O deputado federal Marco Feliciano (PSC/SP)
anunciou recentemente que vai entrar com um recurso junto ao Poder Legislativo para retirar do ar o reality show Big Brother Brasil 12, veiculado pela TV Globo. Agora o pastor e deputado dá maiores declarações sobre o assunto.
Feliciano disse em uma entrevista ao The Christian Post que sua motivação para entrar com a ação foi ver “a liquidação barata e banal dos bons costumes, somado ao desprezo dos valores familiares, e o desrespeito às diversas crenças deste povo, sendo a maior delas o cristianismo, seguido por 95% dos brasileiros”. Segundo ele outra motivação foi a grande repercussão entre as famílias, clamando para que as autoridades tomassem alguma providência.
Feliciano explica que terá como base de sua moção o artigo 221 da Constituição Federal, que no inciso IV diz que a programação de emissoras de rádio e televisão deve primar pelo “respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família”. “Sendo a emissora responsável pelo direito de veiculação do BBB, uma concessão pública em rede aberta, ela está sujeita as sanções da lei visto que, os direitos garantidos pela nossa constituição são inegociáveis. Junto com os direitos vêm os deveres, que deverem ser obedecidos, e aqui foram feridos”, completou o parlamentar.
Sobre o andamento do processo ele informou que está aguardando o fim do recesso da Câmara Federal e que, nesse meio tempo, está buscando apoio de outros parlamentares e personalidades para a iniciativa.
Feliciano destacou ainda o poder do povo citando a petição pública criada na internet contra o programa, e afirmou: “se no meio do caminho não houver “negociatas” e “afrouxamentos” não tenho dúvida que este programa será interrompido”.
O deputado encerrou a entrevista mandando um recado para os governantes. Citando o filósofo alemão Georg Christoph Lichtenberg, Feliciano disse: “Quando os que mandam perdem a vergonha, os que obedecem perdem o respeito”.