apreço” aos quadros do Dnit.
“Os integrantes do Dnit são o patrimônio mais importante da entidade”, afirmou o general.
Segundo ele, a função mais importante da diretoria será resgatar a imagem e a credibilidade do órgão perante a opinião pública. Fraxe ainda afirmou que a ocupação da diretoria do Dnit por um militar não significa a militarização do departamento.
“Caso contrário, a ocupação do ministério da Defesa por um civil [Celso Amorim] seria a desmilitarização do exército. O poder nacional é indivisível”, disse.
Fraxe foi comandante do 1º Batalhão de Engenharia e Construção de Caicó.

SENADO APROVA QUATRO DIRETORES PARA O DNIT

Durante a ordem do dia desta quarta-feira (24), o Senado aprovou a indicação de quatro diretores para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), vinculado ao Ministério dos Transportes. Será feita comunicação à Presidência da República. 
 
O Dnit foi o primeiro a ser atingindo por denúncias de corrupção no governo de Dilma Rousseff, o que provocou a queda do então diretor-geral do órgão, Luiz Antonio Pagot, de vários outros servidores a ele subordinados, e ainda a demissão do então ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, que voltou a exercer seu mandato de senador pelo PR do Amazonas. 
Três dessas nomeações foram aprovadas de manhã na CI, à exceção de Tarcísio Gomes de Freitas, aprovado anteriormente para diretor-executivo do Dnit.Em Plenário, nesta quarta, Tarcísio Gomes, recebeu 52 votos favoráveis, oito votos contrários e uma abstenção. Ele iniciou a carreira no Exército, mas acabou ingressando, por concurso, no quadro de auditores da Controladoria-Geral da União (CGU). É formado em Engenharia Civil pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) e atuou como engenheiro da Companhia de Engenharia Brasileira na Missão de Paz no Haiti. 
Paulo de Tarso Cancela Campolina de Oliveira foi aprovado para diretor de Administração e Finanças do órgão. Teve 53 votos a favor, 11 contra, de um total de 64 votantes. 
Ao falar aos integrantes da CI, Tarso afirmou estar preparado para ajudar na modernização do Dnit com o objetivo de alçá-lo a um novo patamar de gestão, que possibilite maior controle de toda a sociedade sobre as ações do órgão.
Já o novo diretor de Infraestrutura Aquaviária, Adão Magnus Marcondes Proença, que no Plenário conseguiu 50 votos favoráveis e dez votos contrários, disse à CI que um dos problemas aparentes do setor de transportes é a Lei de Licitações (Lei 8.666/93), que “permite algumas coisas e outras não” e, segundo explicou, “engessa muitas obras”.
Por fim, Mário Dirani, aprovado para direto de Infraestrutura Ferroviária do Dnit, com a aprovação de 55 senadores e dez votos contrários, comentou que durante toda a sua vida conviveu com a área de transportes, por ser filho e neto de ferroviários. 
Dirani mencionou que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) está aumentando o modal ferroviário de forma expressiva, mas que o Dnit deverá enfrentar ainda muitos desafios na expansão da capacidade do setor, como a construção do trem de alta velocidade e a eliminação de gargalos que obrigam a redução da velocidade dos trens. 
“Feudo”
O senador Jayme Campos (DEM-MT) reforçou as advertências feitas pela manhã na Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), na qual os diretores aprovados para o Dnit foram sabatinados. Ele disse que o órgão precisa deixar de ser um “feudo político”, pois os últimos acontecimentos, disse, teriam deixado muitas dúvidas a esse respeito. 
– Que o órgão passe a fazer um trabalho moderno no transporte intermodal, principalmente no transporte hidroviário e rodoviário. Em Mato Grosso, temos a Hidrelétrica Teles-Pires Tapajós e Araguaia-Tocantins, para que o Mato Grosso continue sendo um grande celeiro e para que o produtor brasileiro tenha renda – propôs.
Cristina Vidigal / Agência Senado