DILMA NÃO SUBIRÁ NO PALANQUE DE NENHUM CANDIDATO

– Publicado por Robson Pires
A presidente Dilma Rousseff deve aproveitar a reunião do Conselho Político de hoje para relembrar um ponto já abordado por ela em uma passado recente: o fato de que não pretende subir no palanque de ninguém nas eleições deste ano. A medida, segundo assessores próximos, é para não melindrar os aliados, já que o Partido dos Trabalhadores conquistou uma base ampla.
O recado foi dado junto com outro, que também diz respeito à disputa eleitoral. Ela não vai tolerar o uso da máquina pelos aliados para viabilizar a postulação de apadrinhados nos municípios.

FIQUE DE OLHO NO CALENDÁRIO ELEITORAL

– Publicado por Robson Pires
Terminou ontem o prazo para os diretórios estaduais e municipais de partidos políticos entregarem à Justiça Eleitoral suas contas relativas ao ano passado. Os partidos que não prestarem contas ficarão inadimplentes. Com isso, terão as cotas do Fundo Partidário suspenas, enquanto o permanecer omisso quanto a essa obrigação. Até o fechamento desta edição, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ainda não havia divulgado os partidos que prestaram contas. 
No dia 9 de maio, se esgota o prazo para eleitores requererem registro eleitoral, trocarem de domicílio e fazerem alterações em seus cadastros. Em 15 de maio, os pré-candidatos ficam liberados para fazerem campanha internamente pela indicação dos seus nomes nas convenções, sem exposição midiática. A campanha deve ser restrita aos filiados de seus respectivos partidos. 
A Justiça Eleitoral tem até 5 de junho para enviar aos partidos a lista de nomes dos filiados que devem multa eleitoral, para a expedição dos certificados de quitação. A partir de 10 de junho, um domingo, estão liberadas as convenções partidárias, que vão definir os nomes que disputarão as eleições, como também as coligações que serão formadas.
Na mesma data, as emissoras de rádio e de televisão ficam proibidas de transmitir programas apresentados ou comentados por candidatos escolhidos em convenção. Neste dia, os feitos eleitorais ganharão prioridade para a participação do Ministério Público e dos juízes de todas as justiças e instâncias, ressalvados os processos de habeas corpus e mandados de segurança. 
Em 11 de junho, se não fixado por lei, caberá a cada partido político fixar o limite de gastos de campanha para os cargos em disputa e comunicá-lo, no pedido de registro de seus candidatos, à Justiça Eleitoral. O prazo para as convenções partidárias termina no dia 30 de junho. Em 1º de julho, as emissoras de rádio e televisão ficam proibidas de fazer qualquer tipo de ação que favoreça algum candidato. 
As propagandas eleitorais serão liberadas a partir do dia 6 de julho, data a partir da qual os candidatos, os partidos políticos e as coligações poderão realizar comícios e utilizar aparelhagem de sonorização fixa, das 8 às 24 horas. Também serão liberadas as propagandas na internet. No dia 7 de julho, os gestores públicos ficarão impedidos de nomear ou exonerar funcionários. Em 10 de julho acaba o prazo para os candidatos requererem registro de candidatura.
No dia 21 de agosto, começará o horário gratuito de propaganda eleitoral obrigatória nas emissoras de rádio e da televisão. A partir de 22 de setembro, nenhum candidato, membro de Mesa Receptora e fiscal de partido poderão ser detidos ou presos, salvo em flagrante delito. No dia 2 de outubro, a regra será aplicada para todos os eleitores. 
A campanha eleitoral no rádio e na televisão terminará no dia 4 de outubro, último dia também para propaganda política mediante reuniões públicas ou promoção de comícios e utilização de aparelhagem de sonorização fixa entre as 8 e as 24 horas. A data limite também vale para debates eleitorais, que poderão se estender até às 7 horas do dia 5. A eleição será realizada em 7 de outubro.

LARISSA ROSADO RECEBERÁ APOIO OFICIAL DE CINCO PARTIDOS NO PRÓXIMO SÁBADO

Publicado por Robson Pires
A pré-candidatura a prefeito de Mossoró da deputada estadual Larissa Rosado (PSB) continua ganhando novos apoios. Depois do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), agora é a vez de mais cinco legendas confirmarem apoio ao projeto.
Partido Popular Socialista (PPS), Partido Progressista (PP), Partido Humanista da Solidariedade (PHS), Partido Republicano Brasileiro (PRB) e Partido Trabalhista Cristão (PTC) anunciarão a aliança sábado (28), às 10h, no Requinte Buffet.
O ato político reunirá presidentes municipais, estaduais e nacionais dos partidos, e ainda, outras lideranças partidárias, deputados estaduais e federais, como o presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP).
Para o presidente estadual do PPS, ex-deputado estadual Wober Júnior, o momento consolidará o projeto do partido de caminhar ao lado da pré- candidata Larissa Rosado.
“Temos certeza que esse é um projeto vitorioso. Acompanhamos o trabalho da deputada Larissa Rosado há vários anos, fomos colegas de Assembleia, e, confiamos na sua capacidade e disposição de luta por melhorias na qualidade de vida da população”, assegura.
Com o anúncio do PPS, PP, PHS, PRB e PTC, somando-se ao PTB, agora já são seis partidos componentes da aliança em torno da pré-candidatura de Larissa, que continua dialogando com outras legendas, as quais deverão confirmar apoio em breve.
Do Nominuto.com

UFERSA REALIZA DEBATE ENTRE CANDIDATOS A REITOR

A Ufersa realizará debate entre os três candidatos a reitor.

Será nesta quinta-feira, 19, às 9h da manhã no auditório Amâncio Ramalho, localizado no prédio da Reitoria, situada no Campus Leste da Ufersa Mossoró.

A Adufersa fará a mediação do debate que será divido em cinco blocos:  apresentação dos candidatos e suas propostas; perguntas da entidade acadêmicas representativas dos docentes, discentes e técnicos administrativos; debate entre os candidatos; perguntas do plenário e considerações finais dos candidatos.

Disputam a reitoria os professores José de Arimatea de Matos, Ricardo Henrique de Lima Leite e Roberto Vieira Pordeus.

A eleição está marcada para o dia 27. 

Fonte: Carlos Skarlack 

UFRN: COMPERVE DIVULGA OBRAS LITERÁRIAS PARA O VESTIBULAR 2012

O site da Comissão Permanente do Vestibular (Comperve) divulgou na manhã desta segunda-feira, 16, a lista de obras literárias indicadas aos candidatos ao Vestibular 2012 da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). As obras são utilizadas nas questões da prova de português e literatura.

Confira a lista completa:

Crônica: CRÔNICAS DE ORIGEM – Luís da Câmara Cascudo

Poesia: A ROSA DO POVO – Carlos Drummond de Andrade

Romance: CAPITÃES DE AREIA – Jorge Amado

Teatro: O SANTO E A PORCA 

Conto: ANTOLOGIA DE CONTOS – Contos brasileiros contemporâneos – Vários autores.
– Ariano Suassuna

Fonte: Canguaretama em chamas –  via Blog do Davi 

DILMA E LULA MANDAM REPRESENTANTE PARA TENTAR TIRAR CANDIDATURA DO PT EM MOSSORÓ.

Tércio Pereira anuncia que PT não vai retirar candidatura de Josivan Barbosa

O Secretário de Organização da Executiva Nacional do PT, Paulo Frateschi, vem ao Rio Grande do Norte para uma reunião com a direção local do partido.  

A reunião será em Natal, às 10h. 


De Mossoró o PT será representado pelo presidente do partido, Valdomiro Moraes, e mais Tércio Pereira, Crispiniano Neto, Gilberto Diógenes, Nelson Gregório e o pré-candidato a prefeito Josivan Barbosa.
Também participarão do encontro o presidente estadual do PT, Eraldo Paiva e o deputado estadual Fernando Mineiro. 
 

O anúncio foi feito pelo sindicalista Tércio Pereira, vice-presidente do PT local, no programa Política em Debate, da Rádio Difusora de Mossoró, apresentado pelos diretores da emissora, Paulo e Emerson Linhares com participação “deste que vos fala”, neste sábado, 14.

“Ele vem com a incumbência de fazer com que a gente mude de opinião”, antecipou Tércio Pereira.

Mas, o próprio Tércio, tratou de tranqüilizar os que defendem a candidatura de Josivan Barbosa, pré-candidato a prefeito do PT: “Nós não vamos retirar a candidatura do reitor”.

Tércio Pereira afirmou que “ele vem falar em nome do ex-presidente Lula e da presidente Dilma, dizendo que é importante que o PT de Mossoró mude de rota”.

Mas, conforme Tércio, já está decidido: “Vamos dizer que a nossa posição é firme e contrária a essa posição da direção nacional”.

Tércio Pereira também condenou a direção do PSB local: “Somos contra a toda essa pressão que o PSB está fazendo, e considero isso muito grave, que o PSB queira a todo custo o apoio do PT”.

Ele lembrou que “Nós fomos para uma disputa acirrada e lá o PT disse claramente que não quer aliança com o PSB, a não ser que a deputada Larissa Rosado retire sua candidatura e o PSB venha apoiar o reitor Josivan”.

Tércio Pereira lembrou também que “Eu fui um dos que mais defenderam uma aliança com o PSB em 2008, e fui o vice de Larissa; por isso mesmo sou contra hoje.”

Fonte: Carlos Skarlack

PT SE UNE AO PSDB EM 50 MUNICÍPIOS DE MINAS

Uma coisa a política ensina: a política nada ensina. No início do ano, o diretório do PT federal reuniu-se para deliberar sobre os mandamentos do partido para as eleições de 2012. Eis o primeiro: não coligarás com com tucanos.

Pois bem. Em Minas Gerais –Estado em que nada é o que parece, sobretudo quando parece o que é— o PT vai às urnas coligado com o PSDB em 50 municípios. Em 25, há um petista na cabeça da chapa. Noutros 25, um tucano. 

Fonte: BLOG DO NOBLAT

‘NÃO É TRADIÇÃO LULA GANHAR EM SÃO PAULO’, DIZ SERRA

Salvo imprevisto, muitos acreditam que haverá um aprofundamento da polarização entre PSDB e PT nesta disputa pela Prefeitura de São Paulo. Tendo como protagonistas José Serra e Fernando Haddad, a briga não se resume a mais uma eleição municipal. O Brasil inteiro estará de olho no resultado deste pleito e tudo mais que ele possa significar.
José Serra resolveu ser candidato há menos de um mês. No início do ano, avisou que não queria mais ser prefeito. ‘Não queria, mas a necessidade de aumentar a chance de vitória foi posta pelo PSDB e por nossos aliados’, justificou em conversa com a coluna, na sua casa no bairro Alto de Pinheiros. Bastante à vontade, falou sobre tudo, até sobre seu escorregão em relação ao ‘papelzinho’. Aqui vão os principais trechos da entrevista:
Seus adversários vão explorar, na campanha, a sua saída da Prefeitura no meio do mandato. Já estão ironizando o ‘papelzinho’ que o sr. assinou. Como vai enfrentar isso?
Quando usei essa palavra eu não quis dar um tom jocoso. Mas é importante dizer que a população de São Paulo apoiou duas vezes a minha decisão. Em 2006, tive mais votos no primeiro turno para governador do que para prefeito em 2004. Em 2010, apesar de ter perdido a eleição nacional, ganhei da Dilma em São Paulo. Quem não tem nada a mostrar só pode acusar. Não funcionou duas vezes e não vai funcionar a terceira. O que nós vamos debater nesta eleição é quem pode fazer mais pela cidade de São Paulo.
O PT fará um grande esforço para entrar no Estado e na capital. O sr. vê algum perigo de uma hegemonia partidária no País, como advertiu o Sérgio Guerra?
É legítimo que o PT queira ganhar, não só a Prefeitura como o Estado. Mas é uma ambição também alimentada pelo fato de querer ser hegemônico. O PT não convive bem com a política, ele tenta controlar até os próprios aliados. O PT não ama a política no sentido de lidar com adversário e compartilhar com aliados. Não me refiro a todos, mas a estratégia petista na internet é da destruição dos adversários, não do debate.
Essa percepção da hegemonia petista foi o gatilho para sua candidatura?
Não é só isso, eu me tornei candidato também pelo gosto de poder administrar novamente a cidade. Um decisão tomada por necessidade, mas sem gosto, é uma decisão muito áspera, difícil. E tomar a decisão só por gosto, sem necessidade, é um tipo de narcisismo, que não está entre os meus defeitos.

O sr. faz análise?
Atualmente, não.
Alguém lhe deu alta?
Não, em análise nunca se tem alta. Se não, não é boa análise. Em matéria de análise sempre fui multinacional. Fiz no Chile, nos EUA e no Brasil.
Que balanço o sr. faz da última eleição? Esta vai ser mais fácil?
Pelo meu temperamento, toda eleição é difícil. Você lida com incertezas e com o espírito das pessoas, que ninguém consegue monitorar.
O Lula está apoiando um candidato em São Paulo…
Sem dúvida. Ele apoiou o Genoino em 2002, perdeu a eleição. Apoiou a Marta em 2004, perdeu. Apoiou a Marta em 2008, perdeu. Apoiou o Mercadante em 2010, perdeu. Apoiou a Dilma em 2010 e eu ganhei em São Paulo, na Capital e no interior. A tradição do Lula é não ganhar dos nossos candidatos em São Paulo. O que não significa que ele não possa ganhar um dia. Estou dizendo, apenas, que não é a tradição até agora.
O que mudou em você da última eleição para cá?
Difícil. Essa é uma pergunta que você poderia responder melhor. Você vê que eu estou, fisicamente, mais descontraído.
Quais os riscos desta vez?
Toda eleição tem um risco. Na vida pública vive-se correndo riscos, estou acostumado. Bem jovem, enfrentei riscos imensos na política estudantil. Eu era o principal dirigente estudantil do Brasil na época do golpe de 1964, por exemplo. Paguei um preço altíssimo e depois, no Chile, com o golpe militar, fui preso. Então, eu já corri riscos na vida consideráveis. Já teve astrólogo que disse que eu vou viver assim toda a minha vida. Não estou dizendo que acredito, mas não acho que se faça tudo pela razão, muita coisa eu faço pela intuição.
Perguntado sobre o mensalão, o Haddad comentou que nunca ninguém tinha perguntado ao senhor se o livro Privataria Tucana teria impacto na campanha (ver ao lado).
Vou repetir o que já disse. O livro é um lixo. Na última campanha, o PT se especializou em atacar a minha família.
O que achou da experiência da prévia?
É um exercício democrático. Os EUA têm uma tradição longa, aqui não há nenhuma. Lá tem eleição a cada dois anos para deputado, fora eleição para prefeito, governador e presidente. Os partidos são mais enraizados na sociedade. Aqui, tenho a impressão de que foi a primeira vez que se fez uma prévia de maior alcance. Acho positiva, aquece a militância para a campanha. Eu fui talvez o principal proponente de prévia no PSDB, ano passado, muito antes de pensar em ser candidato.
Por que no Brasil nunca houve essa tradição?
Fazer prévia não é fácil. Há o risco de aprofundamento das diferenças. Se não houver uma estrutura adequada, acaba sendo um tiro no pé.
A gestão Serra-Kassab foi um período único?
Acho que houve dois períodos. Quando o Kassab era meu vice, seguiu estritamente o nosso programa de governo. Até onde pôde, foi com a mesma equipe – porque alguns vieram comigo para o Estado, como o Mauro Ricardo, nas Finanças. Reeleito, Kassab montou sua administração, harmoniosa com as parcerias com o Estado.
Faria algo diferente dele?
Não sou de descartar programa de antecessores. Se eu atuasse descartando, não teria feito mais telecentros que a Marta ou dado continuidade aos CEUs. E não teria ampliado o Bilhete Único. Veja que nesses três casos não mudamos o nome, prática usual na política. Nós não fazemos isso.
O senhor é um realizador, mas também tem fama de desagregador. Como explica isso?
Creio que capacidade de realizar e de agregar andam juntas. No governo Montoro, na Prefeitura, no Ministério da Saúde, sempre formei equipes que podem ser consideradas as melhores em cada época, sem qualquer desarmonia interna. Sempre parti de uma base técnica bastante ampla. Já era economista e especialista em algumas questões de gestão pública mesmo antes de ocupar cargo.
Quando percebeu que a política era o seu caminho?
Desde criança. Lia jornais a partir dos sete anos e meus parentes dizem que eu já discutia política, ainda criança. Eu não me lembro. Aos 10 anos já era bastante informado. Quando chegou a TV, não tínhamos dinheiro para comprá-la, então eu lia jornal. Só fui ver TV quando tinha 14 anos.
A sua mãe o incentivou?
Não. Nunca ninguém incentivou. Minha família era muito modesta e despolitizada.
E a fama de hipocondríaco…
Não sou, mas tenho fama. Do ponto de vista político, não é ruim, não. Toda a população achava divertido ter um ministro da Saúde hipocondríaco. Não sei de onde vem essa fama. Sou cuidadoso, mas não gosto de ficar tomando remédio.
Não gosta de hospital?
Não. Eu visitei muito hospital, unidades novas de saúde, lidei com questões importantes de saúde pública no Brasil, mas se ver alguém aplicar uma injeção me dá tontura. Quando fui tirar sangue, jamais fui capaz de olhar.
O que gosta de fazer quando não está trabalhando?
Ficar com meus netos e ir ao cinema. E quando posso, viajar. O que é dificílimo. Ir pro exterior para trabalhar é fácil, mas lazer puro é difícil.
No cinema tem um gênero preferido? Viu Tudo pelo Poder?
Achei regular. O filme é meio simplista, mas gostei. Gosto de filme papo-cabeça, de faroeste, de comédia, enfim, de todo tipo de filme desde que seja um bom espetáculo.
E música?
Gosto de música clássica, mas também de MPB. Lembra do (senador do PSDB) Artur da Távola? Uma vez nós passamos uma tarde, em que o plenário não conseguia se reunir, na minha sala vendo quem sabia mais letras de músicas do Orlando Silva. Empatou. O Artur era um musicólogo. Mas eu também conheço muito de música popular antiga.
O senhor é filho único. Isso teve alguma influência na sua personalidade?
Deve ter tido. É muito difícil sentir isso. Dizem que filho único é autocentrado porque não tem concorrente. Eu vi porque tenho dois filhos. Embora sejam dois filhos únicos, porque meu filho nasceu quatro anos depois da minha filha.
De menino, que tipo de aluno o senhor era?
Embora fosse tímido, era muito falador e não era um modelo de disciplina. Tinha boas notas em aplicação e más notas em comportamento. Mas eram coisas muito ingênuas, se você comparar com certas coisas de agora.
Se fosse dar notas a si mesmo, hoje, daria quanto de aplicação e de comportamento?
De aplicação daria nota 10. Quando tenho algo a cumprir, me dedico totalmente. E de comportamento prefiro não me dar uma nota (risos). Uma vez fui para a aula com uma dor tremenda no pé, pois tinha cortado a unha na noite anterior e cortei um pedaço da carne. Passei a noite com o dedo inflamado. Aí o professor me escolheu para declinar verbos em latim e eu disse: ‘Professor, eu não estou em condições de declinar esse verbo’. E ele: ‘Mas o que o você tem?’. Aí eu expliquei que estava com dor no dedo do pé e a sala inteira caiu na gargalhada.
Há uma crise internacional preocupando todo mundo. Como você vê o panorama?
Acho que a economia brasileira vive, há muitos anos, um processo de empurrar com a barriga a solução de seus problemas. Temos um modelo que está consumindo os preços altos das commodities. A economia está se desindustrialização, mas a população está consumindo bastante porque temos preços de commodities em alta. Só que o modelo primário exportador não é capaz de levar o Brasil, a médio e longo prazo, a um processo de desenvolvimento sustentável. Nosso desafio seria ter em 2030 uma renda por habitante semelhante, hoje, à renda dos países considerados desenvolvidos. Não será pelo caminho da economia primária exportadora que chegaremos lá.
Há pelo menos vinte anos que se bate nesta tecla.
Eu sou o que mais bateu na tecla.
Mas, e o cenário lá fora?
Não acho nada catastrófico, você pode ter surpresas. O Pedro Malan disse outro dia que em economia é difícil até prever o passado. Imagine o futuro! Estou preocupado porque a fase de bonança que vive o Brasil é transitória. Mas, do ponto de vista da economia mundial, depende muito da Europa. E qual é o nó da Europa? É que não é uma crise estritamente econômica. Se a Europa fosse um país federativo, como os EUA ou o Brasil, provavelmente não haveria esse problema. Só que eles criaram uma moeda única numa confederação. Então, o orçamento da União no Brasil é 20% do PIB, nos EUA é outro tanto, na Europa é 1% do PIB. Você não tem mecanismos de compensação. A Europa não é integrada nem no mercado de trabalho, muito menos do ponto de vista fiscal./ SONIA RACY E PAULA BONELLI
Fonte: Estadão

PREFEITA DE UPANEMA ABDICA DO DIREITO À REELEIÇÃO E INDICA SEU VICE, MANEZINHO, COMO PRÉ-CANDIDATO.

 Manezinho e Maristela
Foi realizada agora há tarde na residência da prefeita Maristela Freire, uma reunião com pré-candidatos a veredor do PMDB nas próximas eleições. Além de alertar aos pré-candidatos que o partido só permite ser candidato aqueles que participarem ou participaram de um curso promovido pelo partido, a prefeita Maristela fez uma grande revelação: não será candidata a reeleição! 


Maristela disse que problemas de saúde têm impedido que ela desempenhe algumas atividades que exigem esforço físico, por isso, não deverá enfrentar uma campanha eleitoral que notoriamente exige muito de um candidato. 

Outro importante anúncio feito pela prefeita foi que na opinião dela, o candidato do partido deveria ser seu vice-prefeito, Manezinho. Maristela fez questão de dizer que era a opinião particular dela, em virtude da amizade, lealdade e competência de Manezinho, mas que o partido estava a vontade para indicar outro se os membros quisessem. O presidente do diretório municipal do PMDB, Dorian Freire endossou a indicação da prefeita e disse que sem dúvida, Manezinho é o melhor nome para disputar as eleições desse ano. Citou o trabalho de Manezinho ao longo de vários anos no partido e afirmou que ele terá total apoio do partido para trabalhar sua candidatura. Depois dos discursos de apoio ao nome de Manezinho por parte de vários membros do partido, o vice-prefeito Manezinho usou da palavra para agradecer a todos pela confiança em seu nome. Disse que pessoalmente, estava disposto a aceitar a indicação, mas antes precisava conversar com sua família,amigos e correligionários, para depois dar uma resposta definitiva. “Agradeço o apoio de todos, mas jamais sairia daqui afirmando que serei candidato sem ouvir o povo e minha família. Quero ser o candidato de todos, quero unir o grupo em torno de um objetivo, que é fazer o melhor por nossa cidade. Espero contar com o apoio de todos”, afirmou o vice-prefeito.

O blog do Anax conversou com o vice-prefeito logo após a reunião e ele foi enfático ao afirmar que as conversas com a família e correligionários deverão acontecer já, a partir de amanhã.
Fonte: Blog do Anax

PRÉ-CANDIDATO DE APODI É NOTIFICADO PELA JUSTIÇA POR PROPAGANDA ANTECIPADA

Acatando os termos de pedido formulado pela Promotoria Eleitoral na representação protocolada sob o n º 0001492.2012.6.20.0035, a Juíza Eleitoral da 35ª Zona determinou a remoção de material publicitário que caracterizava propaganda eleitoral antecipada em prol de virtual candidato ao cargo de prefeito municipal de Apodi.

O Ministério Público Eleitoral constatou que estava ocorrendo na cidade de Apodi a veiculação de uma campanha publicitária baseada no símbolo da “pinha”, configurando propaganda eleitoral antecipada dissimulada em prol de conhecido político local.

Conforme registros fotográficos anexados ao processo, a campanha publicitária se desenvolve mediante a distribuição, entre partidários da candidatura do “Dr. Pinheiro”, de adesivos autocolantes fixados em automóveis com a figura de um desenho da fruta denominada pinha, sendo que é muito difundida entre a população de Apodi a associação deste símbolo à imagem do representado.

A representação incluiu os nomes de diversas pessoas proprietárias de veículos que circulavam pela cidade com os adesivos da campanha publicitária, que ficaram sujeitas pela ordem judicial ao pagamento de multa diária de R$ 1 mil caso não comprovem a remoção do material.

A Promotoria Eleitoral da 35ª Zona alerta aos pretensos candidatos e à população em geral que, nos termos do artigo 36 da Lei 9.504/97, a veiculação de qualquer meio de propaganda em prol de candidaturas para as eleições de 2012 somente é permitida após o dia 5 de julho.

A violação de referida norma legal pode sujeitar o responsável pela divulgação da propaganda e o candidato beneficiário à multa no valor de R$ 5 mil a R$ 25 mil.
 
Fonte: Apodiário