IDIARN ELOGIA CAMPANHA DE COMBATE À AFTOSA E ALERTA PARA O ABATE CLANDESTINO DE ANIMAIS

Upanema foi um dos poucos municípios da Região Oeste que adquiriu as vacinas da campanha contra a febre aftosa com recursos próprios e as distribuiu para os pequenos criadores. A informação foi repassada pelo chefe doInstituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Rio Grande do Norte (Idiarn), em Mossoró, Jucélio da Silva Gameleira, durante participação nesta terça-feira (21) do programa “Gestão em foco” na FM 104,9, que contou com a participação também do secretário municipal de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, André Teixeira.

Jucélio disse que, além de Upanema, apenas Areia Branca, Governador Dix-Sept Rosado, Mossoró e Tibau, de um total de 13 municípios de sua circunscrição, fizeram a distribuição das vacinas, enquanto nos outros 08 os criadores, independente de terem pouca ou muita cabeça de gado, tiveram que comprar o medicamento para imunizar os animais.

O chefe do Idiarn também elogiou o aumento da cobertura da vacinação em Upanema na primeira etapa da campanha. “Percebemos que em algumas cidades o índice se manteve e em outras, como Upanema, houve uma elevação considerável. Inclusive, o Idiarn parabeniza a Prefeitura de Upanema e a Secretaria de Desenvolvimento Rural por disponibilizarem a vacina de forma gratuita para quem tem poucos animais e muitas vezes não pode imuniza-los por conta própria. Além de doar a vacina, a prefeitura também se empenhou em vacinar o gado e, por isso, teve o melhor índice de imunização da nossa circunscrição”, destacou Jucélio. O percentual de animais imunizados em Upanema saltou de uma média de 75% para mais de 80%.

Jucélio adiantou que o Idiarn vai fiscalizar as grandes fazendas de Upanema para garantir que os pecuaristas apliquem a vacina e mantenham a aftosa longe da cidade. “O criador que não vacinar seu rebanho não vai conseguir o GTA (Guia de Transportede Animais) para transitar com o seu animal para o abate ou venda, podendo até ter o animal apreendido e receber penalidade que vai até a alicação de multas”, alertou.

Abate – O chefe do Idiarn aproveitou para chamar a atenção para o abate clandestino de animais em Upanema. Jucélio ressaltou que o abatedouro público de Upanema funciona dentro de todas as normais sanitárias exigidas e que ele deve ser o único local para abate de animais para o consumo humano.

Júcélio relatou que o Idiarn tem dificuldade para coibir o abate clandestino por falta derecursos humanos, mas observou que se a população ajudar é possível coibir esse tipo de ação. “O abate clandestino é uma preocupação nossa, mas temos muita dificuldade para fiscalizar. Contamos com o apoio da população para nos passar informações como local, dia e horário, através do Disk Denuncia, no número (84) 3315-5595, e assim nos ajudar nesse trabalho. A denúncia é anônima e a identidade da pessoa preservada”, assegurou.

André Teixeira lembrou que o abatedouro público é o único local que garante a qualidade da carne abatida e que a população não deve consumir carne de origem desconhecida. “O abatedouro é o único local que conta com médico veterinário para avaliar se o animal está em condições ou não de ser abatido. Bem diferente do abate clandestino onde o animal e abatido independente de suas condições, muitas vezes até com doenças”, alertou.

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