BANCADA EVANGÉLICA PODE BARRAR VOTAÇÃO DA LEI GERAL DA COPA POR SER CONTRA VENDA DE BEBIDAS ALCOÓLICAS DURANTE O EVENTO

O andamento da organização da Copa do Mundo em 2014 depende da aprovação da Lei Geral da Copa, que define todas as características legais do evento, e permite à FIFA, traçar estratégias junto a seus parceiros comerciais.
 
Em todos os países que o evento acontece, existe essa adequação na legislação, visto o tamanho do evento. No Brasil, porém, o Estatuto do Torcedor proíbe a venda de bebida alcoólica nos estádios, o que é um entrave para a organizadora, pois um dos maiores patrocinadores do evento é uma marca de cerveja.
A bancada evangélica, representada pelo deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) ao lado da bancada católica, formaram um grupo de aproximadamente 80 deputados que se movimentaram nos bastidores e conseguiu adiar a votação do projeto que institui as regras para a organização da Copa. O principal pedido dos cristãos no Congresso se refere à não aprovação da permissão de consumo de bebidas alcoólicas exclusiva para a Copa do Mundo.
Segundo o jornal “O Globo”, o Ministério Público já vinha tentando barrar a aprovação desse item, e agora, com as bancadas evangélica e católica pressionando o governo, é provável que a FIFA precise negociar individualmente com cada Estado a liberação do consumo de cerveja nos estádios.
Há ainda uma possibilidade de o governo aprovar o item com ressalvas, permitindo o consumo de bebida apenas em setores específicos dos estádios, como forma de prevenir violência nos estádios, assunto que tem se mostrado uma das grandes preocupações dos parlamentares.
Fonte: Gospel+

EX-SENADOR É ACUSADO DE USAR TIME DE FUTEBOL PARA LAVAR DINHEIRO

O ex-senador Luiz Estevão foi denunciado pelo Ministério Público Federal acusado de usar o Brasiliense Futebol Clube para lavagem de dinheiro.
 
De acordo com a Procuradoria, o crime aconteceu entre 2001 e 2005. O clube, fundado pelo ex-senador, foi usado por ele para ocultar bens e movimentações financeiras, segundo os procuradores. 
 
O ex-senador esteve envolvido no escândalo da construção da sede do Tribunal Regional do Trabalho em São Paulo. Ontem, a Advocacia Geral da União informou ter conseguido penhorar R$ 2,7 milhões do Grupo OK. Luiz Estevão foi cassado do Senado em 2000 por quebra de decoro parlamentar. 
 
Fonte: Informações da Folha.

RICARDO TEIXEIRA RENUNCIA À PRESIDÊNCIA DA CBF E DO COL

Dirigente alega problemas médicos e deixa entidade após 23 anos. José Maria Marin, presidente em exercício, assume efetivamente.
Por meio de uma carta lida nesta segunda-feira (12) pelo seu sucessor José Maria Marín, Ricardo Teixeira , 64 anos, anunciou oficialmente a sua renúncia da presidência da CBF. O dirigente já havia se licenciado do cargo na semana passada, por motivos de saúde, mas agora decretou a sua saída definitiva do cargo que assumiu em 1989. O dirigente também confirmou a sua demissão do cargo de presidente do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014, posto que também será assumido por Marín.
Inicialmente, Marín assumiria o cargo apenas de forma interina, mas Teixeira resolveu deixar a presidência com a justificativa de que precisa cuidar da sua saúde e ficar com a sua família. O fato é, porém, que o dirigente está saindo da CBF pela porta dos fundos depois ter o seu nome envolvido em diversas denuncias de corrupção. 
Manifestações públicas de torcedores pela saída de Teixeira do cargo se tornaram frequentes a partir do ano passado e agora, por meio de um texto bem amargurado, ele resolveu se afastar da entidade que comanda o futebol brasileiro. A sua gestão foi marcada pela conquista de dois títulos mundiais, em 1994 e 2002, e pelo vice-campeonato de 1998, na França, mas o presidente sempre esteve longe de ser uma unanimidade no cargo. 
“Eu, hoje, deixo definitivamente a presidência da CBF… Futebol em nosso país é associado a duas imagens: talento e desorganização. Quando ganhamos, exaltam o talento. Quando perdemos, a desorganização. Fiz o que estava ao meu alcance. Renunciei à saúde. Fui criticado nas derrotas e subvalorizado nas vitórias”, afirmou Marín, lendo a carta de Teixeira.
Ex-governador de São Paulo, Marín, de 79 anos, assume o cargo de presidente da CBF agora de forma definitiva pelo fato de o estatuto da CBF prever que o vice-presidente mais velho seja o substituto imediato de Teixeira. O ex-mandatário da entidade poderia ter escolhido qualquer um dos cinco vices, mas optou pelo dirigente paulista.
Fonte: Gazeta do Povo

MINISTRO DO ESPORTE: SECRETÁRIO-GERAL DA FIFA NÃO SERÁ MAIS RECEBIDO PELO GOVERNO

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, afirmou neste sábado (3) que não vai mais aceitar o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, como interlocutor da entidade com o governo brasileiro. De acordo com Rebelo, as críticas feitas por Valcke na última sexta-feira (2) – quando alegou que não havia muita coisa se mexendo no país para a realização do mundial de 2014 e que os organizados mereciam levar um “chute no traseiro”– são inaceitáveis. “O governo brasileiro não pode receber essas ofensas sem declarar inaceitáveis e não aceitará mais o secretário-geral como interlocutor da Fifa nesses assuntos”, disse o ministro, em entrevista coletiva.Contudo, ressaltou que se Valcke vier ao Brasil não será recebido pelo governo. Além disso, Rebelo disse que vai continuar a trabalhar em conjunto com a entidade máxima do futebol, mas com outro interlocutor, e garantiu que o governo vai trabalhar junto ao Congresso para a aprovação da Lei da Copa. “Não há nenhuma razão para as críticas. O Brasil tem a infraestrutura e a logística para realizar um evento dessa magnitude. Tem tradição de acolher grandes eventos. Acolherá agora a Rio + 20 e realiza todo ano os torneios das Séries A, B C e D. Então, não vejo nenhum motivo para que isso possa ser posto em questão”, concluiu.

LULA CONVENCEU RICARDO TEIXEIRA A NÃO RENUNCIAR

Blog do Menon
 
Um telefonema do ex-presidente Lula foi a última – e muito bem sucedida – cartada da dupla Ronaldo Nazário (muito mais fenômeno dentro de campo do que como dirigente do COL) e Andrés Sanches para convencer Ricardo Teixeira a não renunciar à presidência da CBF. Quando seus apelos não faziam mais efeito, pediram a Lula que ligasse para Teixeira.
 

Os argumentos de Lula foram os mesmos que estavam sendo utilizados pela dupla de cartolas: renúncia seria como uma confissão de culpa. Lula foi mais bem sucedido que Ronaldo e Andrés juntos. E Ricardo Teixeira desistiu da renúncia.

SOBERANIA EMBOSCADA PELA COPA

Lei Geral em tramitação no Congresso traz normas de proteção comercial à Fifa e prevê até criação de três tipos penais
 Brasília – É melhor deixar no armário aquela camisa do time do bairro com patrocínio de uma cervejaria artesanal que você e seus amigos planejavam usar juntos para assistir aos jogos da Copa de 2014. Há o risco de todos saírem do estádio para uma temporada de até um ano na prisão, sob a acusação de cometer o crime de “marketing de emboscada por intrusão”. O novo tipo penal não é ideia de deputados federais e senadores, mas apenas mais uma entre as exigências da Fifa para a realização do Mundial no Brasil.
Essa e outras demandas estão diluídas na proposta da Lei Geral da Copa, que deve ser votada na próxima terça-feira por uma comissão especial da Câmara dos Deputados. Será o primeiro passo para a aprovação da nova legislação, que tem sete do total de dez capítulos destinados à proteção comercial da Fifa. O pacote de medidas, muito pouco conhecido entre a população em geral, põe em xeque o conceito de soberania nacional.

Estudo da Paraná Pesquisas mostra que, praticamente, nove em cada dez curitibanos não sabem o que é a lei em discussão no Congresso (confira os dados completos do levantamento na página 3). A maioria da população ainda se revela contra a soberania da Fifa sobre o governo brasileiro. 

“O potencial de essa lei gerar problemas é quase infinito”, opina Paulo Blair, doutor em Direito Constitucional e professor da Universidade de Brasília. Segundo ele, vários dispositivos solicitados pela Fifa terão a constitucionalidade questionada no Supremo Tribunal Federal (STF). “É uma questão de igualdade e limites: e se outros eventos privados reivindicarem os mesmos benefícios legais?”, questiona o especialista.

O eixo da proposta debatida pelos parlamentares nasceu de negociações diretas entre o governo e a Fifa. O texto original foi encaminhado pelo Poder Executivo à Câmara, em 2011, e transformado em um substitutivo, elaborado pelo deputado Vicente Cândido (PT-SP). Apesar dos acordos, as principais polêmicas giram em torno de temas já regulados por leis vigentes – a venda de bebidas alcoólicas nos estádios, a responsabilização do Estado em caso de desastres naturais e a venda de meia-entrada para estudantes e idosos.

Para o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, as exigências não podem ser consideradas um atentado à soberania. “Existem os interesses comerciais, mas tudo é mediado pelas exigências que ela [Fifa] distribui. Quando o Brasil se candidatou, assumiu os compromissos que foram entregues. Nós aceitamos, assinamos isso”, disse ele durante passagem por Curitiba, no dia 13 de fevereiro.

O discurso não convence nem parte dos congressistas da base aliada. “Se isso que a Fifa quer não afeta a soberania, então não sei mais o que pode atingir”, contesta o deputado paranaense Dr. Rosinha (PT). Membro da comissão especial, o parlamentar promete brigar para que a direção do partido libere os petistas para votar como quiserem quando a matéria chegar ao plenário.

Uma das ponderações de Rebelo é que outros países que sediaram a Copa também se submeteram às ordens da Fifa. No Mundial de 2010, a propósito, 36 mulheres com microvestidos laranjas foram expulsas do estádio Soccer City, na África do Sul, durante um jogo entre Holanda e Dinamarca. Duas delas foram detidas e conseguiram ser liberadas apenas depois de pagarem uma fiança de 10 mil euros cada uma.

A acusação: a roupa continha uma pequena etiqueta de uma cervejaria que não era patrocinadora da Copa. O que só pôde ser entendido pelas autoridades sul-africanas como puro marketing de emboscada.

Proposta é discutida há cinco meses
O projeto da Lei Geral da Copa (2330/2011) foi enviado à Câmara dos Deputados pelo Poder Executivo em 19 de setembro do ano passado, quase quatro anos após a Fifa ratificar o Brasil como sede do Mundial de 2014. O texto original passou por várias modificações desde a criação, em outubro, de uma comissão especial formada por 56 parlamentares para debatê-lo. Se aprovado na próxima terça-feira, dia previsto para a votação, segue para o plenário.

Depois disso, o próximo passo será a avaliação pelas comissões permanentes do Senado, até chegar ao plenário da outra casa do Congresso. Modificações promovidas pelos senadores podem forçar uma nova apreciação por parte da Câmara – como ocorre com o projeto de lei sobre o novo Código Florestal, por exemplo. Todas as aprovações dependem apenas de maioria simples, o que não garante uma trajetória fácil para a matéria. 

Este possível “vaivém” da proposta entre Câmara e Senado não agrada nem um pouco à Fifa. Na visita que realizou ao Brasil em janeiro, o secretário geral da entidade, Jérôme Valcke, classificou a Lei Geral como a “base do sucesso na organização da Copa” e pressionou o governo para que a proposta seja sancionada até o fim de março, quando uma comitiva da Fifa, incluindo o presidente Joseph Blatter, deve voltar ao país. 

A comissão especial dos deputados realizou até agora 18 reuniões, nas quais ficou claro que a questão não será resolvida apenas como um jogo entre governo e oposição. Deputados ligados ao esporte, como o ex-jogador Romário (PSB-RJ), têm feito duras críticas às negociações com a Fifa. 

Na apresentação do primeiro substitutivo ao projeto feito pelo deputado Vicente Cândido (PT-SP), em dezembro, o ex-atleta da seleção brasileira chegou a acusar – sem comprovar – que a federação internacional já tinha vendido todos os ingressos para a Copa: “80% foram comprados por um mexicano, 5% pelo sobrinho do Blatter, 5% por um japonês e 10% por uma empresa chamada Met”, declarou na época.

A última versão do substitutivo foi apresentada no último dia 15 por Cândido. Apesar de dispor de 23 artigos a mais que o projeto encaminhado pelo governo, o texto mantém a maioria das exigências da Fifa. Dentre os pontos polêmicos, permite a venda de bebidas alcoólicas nos estádios apenas durante a Copa e impede a venda de meia-entrada para estudantes, mesmo com a aprovação do Estatuto da Juventude.

O FLUMINENSE MASSACROU O VASCO NA DECISÃO DA TAÇA GUANABARA

Imagem: “O Coco Tá Seco”
Na tarde deste domingo, comandado por um show particular do meio-campista Deco, o clube comandado por Abel Braga derrotou o rival pelo placar de 3 a 1, em confronto disputado no Estádio do Engenhão, e conquistou o primeiro turno do Campeonato Carioca depois de 19 anos. Além do experiente luso-brasileiro, que anotou um belo gol, Fred, por duas vezes, fechou o triunfo. Eduardo Costa ainda diminuiu o marcador. terra

David de alma lavada
Pelo fraco futebol apresentado pelo vasco, só mesmo uma ajuda extra para livrar o time de tamanha decepção. Acho que o vasco sentiu a falta de David mesmo, porque com Fred não tem perdão.
 
Fonte: Felipe Guerra News

BRASIL CAI MAIS NO RANKING DA FIFA, QUE TEM A VOLTA DA ESPANHA AO TOPO

A Seleção Brasileira segue em queda livre no ranking da FIFA. Na lista divulgada nesta quarta-feira pela entidade máxima do futebol, o Brasil desce mais uma posição, e agora aparece em sétimo lugar, com 1.132 pontos, ultrapassado pela Itália (1.142). Campeã do último Mundial, a Espanha havia perdido a liderança para a Holanda (1.571), mas retomou o posto, contando com 1.605 pontos. Esta é a pior colocação do Brasil em 18 anos.
Na terceira colocação segue a Alemanha (1.290), seguida agora pelo Uruguai (1.184), que obtém sua melhor posição e é o mais destacado representante sul-americano. Portugal (1.158) fecha a relação dos cinco primeiros.

Quem também cai na lista do mês de setembro é a Argentina (1.024), que ocupa agora o 10º lugar, imediatamente atrás da Croácia (1.057) e da Inglaterra (1.089). Outra tradicional seleção, a França é somente a 12ª colocada (956 pontos).