FÁTIMA BEZERRA EM CAICÓ: GOVERNO OBRIGOU O RETORNO DOS PROFESSORES NA MARRA.

A deputada federal Fátima Bezerra disse ontem em Caicó que o governo do Estado foi autoritário e arbitrário ao obrigar os professores a retornarem as salas de aulas: – Os professores estão voltando de cabeça baixa. Humilhados. Nunca se viu isso. Foi a mais terrível greve da escola pública no Rio Grande do Norte. O governo obrigou os professores a voltarem pela força. Na marra. A auto-estima de todos está em baixa.

Fonte: Robson Pires

INFORMES SOBRE A POSSÍVEL GREVE NO IFRN

Prezados Colegas,

Na semana que passou, estivemos em Natal, no dia 12/07/11 (terça-feira), e dos dias 14 a 16 estivemos em Brasília. Em ambos os lugares, participamos de reuniões que tratavam do nosso indicativo de greve definido para 01 de agosto do corrente ano.

Irei fazer um breve relato dessas duas reuniões, sem descer a maiores detalhes do que lá foi vivenciado. Farei mais especificamente, um depoimento sucinto sobre o que foi deliberado durante essas duas visitas, sem fazer colocações pessoais, de forma a tornar a leitura mais rápida e não tendenciosa. Posteriormente, para os que quiserem ter um pouco mais de informação, darei mais de detalhes daquilo que presenciei e que pude perceber e ouvir, daqueles com quem conversei e ouvi através de depoimentos e falas nas reuniões. Tentarei ser o mais imparcial possível, mas estejam certos de que irei emitir opiniões próprias.

Fonte: GEVP.


PARTE SUCINTA:
Na assembléia que ocorreu em Natal, no dia 12, tudo transcorreu com tranqüilidade, e, participamos, eu e Gregório, de algumas das deliberações do grupo, inclusive votamos como representantes de Mossoró. Dentre essas deliberações, ficou acertado que se levaria à Brasília, as propostas que deveríamos apresentar ao Governo Federal, quais foram: acompanhar as propostas da Fasubra e da Andes para os Técnico-Administrativos e Docentes, respectivamente, e que se concordava com o indicativo de greve porém só se iria de fato entrar em greve após assembléias locais (de todos os campus do RN), que deverão ocorrer durante a semana pedagógica, dos dias 4 e 5 de agosto. Natal ficou de mandar representantes em um desses dois dias para reforçar as informações sobre o movimento.

Quanto a 101ª reunião plena do Sinasefe, a mesma aconteceu em um clima de certa animosidade entre alguns dos participantes. Isso porque, na plena anterior (a 100ª), havia sido solicitado que as bases (cada uma das representações sindicais) trouxessem propostas para decidir sobre o emprego de 13 ou 16 níveis entre as diversas classes salariais (informações adicionais podem ser obtidas através do material enviado em anexo ou fico a disposição para maiores esclarecimentos) das carreiras de docente e Técnico-Administrativo (TA). A base de Natal levou a proposta de acompanhar Fasubra e Andes, e foi a única que tentou explicar que o uso de 13 níveis ao invés das 16 atuais, caso o governo não sinalize para um reajuste no padrão que se pretende, pode se tornar menos vantajosa. Essa exposição de Natal criou uma celeuma que perdurou das 9:00 até as 16:30 horas na reunião do dia 15, quando por fim decidiu-se que a proposta seria a de 13 níveis, que difere da proposta da Fasubra e cria assim, na prática, duas carreiras de TA, uma para os IF´s e outras para os demais servidores do executivo. Portanto, lá ficou decidido, apesar da solicitação levada por Natal de acompanhar Fasubra e Andes, que a proposta que se levará ao governo será a do próprio Sinasefe. Além disso, e apesar dos pedidos de algumas representações de que a data da greve deveria ser adiada para algo em torno do dia 15 de agosto, também ficou acertado que a data é a já anteriormente deliberada, ou seja, o dia 01 de agosto, mesmo se sabendo que algumas bases não entrarão em greve nesse dia.

Bem, meus caros, essas são as posições mais concretas que lhes trago. Mas irei fazer, a seguir, um relato de minhas impressões sobre a reunião do Sinasefe, mesmo correndo o risco de, de certa forma, induzi-los a uma posição expressa pela minha ótica. No entanto, me sinto na obrigação de exprimir aquilo que presenciei em Brasília.

PARTE MAIS DETALHADA E COM POSIÇÕES PESSOAIS

Na minha visão (e assumo essa posição como sendo uma opinião pessoal que corre o risco de ser equivocada), o nosso sindicato é gerenciado de forma amadora. Os ideais de luta de classe estão, de fato, ali, fortemente arraigados. Porém, a forma de se fazer essa luta estão ultrapassadas (novamente reforço que essa é minha opinião pessoal).

Ao meu ver, não se deve ir para um embate, sem uma estratégia bem montada e completamente estruturada e sem se conhecer a fundo os pontos fortes e fracos do adversário. Além disso, toda negociação deve prever limites mínimos e máximos permissíveis. Já diria um antigo general chinês: “Aquele que se empenha a resolver as dificuldades resolve-as antes que elas surjam. Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas. Aquele que se ultrapassa a vencer os inimigos triunfa antes que as suas ameaças se concretizem.” (Sun Tzu – A Arte da Guerra)

Com o que está escrito acima, quero expor que acho que perdemos muito tempo para negociar nossa carreira, daí a minha visão amadora do Sindicato, que luta uma luta por vez. Já deveríamos ter uma estratégia montada e talvez ela já pudesse está sendo posta em prática sem a necessidade de uma greve. Sugiro, como estratégia futura que só agora me veio a mente após reflexões sobre as reuniões vivenciadas, que devemos buscar equiparar (se não em 100%, pelo menos em um patamar que seja fixo) nossos salários ao teto do salário dos ministros do supremo tribunal federal (isso é apenas uma idéia de estratégia, para que o nosso salário fique sempre indexado ao maior salário do governo). Dessa forma, deixaremos de ficar lutando por salário de tempos em tempos, e os sindicatos poderão se concentrar em outras ações, não menos importantes, como melhoria de qualidade de vida, melhoria do nível dos docentes, direcionamento de verbas para a educação entre outras.

Pois bem, voltando ao foca da reunião, acho que não estamos bem preparados para enfrentar o governo, porque nessa altura do campeonato só agora é que fomos decidir qual proposta levaríamos ao planalto. Além disso, a proposta não está totalmente acabada, ou seja, existem diversos gargalos que não se sabe bem ao certo como ultrapassá-los, mas a decisão da plenária é a de que iremos à luta mesmo assim.

Alguns desses gargalos são: ter-se-á duas carreiras de técnico-administrativos no executivo? Se o governo der reajuste menor do que se espera, a mudança de 16 para 13 níveis acarretará em algumas perdas, e aí como ficarão os servidores cujos vencimentos ficarão menor do que se tem hoje? Como isso não é possível, pois seria redução de salário, a tabela que se aprovou será totalmente modificada ou se fará algum arrumadinho de última hora?

Vale salientar que a proposta que se está levando é de carreira única, ou seja, a carreira do técnico-administrativo está atrelada ao do professor, isso vem trazendo algumas angústias aos docentes que não vêm isso com bons olhos. Quero frisar que, de minha parte não vejo nenhum mal, porém existe de fato alguns pontos que não se está levando em conta, por exemplo: hoje os TA de nível superior, já possuem um salário maior que o de docente, a exceção do docente com doutorado e DE. Na proposta decidida, essa situação se manterá, porém alguns dos docentes com quem conversei
, reclamam dessa situação, inclusive por que alegam que os TA só trabalham 30 horas. Por sua vez, os TA citam que se os docentes trabalhassem ao menos 30 horas, não precisariam levar trabalho para casa. É com esse clima de desunião, que estamos buscando melhorar nossas condições de trabalho? Pelo menos essa foi uma realidade que vivencie no encontro, ou seja, não estamos coesos nem solidários em nossas lutas.

Também Foi sugerido que os TA ficassem solidários com a Fasubra, mas alguns dos representates do Sinasefe não se dão bem com representante da Fasubra e preferem caminhar sozinhos. Por outro lado, de acordo com um docente do IF de São Paulo com quem conversei, o mesmo me disse que a sua base tem a intenção de caminhar junto com a Andes, porém ele também falou que a Andes não nos trata bem e não nos vê com bons olhos, achando que somos de nível inferior, mas mesmo assim prefiro negociar com aquela Associação pois somos da mesma profissão. Como vamos conseguir progredir desse jeito, se cada um se acha sempre superior ao outro, ou no mínimo acha o outro inferior? Se vamos para o embate divididos como estamos, mais fácil será de não lograrmos êxito.

Portanto, pelo que presenciei, essa é a nossa situação. Falta unidade de direção, falta lideranças mais carismáticas e motivadoras e falta, acima de tudo, planejamento e organização.

Por outro lado, coloco para que possamos pensar juntos, algumas questões:

1- Se não fizermos greve, ocorrerá, como foi dito por boa parte dos dirigentes, um enfraquecimento do movimento e daí o governo vai deitar e rolar.
2- Vale salientar que está para ser votada um projeto de lei, PLP-549, que impede o governo de reajustar os salários dos servidores por dez anos (poderá ser reposta a inflação e mais um percentual de até 2,5%), impedindo de se reestruturar carreiras e aumento com o funcionalismo. Se esse projeto for votado, não será mais possível requerermos reajustes, por dez anos.
3- Ao entrarmos em greve agora, apoiaremos o movimento da Fasubra, que já está em greve, e daí poderemos nos fortalecer mutuamente.
4- Foi levantado também que o governo pretende aumentar o valor dos cargos comissionados, ao que se chamou de cala-boca das instituições, como forma de desmobilizar o movimento, e que hoje, o salário médio de um professor federal e de um técnico administrativo da educação básica, técnica e tecnológica é um dos mais baixos do executivo.
5- Existem outras questões pelas quais também estamos lutando, mas que não levei muito em consideração até o momento, tendo em vista que a maior parte da luta é inegavelmente por melhoria salarial. Mas entre esses pontos estão melhoria no auxílio alimentação e transportes, repasse de verbas para o Pronatec e PNE, participação das categorias interessadas nas comissões do MEC, verbas para capacitação docente, para pesquisas, bolsas para alunos e outras tantas reivindicações.

Assim sendo, nobres colegas, apesar de todos os prós e contras (e parece que temos mas contras do que a favor) pensemos juntos, e ao voltarmos de nosso recesso, durante a semana pedagógica, vamos nos reunir em assembléia para decidirmos que rumo dar as nossas profissões.

Boas férias e até breve.

Fico a disposição para maiores esclarecimentos e continuarei mandando mais informações e alguns comentários.

Atenciosamente,

GOVERNO DO ESTADO ANUNCIA NOVO CONCURSO PARA PROFESSOR DO ESTADO

 A secretária adjunta de Educação, Adriana Valéria Diniz, anunciou a realização de um novo concurso para professor do Estado. Durante entrevista coletiva ela afirmou que serão oferecidas 3.500 vagas para professores e pedagogos. O concurso será realizado até o final do ano e os aprovados serão encaminhados a sala de aula já no início do ano letivo de 2012.
Durante a entrevista, a secretária fez uma avaliação do período de mais de setenta dias de greve e reconheceu os prejuízos causados pela paralisação. Foi um período muito doloroso em que toda a sociedade teve enormes prejuízos. Mas o que estamos construindo agora vai ser a base para que esta tenha sido a última greve dos professores da rede estadual. Nós precisamos acabar com essa cultura de greve e vamos começar esta construção por meio da valorização da educação e pelo diálogo permanente com os professores”.
De acordo com Adriana Diniz, o calendário será refeito de acordo com as necessidades de cada escola. Houve escolas que paralisaram as atividades durante a greve de forma parcial e outras de forma integral, e ainda escolas que se mantiveram em funcionamento totalmente.

MINISTÉRIO PÚBLICO RECOMENDA DEMISSÃO DE PROFESSORES GREVISTAS

 Os professores da rede estadual de ensino, em greve há 76 dias, podem ser demitidos se não retornarem às atividades de sala de aula no prazo máximo de 30 dias, a contar do último dia 15 – data do julgamento da ilegalidade do movimento pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte – e posterior intimação à categoria de volta ao trabalho.
A medida foi recomendada ontem pelo Ministério Público do Estado, que, numa atitude inédita, contando com a assinatura de 16 promotores de Justiça da região metropolitana de Natal e do interior do Estado, correspondentes a todas as Diretorias Regionais de Educação (Direds), assinaram uma recomendação conjunta dirigida à secretária estadual de Educação, Betânia Ramalho, com o objetivo de pressionar os professores a terminarem a paralisação.
De acordo com a promotora de Educação da 78ª Promotoria de Justiça de Natal, Carla Campos Amico, a recomendação tem base no Regime dos Servidores Públicos, que prevê demissão por abandono de emprego para o servidor que faltar ao serviço por mais de 30 dias sem justificativa. “E, nesse caso, o não regresso à sala de aula, no prazo de um mês, enseja abandono do cargo, que é passível de demissão. O que nós queremos é apenas que o Estado cumpra a sua obrigação, que é dar continuidade às aulas e garantir os 200 dias letivos para não prejudicar mais ainda os estudantes que não têm culpa pela greve”, defendeu a promotora.
Fonte:DN

ROSALBA CIARLINI CONFIRMA CORTE DE SALÁRIOS E ESTUDA CONTRATAÇÃO EMERGENCIAL DE PROFESSORES

A governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini, faz convocação aos professores que insistem na greve para voltarem às salas de aula e diz que decisão da Justiça é para ser cumprida.

A fala da governadora aconteceu nesta sexta-feira (15), em solenidade do programa Justiça na Praça, em Parnamirim. Rosalba Ciarlini lembrou que a greve foi declarada abusiva e ilegal pela unanimidade dos juízes do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte e que, diante disso, não há como o Governo negociar mais.

Segundo Rosalba, a posição do Governo está clara e mantida, já existindo, inclusive, o cumprimento do Piso Nacional de Salário para todos os professores.

Com relação ao corte de ponto e desconto de salários dos professores grevistas, a governadora afirmou: “Vamos descontar os dias parados. Só vai receber quem trabalhar”.

O Governo do Estado vai cumprir não apenas a decisão judicial que saiu na quinta-feira (14), mas também o direito do aluno. E para isso, está estudando a contratação emergencial de professores. “Estamos estudando uma solução para que o direito do aluno seja respeitado. Vamos valorizar o estudante e o professor que está trabalhando”, disse Rosalba Ciarlini.

A presidente do Tribunal de Justiça, desembargadora Judite Nunes, definiu sua posição no assunto com a seguinte frase: “Decisão de Justiça não se discute. Cumpre-se”.

O Governo do Estado anuncia calendário de reposição de aulas, garantindo os 200 dias letivos, já a partir de segunda-feira (18).

ROSALBA CONFIRMA CORTE DE SALÁRIOS E PODE CONTRATAR PROFESSORES

Publicado por Robson Pires

A governadora Rosalba Ciarlini aproveitou a solenidade do programa Justiça na Praça, em Parnamirim, nesta sexta-feira, 15, para convocar os professores a retornarem às salas de aula. “Decisão da Justiça é para ser cumprida”, afirmou a governadora, lembrando que o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), considerou a greve abusiva e ilegal.
Diante disso, a governadora disse que não há como negociar mais. A posição do Governo está mantida, já havendo, inclusive, o cumprimento do piso nacional de salário para todos os educadores. “Vamos descontar os dias parados. Só vai receber quem trabalhar”, adiantou a governadora, em entrevista aos jornalistas.
O Governo do Estado vai cumprir não apenas a decisão judicial que saiu nesta quinta-feira, 14, mas também o direito do aluno. E para isso, está estudando a contratação emergencial de professores. “Estamos estudando uma solução para que o direito do aluno seja respeitado”, insistiu a governadora, dizendo que o Governo quer valorizar o estudante e o professor que está trabalhando. O Governo vai anunciar um calendário de reposição de aulas, garantindo os 200 dias letivos.

GREVE: BETÂNIA RAMALHO COBRA 200 DIAS LETIVOS E PEDE FISCALIZAÇÃO DE PAIS E CONSELHO ESCOLAR

Publicado por Robson Pires

A Secretaria de Estado da Educação e da Cultura está tomando todas as providências para o reinício das aulas para garantir o direito do aluno, estabelecido por lei federal, aos 200 dias letivos e às 800 horas/aula anuais.
“Nosso foco será sempre no aluno. O sistema de ensino existe para oferecer Educação de qualidade e o cumprimento do calendário de 200 dias letivos. Estamos convocando todos os professores à volta às aulas.
Convocamos também aos pais e aos conselhos escolares para acompanharem o cumprimento do calendário escolar. Garantir o direito do aluno ter os 200 dias letivos é dever de todos nós – Secretaria de Educação, pais, gestores escolares, conselhos escolares, estudantes, e educadores do Rio Grande do Norte”, afirma a secretária de Estado da Educação e da Cultura, professora Betânia Ramalho.
A greve que se estendeu por 73 dias traz transtornos aos alunos que durante esse período foram privados da normalidade das aulas e terão agora que se esforçar ainda mais para ter direito ao conteúdo que não foi ministrado.

AMANDA GURGEL: PROFESSORA DO RN RECUSA PRÊMIO DE EMPRESÁRIOS

EDUCADORA POTIGUAR, AMANDA GURGEL
A professora Amanda Gurgel se recusou, no sábado (2), a receber um prêmio oferecido em sua homenagem pela associação Pensamento Nacional de Bases Empresariais. Amanda ficou conhecida após fazer um discurso na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte a respeito da situação da educação no estado — o vídeo de sua fala foi acessado por mais de um milhão de internautas no YouTube. A organização havia dedicado a ela o prêmio 2011 na categoria “educador de valor”. Em sua justificativa, Amanda destacou que, “embora exista desde 1994, esta é a primeira vez que esse prêmio é destinado a uma professora”. A premiação, segundo ela, já foi concedida “à Fundação Bradesco, à Fundação Victor Civita (editora Abril), ao Canal Futura (mantido pela Rede Globo) e a empresários da educação”.
“Em categorias diferentes também foram agraciadas com ele corporações como Banco Itaú, Embraer, Natura Cosméticos, McDonald’s, Brasil Telecon e Casas Bahia, bem como a políticos tradicionais como Fernando Henrique Cardoso, Pedro Simon, Gabriel Chalita e Marina Silva. A minha luta é muito diferente dessas instituições, empresas e personalidades”, justificou a professora.
Amanda Gurgel — que em seu discurso na Assembleia se queixou do salário que recebe como professora e da situação do sistema de ensino no país — disse que seus projetos são “diametralmente diferentes daqueles que norteiam o PNBE”. O grupo é mantido por empresários paulistas e, segundo ela, está comprometido apenas com “a economia de mercado”, “a mercantilização do ensino e o modelo empreendedorista”.
Entre as reivindicações da professora, manifestadas em seu site pessoal, estão a valorização do trabalho docente e a elevação para 10% da destinação do Produto Interno Bruto para a educação. “Não quero que nenhum centavo seja dirigido para organizações que se autodenominam amigas ou parceiras da escola, mas que encaram estas apenas como uma oportunidade de marketing ou, simplesmente, de negócios e desoneração fiscal”, escreveu ela, antes de dizer que não poderia aceitar o prêmio.
Da Redação, com informações da CartaCapital
Por Adriano Ferrarez
Retirado do blog da ANE

A REVOLUÇÃO DOS SEM NOÇÃO, E QUEM PAGA É A EDUCAÇÃO!

O movimento grevista dos funcionários da educação do Estado está cada vez pior, estão alienando estudantes que almejam um lugar aos holofotes e que de nada entendem para fazerem coro à falta de compromisso com a educação de fato. Esse movimento com chancelas políticas não vai dar em nada além de prejuízo para a educação de nosso Estado que já é tachado como um primo pobre da Federação, por seus baixíssimos índices de rendimento.

Se a educação de nosso Estado estivesse em um patamar elevado de qualidade, ainda assim não se justificaria estes movimentos grevistas, mas o que vemos a cada dia que passa é que essa greve só vai dar mais prejuízo a educação.
Os estudantes que estão acampados na DIRED, deveriam reivindicar a volta para as salas de aula dos estimados educadores, pois esse é o papel que a eles foi entregue, juntamente com a educação gratuita que muitos deles receberam.
Não deveriam fazer coro a esse movimento que a eles nada vai somar.
O que eles estão pedindo que não pedisse em outras épocas?
O que estão prometendo que não o prometeram antes?
Muitos desses professores grevistas nem sequer estão dando aula de qualidade para seus alunos.
E depois o que será feito?
Será que se alcançarem o que reivindicam vão trabalhar corretamente?
Será que vão fazer o que até agora não o fazem?
Será que vai valer à pena a população pagar por esses movimentos grevistas com a falta de atendimento?
Será que os professores irão ministrar aulas com mais sabedoria que antes e elevar a qualidade de ensino de nosso estado que é uma vergonha?
Será que o aumento de seus salários vai aumentar sua capacidade de ensino, ou eles vão continuar a fazer nada vezes nada?
Por que até agora nada é feito pela maioria deles.
O que vemos é estudantes sendo aprovados sem saber de nada e o mercado de trabalho excluindo-os por falta de qualidade.
Acordem caríssimos estudantes, o movimento grevista nada mais é para os estimados educadores conseguirem o que querem e ofertar para os estudantes o pior que eles têm, a falta de vontade de ministrar aula.
Fica aqui uma provocação:
Após o termino dessa fatídica greve que temos certeza que não vai mudar a qualidade de ensino de nosso Estado, gostaríamos de poder publicar aqui que os mesmos estudantes que estão fazendo coro a esse movimento sem noção, estão dentro das escolas fiscalizando a qualidade de ensino ali aplicada pelos ilustres educadores. “Por que fazer coro e depois não fiscalizar é a mesma coisa que não fazer nada além de se aparecer”.
Será que vai mudar?
Será que a educação vai alavancar e nosso índice de qualidade e vai subir ao menos uma posição no ranking nacional?
Quem viver verá!
Saudações estudantis.
 Por: Lucas Alexandre
Fonte: GEVP

PROFESSOR FALA SOBRE SUA EXPERIÊNCIA COM O USO DE BLOGS NA EDUCAÇÃO

ícone dica da semana 
A utilização de ferramentas digitais em sala de aula vem se tornando uma prática cada vez mais comum entre os educadores. E nesse universo virtual, os blogs estão entre os mais adotados. Seja pela facilidade de criação e gerenciamento dos mesmos, seja pelos benefícios que podem propiciar como instrumentos pedagógicos. Além de tornar o aprendizado mais dinâmico e as aulas mais atrativas, o uso de blogs também facilita o compartilhamento de ideias, a troca de materiais e informações, bem como aproxima alunos e professores que podem discutir temas variados sem que estejam no mesmo espaço físico.
Pensando nisso, o Blog Educação selecionou como dica da semana o vídeo de uma palestra ministrada pelo professor de Física, Sérgio Lima, que aborda o uso de blogs no ambiente educacional.
Na palestra, o professor fala sobre as formas de utilização da ferramenta e chama a atenção para o fato de que não adianta adotar novas tecnologias para fazer o mesmo que se fazia antes. É preciso se ajustar à nova realidade.
O vídeo é um pouco longo, mas vale a pena ser visto, pois mesmo tendo sido produzido em 2009 continua bastante atual. Por isso, fica como sugestão para esses dias de feriado prolongado. Para assisti-lo clique na figura abaixo:
Com informações do Blog Ensino de Química (http://ensquimica.blogspot.com)