DEU NO BLOG A VERDADE: VEREADORA DE FERNANDO PEDROSA-RN RENUNCIARÁ MANDATO PARA DISPUTAR ELEIÇÃO EM LAGES-RN

Vereadora ÉRIKA (PSDB)
A vereadora Érika (PSDB) poderá renunciar o seu mandato parlamentar em Fernando Pedrosa para disputar uma cadeira no Legislativo lajense, na eleição do ano que vem. Em conversa com o nosso Blog Foco Sertanejo o esposo da vereadora é pré candidato a prefeito em Fernando Pedrosa, Daniel pereira nos adiantou que o projeto está sendo estudado com cuidado segundo Daniel, Érika deverá se filiar ao Partido Progressista (PP) do seu amigo pessoal e prefeito de Lajes Benes Leocádio. Daniel Pereira que é filho natural de Lajes de família política neste município entende que está na hora de dar sua contribuição na política lajense, elegendo sua mulher vereadora no próximo pleito eleitoral.O tucano ainda nos informou que conta com apoio de Benes no seu projeto político em Fernando Pedrosa. O pré candidato a prefeito daquele município também contará com o apoio da governadora Rosalba Ciarline (DEM) e do Ministro da Previdência Social Garibaldi Filho (PMDB). A jovem Érika vem realizando um brilhante trabalho no Legislativo Pedrolense. Lajes só tem a ganhar! Com a renuncia da vereadora Érika (PSDB) assumirá a cadeira o suplente Tiva também do PSDB. 
 
Fonte: Blog da ANE Nova Cruz – RN

[leia] Justiça Eleitoral deve cancelar 1,4 milhão de títulos irregulares

Brasília – A Justiça Eleitoral deve cancelar mais de 1,4 milhão de títulos que estão em situação irregular. Quinta-feira (14), foi o último dia para que eleitores que não votaram, nem justificaram a ausência às urnas nos últimos três pleitos, procurassem regularizar a situação. Neste ano, apenas 62.382 pessoas foram a um cartório eleitoral com esse fim.

Segundo o TSE, a maioria dos eleitores com título irregular têm entre 25 e 34 anos. A segunda faixa etária com mais títulos irregulares é entre 35 e 44 anos. Os eleitores para os quais o voto é facultativo não correm o risco de ter o título cancelado.

O levantamento ainda é preliminar, pois os cartórios têm até o dia 25 de abril para consolidar as informações e enviá-las ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os cancelamentos começam a ocorrer entre os dias 2 e 4 de maio. No dia 6 de maio, as listas, com o nome e número do título dos eleitores que estiverem nessa situação, estarão disponíveis nos cartórios eleitorais de todo o país.

Quem perdeu o prazo, mas pretende fazer a regularização, deve procurar a Justiça Eleitoral para preencher o Requerimento de Alistamento Eleitoral (RAE). Junto com o requerimento, deve ser apresentado o documento de identidade e título de eleitor. A documentação será analisada para, posteriormente, o eleitor ser incluído novamente no cadastro eleitoral.

Com o título cancelado, o cidadão pode ser impedido de obter carteira de identidade e de assumir cargo ou função pública. Também pode deixar de receber salários de função ou emprego público caso já os ocupe, além de ficar impedido de participar em concorrência pública ou administrativa, obter alguns tipos de empréstimos e qualquer documento diplomático, como o passaporte.

[leia] Mantega: cidadãos pagam custo do ajuste fiscal na Europa

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse neste sábado que a tentativa de evitar uma reestruturação da dívida na Europa resultou em uma “injusta distribuição” dos custos do ajuste fiscal. Os programas do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da União Europeia para países desse continente envolveram um “draconiano ajuste fiscal”, assinalou Mantega perante o Comitê Monetário e Financeiro Internacional (IMFC), o principal órgão executivo do organismo.

O ministro ressaltou que, “frequentemente”, esses programas fracassaram na hora de reduzir o endividamento público e as vulnerabilidades no terreno econômico e financeiro. “Resta ver se os atuais esforços para evitar o contágio nos países periféricos da zona do euro terão êxito”, assinalou Mantega, que acrescentou que “enquanto isso, os cidadãos são obrigados a suportar a carga da crise”.

Mantega indicou como “igualmente preocupante” que as economias avançadas tentem “sair da crise através da exportação por suas difíceis situações econômicas”. “As políticas monetárias ultraexpansivas dos países avançados são o principal gatilho dos males econômicos de hoje”, acrescentou o ministro brasileiro.

Por isso, ressaltou como “legítimas” as medidas de “defesa própria” adotadas pelos países receptores de fluxos, entre as quais incluiu os controles de capital, perante “as pressões inflacionárias das matérias-primas e a valorização das moedas”.

Mantega citou o Brasil e a Colômbia como exemplos de países que estão “sofrendo o impacto adverso da valorização de suas moedas em sua competitividade externa”. “Estes países já estão suportando mais do que lhes corresponde no chamado processo de reequilíbrio global. Não podem aceitar mais valorizações de suas moedas”, assegurou.

Por isso, enfatizou que os governos “devem ter flexibilidade e discrição para adotar as medidas que considerem apropriadas” e rejeitou as diretrizes do FMI que “tentam constranger as respostas perante estes fluxos de capital voláteis”. Mantega concluiu dizendo que “Brasil continuará fazendo o que considera que é necessário e adequado a suas circunstâncias para enfrentar os desafios que surgem de grandes e voláteis fluxos de capital”.

[leia] Roberto Carlos acompanha enterro da filha no Cemitério do Araçá

Roberto Carlos perdeu neste sábado, 16, a sua filha mais velha, Ana Paula, de 46 anos, que morreu em decorrência de uma parada cardíaca em circunstâncias ainda não averiguadas. Estava um fim de tarde bonito, com a lua já brilhando no céu, quando ela foi enterrada no Cemitério do Araçá, na presença da família e de fãs do rei. O cantor estava muito emocionado e seu filhos Dudu, de 42 anos, e Luciana, de 40, choravam compulsivamente.

Roberto Carlos preferiu olhar para o lado oposto ao do túmulo no momento do sepultamento, mas o sofrimento da família ainda se estenderia por mais tempo, já que o caixão teve de ser içado para fora outra vez, por volta das 17h45. Enquanto funcionários do cemitério martelavam para adaptar o caixão ao espaço reservado para ele, ao lado de onde está sepultada a mãe dela, Nice, primeira mulher de Roberto, a família, acompanhada pelos fãs, rezava sem parar.

Fátima, cunhada de Roberto — é casada com um dos irmãos do rei, Carlinhos –, falou em nome da família. “Ainda não caiu a ficha”, disse ela. “A impressão é de que vamos acordar e encontrar Ana Paula bem. Estamos anestesiados, todo mundo estava animado com a programação de comemoração do aniversário de Roberto”. Com a morte de Ana Paula, foi cancelado o show que o cantor faria no dia 19 para celebrar seus 70 anos de vida. Por fim, às 18 horas, foi concluído o selputamento e Roberto deixou o cemitério.

Na saída, um pouco mais calmo, Dudu Braga, o Segundinho, falou com a reportagem do iG. “Tenho muitas lembranças ao lado dela, me lembro de momentos felizes, a gente no Havaí pegando onda”, disse ele. “Ana era calma, serena, discreta, querida, companheira, tanto dos irmãos quanto do pai. Não tinha ninguém que não gostasse dela. Ela fará muita falta. Não é a toa que meu pai fez uma música para ela”, afirmou o filho do rei, citando a canção “Ana”.

A morte repentina de Ana Paula pegou a família toda de surpresa. O rei, que estava em São Paulo, foi avisado e se dirigiu ao apartamento da filha, em Moema. Ela passou mal durante a noite e morreu enquanto esperava socorro. De acordo com a assessoria do músico, só deu tempo de chamar o vizinho, que é médico, mas em vão.

Do apartamento da filha, Roberto cuidou pessoalmente dos detalhes do velório e do enterro.

Muito abalado, o cantor chegou por volta das 15 horas ao velório, que aconteceu no Hospital Albert Einstein, no banco do passageiro de um automóvel Escort preto. Desceu do carro obviamente consternado, de óculos escuros, e não parou para falar com a imprensa que já começava a se aglomerar no local.

Ex-mulher do cantor, Myriam Rios chegou ao hospital por volta das 16 horas. Bastante abatida, não quis falar com a imprensa nem na entrada e nem na saída do velório, cerca de uma hora depois. Nesse intervalo, chegou ao velório a cantora Wanderléa, que também entrou sem dar declaração.

Amiga da família, a publicitária Bia Aydar disse que “Roberto Carlos só chora”. Segundo a cantora Martinha, companheira do rei na época da Jovem Guarda, “Está todo mundo mundo triste com essa desagradável surpresa. Eles eram apaixonados um pelo outro, assim como Roberto é pelos outros filhos. Ele está do lado dela o tempo todo, imagina como está se sentindo. É um momento muito triste.” Filha da primeira mulher do cantor, Nice, Ana Paula sempre foi tratada como filha legítima — ele assumiu a paternidade e o nome de Roberto consta nos documentos oficiais como o pai — e era muito próxima do rei. Casada com Paulinho Coelho, músico da banda do cantor, assistia a muitos de seus shows e era a conselheira dos integrantes da banda para assuntos de moda e etiqueta. “Ela participava de todos os movimentos e opinava bastante em nosso trabalho”, contou o pianista Wanderley.

Assessora do cantor, Ivone Kassu falou que o rei pretende ficar mais uns dias em São Paulo para dar apoio aos outros filhos, Dudu e Luciana, que estão muito abalados. “O laudo da morte vai sair em 30 dias, aí saberemos o que aconteceu. No momento está todo mundo muito emocionado para entrar em detalhes”, declarou.

Quem deu a bênção ao corpo foi o padre Antônio Maria, o mesmo que deu a extrema unção para Maria Rita, a ex-mulher de Roberto que morreu em 1999 no mesmo hospital. Às 16h45, quando o cantor deixou o velório para se dirigir ao Cemitério do Araçá, estava de óculos escuros, lenço na mão, e não conseguia parar de chorar. Ainda não se sabe se Roberto Carlos estará presente à missa que está marcada para acontecer amanhã, no Rio de Janeiro, em memória de sua mãe, Lady Laura, que morreu há exatamente um ano.

[leia] Celebração do Domingo de Ramos dá início à programação da Semana Santa

Tempo de preparação, mudança e vida nova. Além de preparar o espírito para a festa maior do cristianismo, a Semana Santa propõe essa reflexão sobre como vencer tudo que mortifica o indivíduo e assim ressuscitar para uma vida de amor baseada nos ensinamento de Jesus Cristo.

Com esse sentimento de renovação, todas as igrejas de Diocese de Mossoró celebram hoje,17, a missa do Domingo de Ramos, dando início à Semana Santa. Assim como para receber o Salvador, que vinha da Galileia, o povo nativo teria cortado ramos de árvores e folhas de palmeiras para forrar o chão onde ele teria passado montado num jumento, os fiéis levarão seus ramos para as celebrações deste dia.

Nos tempos bíblicos, os ramos significam o reconhecimento de Jesus como filho de Deus. Na época, parte da população de Jerusalém que recebeu Jesus com as folhas de palmeiras o teria saudado como rei dos judeus, filho do rei Davi e messias. A alusão dos ramos representa aos paroquianos receber verdadeiramente Jesus no coração.

A programação do Domingo de Ramos tem início às 7h, na Capela de São Vicente, com a bênção e procissão de ramos. Paralelo à atividade, às 8h30, terá a benção dos Ramos dos Ramos na Praça do Seresteiro, seguida de procissão para a Catedral de Santa Luzia. Em outras paróquias haverá programações distintas para celebrar o dia.

A Semana Santa é uma das datas mais importantes do cristianismo, uma vez que relembra os últimos momentos de Jesus Cristos na Terra, onde Ele concretiza o plano de salvação com sua morte no calvário e ressurreição, no Domingo de Páscoa.

Tradicionalmente, a festa que inicia com Domingo de Ramos e tem na Sexta-feira Santa um dos momentos mais importantes. Na data é celebrada a Paixão de Cristo, onde relembra a morte na cruz por amor à humanidade. Para os cristãos, o episódio representa a prova maior do amor de Deus pela humanidade, pois Ele entregou seu filho para morrer na cruz para redimir os pecados dos homens.

O período religioso de maior relevância para os fiéis encerra no próximo domingo, com a festa ápice do cristianismo: a Páscoa do Senhor. A data celebra o que teria sido o momento crucial da Salvação da humanidade. A vitória sobre a morte, com a ressurreição de Jesus Cristo, dando a oportunidade de todos sonharem com a vida eterna.

FNDE: TERMINOU NESTA SEXTA-FEIRA (15) O PRAZO PARA PRESTAR CONTAS DO TRANSPORTE ESCOLAR

ASCOM-FNDE (Brasília) – Estados, municípios e o Distrito Federal têm até sexta-feira, 15, para apresentar ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) a prestação de contas dos recursos recebidos no ano passado pelo Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate). Quem não enviar a documentação no prazo ou não comprovar a correta utilização do dinheiro pode ficar sem os recursos do programa neste ano.
O orçamento do programa para 2011 é de R$ 644 milhões, repassados em nove parcelas, que beneficiarão cerca de 4,7 milhões de estudantes da educação básica residentes em áreas rurais e que necessitam de transporte para chegar às escolas. A primeira parcela de 2011 já foi paga.
Os recursos do programa destinam-se à manutenção de veículos, serviços de mecânica, compra de combustível e pagamento de serviços terceirizados, entre outros fins. O repasse feito pelo FNDE é suplementar e, pela legislação, cabe aos estados e municípios garantir o transporte dos estudantes das suas redes públicas de ensino.
Contas – O processo de prestação de contas é feito em duas etapas. Na primeira, as prefeituras e secretarias estaduais enviam, até 28 de fevereiro, toda a documentação (extratos bancários e o demonstrativo da execução da receita e da despesa e de pagamentos efetuados) ao conselho local de acompanhamento e controle social do Fundeb, também responsável por acompanhar e fiscalizar a aplicação do Pnate.
De posse das informações, o conselho aprova ou não as contas e faz um parecer, que é enviado ao FNDE junto com os demais documentos da prestação de contas até 15 de abril.
Fonte: SITE DO FNDE-MEC.
” Segundo quadro demostrativo no site do FNDE (Coordenação Geral de Contabilidade e Acompanhamento de Prestação de Contas), até a data de hoje (16), NOVA CRUZ-RN está com “DOCUMENTAÇÃO COM PENDÊNCIA”, referente ao PRIMEIRO ÔNIBUS, recursos repassados em 24 de novembro de 2009.  Será que mais UMA INADIPLÊNCIA?”.  Vamos FICAR LIGADOS! – ANE-RN, AMES, CPC-RN E CPC DA ANE-RN.

Fonte: Blog da ANE. Nova Cruz- RN

ECONOMIZE TEMPO E ROUPA: MUDE DE PARTIDO! OU MUDE DE VOTO! POIS VOTO NÃO TEM PREÇO, TEM SIM, CONSEQUÊNCIA!

Quando nos filiamos a um determinado partido, vem sérias exigências, certidões negativas, está em dia com o TRE, fidelidade partidária, respeito ao estatuto, etc, etc, mas na prática a realidade é outra!  Têm pessoas ou mesmos polítcos que trocam muito mais de partidos do que de roupa!  E o  POVO pergunta ? Cadê a fidelidade partidária , E o respeito ao programa do partido? Respeitamos assim o ESTATUTO?  Claro, que temos  milhares de motivos para sairmos, se precisarmos sairmos de um determinado partido, caso ele não respeite os direitos dos seus FILIADOS!  Ora bolas, muita gente reclama das igrejas, imagem com todo respeito ás igrejas, imaginem com os PARTIDOS!  Claro que temos partidos politicos, que defende a liberdade, a damocracia, etc, mas cabemos a nós eleitores termos a consciência e politização de sabermos escolhermos o MELHOR PARA GOVERNARMOS!  NÃO SÓ PARA NÓS, MAS COMO TAMBÉM PARA TODA A NOSSA SOCIEDADE!  LEMBRANDO…. VOTO NÃO TEM PREÇO, VOTO TEM CONSEQUÊNCIA!  Se Ligue!
 
Fonte: Blog da ANE – Nova Cruz – RN

Escola do interior de São Paulo se reinventa e consegue um salto no desempenho dos alunos

ícone boas práticas

Há três anos, a situação da Escola Estadual Professor João Caetano da Rocha, localizada na cidade de Itápolis, no interior de São Paulo, constrangia professores e alunos. Depois de tirar 0,61 na escala de zero a 10 do Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo (Idesp), indicador de qualidade do governo do Estado, o título de “pior escola da região” quase fez com que a unidade fechasse. A autoestima dos docentes, estudantes e da comunidade chegou perto do zero também.
Inconformados com a nota pífia, a equipe gestora e o corpo docente decidiram agir. Um plano de ação foi estruturado com metas concretas, como aumentar a participação dos pais na escola, desenvolver atividades de leitura e utilizar mais a biblioteca e o laboratório de informática. “A nota foi um chacoalhão”, afirma a vice-diretora, Isabel Cristina Sioff, responsável pela direção na época.
Isabel conta que a turma avaliada pelo Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) – prova do governo que avalia a aprendizagem dos alunos e compõem o Idesp, junto com dados de repetência e evasão – era “problemática” em termos de disciplina e a aprendizagem não foi eficiente. Havia somente uma classe de 3º ano noturno, todos os alunos trabalhavam, a maioria nas lavouras da região, e as faltas eram frequentes.
A escola passou então a controlar melhor os alunos com planilha de faltas, atrasos, pedidos de dispensa e atestados médicos. Após, três faltas ou atrasos seguidos, os pais eram avisados por telefone ou pessoalmente.
Mais que cana e casamento
Em 2008, a escola tinha apenas uma coordenadora pedagógica para cerca de 600 alunos, do 1º ano do ensino fundamental ao 3º do ensino médio. Com a chegada de uma coordenadora só para o ensino médio, um projeto focado no resgate da autoestima e nas perspectivas de futuro dos alunos começou a ser aplicado. 
Gislaine Salata entrevistou todos os alunos para saber o que eles gostavam e por quê. Perguntou de tudo, desde o time do coração ao professor preferido ou menos querido. Após ganhar a confiança dos alunos, a coordenadora passou a apresentar as possibilidades de continuação dos estudos. “Até então a perspectiva deles era muito curta: casar e ter filhos ou ir para o corte da cana e a colheita da laranja. Eu queria provar que eles poderiam mudar a realidade deles”, conta.

A coordenadora insistiu para que a turma de 2008 participasse do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Passou de sala em sala avisando os prazos, fez a inscrição dos estudantes, solicitou um ônibus à Prefeitura para levá-los aos locais de prova (a escola fica em um distrito a 11 quilômetros do centro da cidade), conferiu os resultados e até as possibilidades de bolsas de estudo – trabalho realizado até hoje. Cinco de 30 formandos conseguiram estudar em universidades particulares com bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni).
Em 2009, 11 alunos ingressaram no ensino superior e em 2010, 15 continuaram os estudos após se formar, 50% da turma. “Quando os estudantes começaram a ver que tinham perspectivas em relação ao futuro, a postura mudou em sala de aula. O Enem e o ProUni abriram as expectativas dos nossos alunos”, conta a professora de português Silvia Rapatoni Ribeiro.
Nayara dos Santos, de 15 anos, quer estudar e voltar para abrir um negócio na região onde mora para “expandir o distrito”. “Os professores nos incentivam ao máximo, fazem a gente ver o nosso sonho e querer ir além”, afirma. Roberta Bortolassi, 16 anos, aluna do ensino médio conta que aprendeu na escola a “querer mais, querer vencer na vida”.
Apesar de acharem que a escola “pega no pé”, os estudantes veem na cobrança um sinal de preocupação. “Os professores cobram muito da gente, mas é porque eles estão nos preparando para o que está por vir”, avalia João Paulo Sanita, 14 anos.
Os professores também são observados de perto e estimulados. A coordenação assiste às aulas e sugere alterações, atividades. Hoje 17 docentes da escola têm ou estão cursando especialização em educação e um é mestrando da Ufscar. A rotatividade dos professores, que era um grande problema, também diminuiu. Por estar localizada em um distrito distante do centro, muitos professores pediam remoção para outras escolas. Agora, quase todos são efetivos, com exceção dos professores de biologia, química e física, e gostam de trabalhar na escola.
No topo
Desde que o resultado do Idesp saiu, a direção da João Caetano da Rocha não para de dar entrevistas e receber parabéns de pais e políticos da cidade. A escola ficou com o segundo maior índice da rede estadual no ensino médio (5,25) e acima da meta pretendida para 2030 pelo Estado, nota 5. “É um orgulho estar lá em cima, mas o Idesp tem muitas oscilações que independem do trabalho dos professores, como a diferença no desempenho de cada turma”, afirma Marlene Eunice Verdiani, diretora da escola.
As turmas de 2010 do 3º ano do ensino médio, responsáveis pelo alto Idesp, eram compostas de 17 alunos em média e tiveram apenas uma evasão. Em 2011, são 34 alunos de manhã e 30 à noite. “É provável que a gente não consiga manter o índice, porque com mais alunos em sala de aula fica mais difícil trabalhar as dificuldades individualmente”, ressalta a diretora.

A coordenadora Gislaine faz uma ressalva quanto à classificação da escola: “O Idesp é um índice criado para nortear cada escola, não para estabelecer critérios de comparação entre elas. Cada unidade é uma, com suas particularidades e realidades diferentes. Não podemos comparar os desiguais”.
Fonte: Último Segundo/ IG
Crédito das fotos: Marina Morena Costa