A chegada do Enem digital e da “escola nas nuvens”

Por Lélia Chacon 
 

O Ministério da Educação planeja ter um Enem informatizado em dois ou três anos. Na semana passada, o Inep, responsável pela aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio, abriu um edital para universidades públicas e institutos federais de educação profissional participarem da ampliação do banco de questões da prova.
O objetivo é ter um número suficiente de questões para duas edições do exame ao ano. Hoje são cerca de 10 mil questões no Banco Nacional de Itens (BNI) do Enem. O Inep quer chegar a 100 mil para lançar o Enem digital, quando os candidatos farão a prova em computadores.
Um desafio e tanto. Do lado do Inep, dá para imaginar o tamanho da encrenca tecnológica e logística capaz de assegurar condições de segurança ao exame. Do lado dos estudantes, a prova passa a exigir habilidades mínimas em tecnologias da informação para mostrar o domínio dos conteúdos do ensino médio.
Consideradas as realidades educacionais brasileiras, não seria exagero pensar em complicações com tarefas iniciais como acessar a prova eletrônica com um login e senha. Help desk!!!
Mas o futuro é esse e os estudantes têm de ser preparados para ele. Até o ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton, que veio ao Brasil participar do Fórum Mundial de Sustentabilidade, quer ver o ensino médio universalizado no país para que se ampliem o acesso e o número de matrículas nas universidades, além dos negócios com educação, é claro.
O diploma superior ajuda a desenvolver cidadania, ressaltou ele, mesmo que essa graduação não seja decisiva para muitos empregos do século 21. Para entrar no mercado de trabalho pode não ser mesmo, mas para crescer profissionalmente a história é outra. Nas duas situações, no entanto, essencial nestes tempos é a educação digital. De professores e alunos, dentro e fora da escola.
O uso de tecnologias na educação para melhorar a aprendizagem tem sido alvo de várias iniciativas – governamentais, de ONGs, universidades, institutos e fundações empresariais. Uma delas é o Prêmio Educadores Inovadores, projeto educacional da Microsoft desenvolvido desde 2006 com parceiros como Instituto Ayrton Senna, Universidade Estadual de Londrina e PUC-SP, entre outros.
Na última edição, de 2010, dois professores de uma escola estadual de Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo, chegaram à etapa mundial do concurso e conquistaram o segundo lugar com o projeto Escola nas Nuvens, criado depois que a escola enfrentou problemas com a perda de dados informatizados arquivados em pen-drivers, CDs ou DVDs.
Todo o material didático e também dos alunos foi então armazenado na internet a partir do conceito de computação em nuvem, base da proposta.
A tecnologia melhorou o ensino e o ambiente escolar, diz a professora Adriana Silva de Oliveira, porque também envolveu a criação de um blog e uso de redes como Facebook e Twitter, gerenciados pelos alunos com a participação dos professores. Todos, incluindo a família dos estudantes, podem acompanhar, “nas nuvens”, as atividades da escola.
Lélia Chacon é jornalista e editora do site e revista Onda Jovem, do Instituto Votorantim
Fonte: O artigo foi publicado, originalmente, no jornal Brasil Econômico no dia 04 de abril de 2011.

Estão abertas as inscrições para a 33ª Olimpíada Brasileira de Matemática

Professores e alunos interessados em participar da 33ª Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) têm até o dia 30 de abril para se inscrever. A competição, que é realizada desde 1979, é dirigida a estudantes de instituições públicas e particulares, do sexto ao nono ano do ensino fundamental, ensino médio e graduação.
A olimpíada é um projeto conjunto da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática (INCTMat).
As escolas interessadas em participar das olimpíadas devem se cadastrar na página do projeto. Instituições de ensino públicas e particulares competem em quatro níveis: o primeiro para alunos do sexto e sétimo anos do fundamental; o segundo para oitavo e nono anos; o terceiro para o ensino médio, e o nível universitário para estudantes de graduação.
Para a primeira fase, que será realizada em 18 de junho, o professor responsável de cada escola receberá a prova enviada diretamente da Secretaria da OBM. As provas devem ser aplicadas pelos colégios participantes no sábado, às 14h (horário de Brasília). A segunda fase está marcada para 3 de setembro e a terceira e última fase para os dias 15 e 16 de outubro.
A competição desempenha um importante papel relacionado à melhoria do ensino e à descoberta de talentos para a pesquisa em matemática, como é o caso do doutorando em Matemática Samuel Barbosa Feitosa, 25 anos, que participou da olimpíada entre 2000 e 2003 no nível médio e até 2007 no universitário.
Samuel é graduado e mestre em Matemática pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e atualmente faz doutorado no Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), no Rio de Janeiro. Medalha de ouro em 2006, ele afirma que a competição o ensinou a buscar o conhecimento. “A olimpíada influenciou minha imersão em ambiente extremamente estimulante para meu espírito científico, a aprender algo que não é ensinado na escola”, disse. “Durante todo o período que estive na escola, éramos constantemente instigados a aguçar nossa curiosidade e correr atrás de informação.”
Samuel atribui à olimpíada, que na edição 2010 contou com mais de 350 mil participantes de 8.200 escolas, um papel relevante na formação do professor. “Durante os anos da minha graduação, atuei como professor em diversas escolas de Fortaleza e pude constatar a força das boas práticas educacionais oriundas do treinamento para olimpíadas. A empolgação dos alunos contagiava os professores que acabavam buscando melhores qualificações e os diretores que se aproximavam dos alunos para entenderem como melhorar o desempenho deles”, disse o doutorando.
Os resultados serão divulgados em dezembro e os vencedores serão convidados a participar da 15ª Semana Olímpica, evento a ser realizado em janeiro de 2012. Além das medalhas e prêmios, os vencedores participam do processo de seleção para formar as equipes que representam o Brasil nas diversas olimpíadas internacionais de Matemática.
Acesse a página da Olimpíada de Matemática
Fonte: MEC

Ministério da Educação vai investir R$ 600 milhões em escolas de ensino integral

Uma das metas do Plano Nacional de Educação que tramita no Congresso é que até 2020 metade das escolas públicas ofereça educação básica em tempo integral. Com foco nesse propósito, o Ministério da Educação (MEC) anunciou nesta semana que irá investir R$ 600 milhões em 15 mil escolas integrais espalhadas por todo o país.
As instituições a serem beneficiadas participam do programa Mais Educação, gerenciado pelo governo federal. O MEC repassa os recursos para as escolas investirem em aulas extras, que estendem o período escolar entre duas ou três horas. Assim, o aluno passa sete horas por dia na sala de aula. A meta é atender 32 mil escolas pelo Mais Educação até o final da gestão de Dilma Rousseff, em 2014.
Segundo o coordenador-geral de ações complementares do ministério, Leandro da Costa Fialho a verba não faz parte do grupo de repasse obrigatório do governo federal. Ou seja: o dinheiro que sai do caixa do MEC não é aquele que está guardado para fornecer transporte e comida às redes públicas de ensino, ou mesmo para pagar o Fundeb (Fundo da Educação Básica). Esses R$ 600 milhões são “transferências voluntárias” com as quais as instituições vão pagar equipamentos e pessoal específicos deste projeto específico.
Cada colégio vai gastar, em média, R$ 39 mil, diz o coordenador-geral. Para receber, a instituição que se cadastrou no programa precisa colocar, no mínimo, cem alunos nas atividades. Não há limite no número de estudantes; todos podem participar. Entre as inscritas, foram escolhidas escolas cujas notas no Ideb 2007 e 2009 (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) ficaram abaixo da meta do governo.
O objetivo do ministério é passar a conta para as prefeituras. Fialho comenta que, quando a escola entra no programa, o município coloca isso no Censo Escolar e amplia a sua fatia no Fundeb. Assim, o governo federal dá um “empurrão” para a comunidade, mas quer evitar que as entidades fiquem “viciadas”, buscando fazer com que elas caminhem com as próprias pernas. “A gente conta com uma política social que vai se autofinanciar.”
Elena Duro, representante da Unicef Argentina (Fundo das Nações Unidas para a Infância) diz que a educação integral é uma tendência na América Latina, essencial para “fortalecer os direitos humanos das crianças”. Ela estima que cada país deveria investir entre 6% e 8% do PIB (Produto Interno Bruto) para universalizar o sistema. Atualmente o Brasil investe apenas 5% do PIB em educação, mas a meta é chegar a 7% em 2014, segundo o PNE (Plano Nacional de Educação).
Como funciona
As instituições de ensino decidem como vão usar a verba e fazem a proposta para o MEC. Antes de repassar, o município precisa estar de acordo com o projeto, e o prefeito assina um termo de autorização. “A lista de gastos contempla cerca de R$ 5.000 ‘livres de custeio’, que servem para eventuais emergências”, explica o coordenador-geral.
As matérias extras não são necessariamente tradicionais, como português e matemática, mas sim, atividades que desenvolvam o potencial humano do estudante; podem ser um esporte, como natação, ou a criação de um jornal ou rádio escolar.
A contratação de pessoal fica a cargo de cada gestão. Os diretores se responsabilizam por encontrar os monitores (tutores que vão cuidar dos alunos durante as aulas extras). Cada um recebe cerca de R$ 300 como ajuda de custo, e trabalha entre 12 e 15 horas por semana. São contratados entre cinco e seis voluntários, um para cada atividade.
Clique aqui e saiba mais sobre o programa Mais Educação.
Com informações do portal R7

Matéria enviada pelo professor Dário Alessandro.

Republico matéria do site Do G1, 22/03/2011

O Ministério da Educação vai conceder bolsas de mestrado profissional a distância para professores da educação básica que lecionam em escolas públicas. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira (22). Em evento no Palácio do Planalto nesta segunda-feira (21), o ministro Fernando Haddad já havia anunciado o programa. Os docentes poderão acumular a bolsa com seus salários.
saiba mais

Segundo o MEC, a medida faz parte de um conjunto de ações para elevar a qualidade da educação básica. Concedidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), no âmbito da Universidade Aberta do Brasil (UAB), as bolsas exigem dos docentes, como contrapartida, o compromisso de continuar em exercício na rede pública por um período de cinco anos após a conclusão do mestrado. Quem não cumprir a exigência terá de devolver o dinheiro.

O benefício será liberado a cada mês de março e terá vigência máxima de 24 meses. De acordo com o MEC, há possibilidade de concessão de bolsas para mestrados presenciais, desde que sejam ministrados em cursos aprovados pela Capes e consideradas situações de interesse específico do Estado. Os critérios de seleção serão definidos pelas próprias instituições de ensino.

NOTA DO EDCM NEWS – Quero agradecer ao professor Dário por ter nos enviado essa matéria. Muito Obrigado!

Estados e municípios têm até 5ª feira, 31, para prestar contas dos gastos com merenda escolar

Termina na próxima quinta-feira, 31, o prazo para estados e municípios apresentarem a prestação de contas dos recursos recebidos do governo federal, em 2010, para a alimentação escolar. Quem não enviar a documentação ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), gestor do Programa Nacional de Alimentação Escolar, ou não comprovar a correta destinação do dinheiro, pode ficar sem o apoio financeiro federal para a merenda.
Isso não significa que os alunos vão ficar sem comida. Pela Constituição, a alimentação escolar é um dever dos três entes federados, ou seja, da União, dos estados e dos municípios. Caso o governo federal suspenda a transferência por problemas causados pelos estados ou municípios, cabe a eles fornecer a merenda com recursos próprios.
O orçamento do programa para 2011 é de R$ 3 bilhões. Os repasses são feitos mensalmente, em dez parcelas, durante o ano letivo. As duas primeiras são pagas automaticamente no início de cada ano. A partir da terceira, quem não entregar a prestação de contas tem os recursos bloqueados.
Conselhos – Além de problemas na prestação de contas, outro fator pode impedir o repasse do dinheiro: a inexistência de conselho de alimentação escolar, obrigatório a cada estado e município. Levantamento feito pelo FNDE na última sexta-feira, 25, mostra que 116 prefeituras têm conselhos com o mandato vencido e, por isso, estão impedidas de receber os recursos do programa de alimentação escolar.
O processo de prestação de contas começa no início do ano. O gestor estadual ou municipal deve juntar extratos bancários, demonstrativo sintético de execução físico-financeira e relatório de gestão do programa e encaminhá-los, até o dia 15 de fevereiro, ao conselho de alimentação escolar local.
Encarregado de acompanhar e fiscalizar a execução do programa em cada município ou estado, o conselho analisa a documentação e emite parecer aprovando ou não as contas. O parecer e os documentos da prestação de contas devem ser remetidos até 31 de março ao FNDE, que faz a análise final.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social do FNDE

Educação Integral é tema de seminário internacional em São Paulo

Data: 29 de março de 2011 14:30 até 30 de março de 2011 18:00
A Fundação Itaú Social e o Unicef promovem nos próximos dias 29 e 30 de março, em São Paulo, o Seminário Internacional de Educação Integral. Na ocasião também será realizada a cerimônia de lançamento da 9ª Edição do Prêmio Itaú-Unicef.
O educador espanhol Cesar Muñoz Jiménez e a diretora de Educação Integral do Ministério da Educação (MEC), Jaqueline Moll, estão entre os especialistas convidados. Além das palestras, o evento prevê, ainda, o lançamento da publicação “Tendências para a Educação Integral”.
O seminário acontece no Espaço APAS Centro de Conveções, localizado na Rua Pio XI, 1.200, no Alto da Lapa, região oeste da Capital. Para participar é preciso confirmar presença pelo e-mail premioitauunicef@nineoclock.com.br ou pelo telefone 0800-773-0152.
Confira abaixo a programação:
29 de março de 2011, terça-feira
14h30 – Credenciamento
15h30 – Abertura
16h00 – Palestra – Educação integral: experiências que transformam
(César Muñoz Jiménez – CIPIAU – Barcelona – Espanha, Mediação: Professora Yvelise Freitas de Souza Arco-Verde – Universidade Federal do Paraná)
17h00 – Debate
18h00 – Encerramento
19h00 – Café com apresentação do conjunto Choro das 3
21h00 – Coquetel
30 de março de 2011, quarta-feira
09h00 – Lançamento  da publicação “Tendências para Educação Integral”
10h00 – Mesa 1 – Metodologias inovadoras de integração de tempos, espaços e conteúdos
(Maria do Carmo Brant de Carvalho – CENPEC e Guillermo Alonso Angulo – IPEAAC – México. Mediação: Maria de Salete Silva – Unicef Brasil)
11h30 – Debate
12h12 – Brunch
14h00 – Mesa 2 – Educação integral: envolvimento da família e valorização dos saberes da comunidade
(Macaé Evaristo – Secretaria de Educação da Prefeitura de Belo Horizonte – MG, Elena Duto – Argentina, Carolina Crisóstomo Fernandez – Programa Puente – Chile. Mediação: Fundação Itaú Social)
15h30 – Debate
16h00 – Café
16h30 – Mesa 3 – Intersetorialidade em diálogo
(Cleuza Repulho – UNDIME, Ieda Nobre de Castro – CONGEMAS. Jaqueline Moll – Ministério da Educação, Marta Porto – Ministério da Cultura, Aidé Cançado Almeira – Ministério do Desenvolvimento Social. Mediação: Mônica Dias Pinto – Canal Futura)
18h00 – Encerramento
Com informações da assessoria de comunicação

Câmara cria comissão especial para acelerar tramitação de projeto sobre PNE

A Câmara dos Deputados acaba de criar uma comissão especial para analisar o Plano Nacional de Educação (PNE) 2011-2020. O projeto de lei estabelece 20 metas educacionais que o país deverá cumprir até o fim da década.
A criação da comissão especial vai acelerar a tramitação do projeto na Casa. A previsão inicial era que o PNE fosse apreciado pelas comissões de Finanças e Tributação e Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser enviado ao Senado. Agora, a comissão especial será a única instância de análise. O grupo será formado por 25 deputados titulares e mais 25 suplentes, indicados pelos partidos.
O projeto de lei apresentado pelo MEC é composto por 20 metas que deverão guiar as ações dos governos municipais, estaduais e federal até 2020. Entre elas estão: o aumento de matrículas na educação infantil e no ensino superior, medidas de valorização do magistério e aumento do financiamento público para o setor. As bases da proposta foram discutidas durante a Conferência Nacional de Educação (Conae) que reuniu 2 mil participantes no ano passado.
Na opinião do ministro da Educação Fernando Haddad a proposta da comissão especial é positiva. Segundo ele, o debate será mais qualificado e a tramitação mais rápida. A previsão do MEC é que o projeto seja aprovado pela Casa até o fim do primeiro semestre.
Com informações da Agência Brasil

Prêmio Viva Leitura tem inscrições abertas a partir do dia 28 de março

Data: 28 de março de 2011 8:00 até 20 de julho de 2011 18:00
A partir do próximo dia 28 de março estarão abertas as inscrições para a 6ª edição do Prêmio Viva Leitura. Integrado ao Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), o prêmio foi criado em 2006 por iniciativa do Ministério da Educação (MEC), do Ministério da Cultura (MinC) e da Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), e é realizado e patrocinado pela Fundação Santillana, com apoio do Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação) e da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação).
O programa prevê edições anuais que devem acontecer até 2016 e tem por objetivo promover a leitura no país, sendo considerado a maior premiação individual de reconhecimento à leitura no Brasil.
Os interessados em participar podem se inscrever em 3 categorias: Bibliotecas públicas, privadas e comunitárias; Escolas públicas e privadas; e Sociedade (ONGs, pessoas físicas, pessoas jurídicas, instituições de ensino superior, instituições sociais e empresas públicas ou privadas), sendo esta última passível de outorgar “Menção Honrosa” a instituições públicas ou privadas que se adequem aos critérios presentes no regulamento do programa. Este ano as inscrições permanecem abertas até o dia 20 de julho.
O processo de seleção dos vencedores levará em conta a clareza entre os objetivos e os resultados alcançados, adequação do trabalho à idade do público alvo, pertinência do projeto com as características da comunidade a que se destina, qualidade, criatividade e potencial de replicabilidade.
Mais informações sobre o regulamento e a forma de inscrição podem ser obtidas no site http://www.premiovivaleitura.org.br/ a partir do dia 29 de março.
Com informações do Consed

Educação infantil, fundamental e profissional são prioridade, diz Haddad

O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse na quarta-feira, 23 de março, que a educação infantil, o ensino fundamental e a educação profissional formam um tripé de ações, que tem o papel de alavancar o desempenho da educação no Brasil. A afirmação foi feita durante abertura dos trabalhos da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, em Brasília.
“O conjunto de ações nessas áreas compõe, hoje, a pauta prioritária do MEC”, destacou Haddad. Na educação infantil, o ministro refere-se ao Proinfância, programa de construção e reestruturação de creches e pré-escolas, que foi incluído na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2). Em relação ao ensino fundamental, os avanços são relativos ao piso nacional do magistério, de R$ 1.187 em valores atuais, e a recente liberação de bolsas de mestrado para professores da educação básica.
Sobre a educação profissional, Haddad citou o programa de concessão de bolsas para estudantes da educação profissional, o Pronatec, e informou que o projeto de Lei que institui o programa será enviado ao Congresso em breve. O ministro também lembrou de ações já em curso, como a expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica e o Brasil Profissionalizado. “Só para que os estados invistam em educação profissional, no âmbito do Brasil Profissionalizado, os recursos são de R$ 1,5 bilhões”.
Avanços
Ainda na Câmara, Haddad destacou os avanços da legislação brasileira no período de 2003 a 2010. Citou medidas como a extinção da Desvinculação dos Recursos da União (DRU) para a educação, o estabelecimento do ensino fundamental de nove anos e a criação do Fundo de Manutenção e Valorização da Educação Básica (Fundeb).
Para 2011, segundo Haddad, a principal meta referente à legislação é a aprovação pelo Congresso do projeto de Lei que institui o Plano Nacional de Educação (PNE), que vai vigorar de 2011 a 2020. Na terça-feira, 22 de março, a Câmara dos Deputados criou uma comissão especial para facilitar a tramitação do projeto.
Fonte: MEC
Crédito da foto: Wanderlei Pessoa

Estudantes brasileiros concorrem a prêmios para trabalhos contra as drogas

 
Data: 21 de março de 2011 11:00 até 25 de abril de 2011 11:00
A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) lançou cinco concursos relacionados à prevenção ao uso do crack e outras drogas. Os concursos incentivam a participação de estudantes de diferentes níveis de ensino, abordando diversas mídias e passam a fazer parte do plano integrado de enfrentamento ao crack e outras drogas. A iniciativa pretende levar à escola e à sociedade a discussão sobre a prevenção e combate, por meio da participação de crianças, adolescentes, jovens e adultos.
Arte e cultura na prevenção do uso do crack e outras drogas é o tema a ser abordado no 12º Concurso Nacional de Cartazes, para alunos do segundo ao quinto ano do ensino fundamental, e no 1º Concurso Nacional de Vídeo, abrangendo estudantes do sexto ao nono ano do ensino fundamental e aos alunos do ensino médio. O mesmo tema orienta o 9º Concurso Nacional de Fotografia e o 9º Concurso Nacional de Jingle, ambos dirigidos à população em geral.
Haverá prêmios em dinheiro em todas as categorias para os vencedores em cada região do país. O concurso de monografia dará prêmios de R$ 6 mil, R$ 4 mil e R$ 3 mil, aos três primeiros colocados. Nos demais concursos, o primeiro levará R$ 3 mil, com exceção do concurso de cartazes, que oferecerá R$ 2 mil, R$ 1,5 mil e R$ 1 mil, para os três primeiros em quatro subcategorias.
Quem está cursando o ensino superior pode participar do 10º Concurso de Monografia para Estudantes Universitários sobre a intersetorialidade como estratégia de enfrentamento ao crack.
Os trabalhos devem ser enviados até 25 de abril e os editais podem ser acessados na página do Senad.
Fonte: MEC