O Deputado Federal Aureo foi indicado por seu Partido (PRTB) para ser membro da Comissão Especial que tratará, na Câmara de Deputados, sobre políticas públicas de combate às drogas. Já em um de seus primeiros pronunciamentos Aureo falou da importância de todos, Poder Público, sociedade civil e ONG’s, enxergarem este problema como “verdadeiro estado de guerra”.
O trabalho da Comissão Especial terá 4 pilares: prevenção, tratamento e acolhimento, reinserção social e repressão legítima e legislação.
“É extremamente importante e edificante participar de debates e ouvir especialistas para podermos lutar contra este inimigo que destrói tantas famílias, tantos amigos: as drogas lícitas e ilícitas. O mais importante é que estas discussões não ficarão só no âmbito da Câmara, em Brasília. Mas coordenaremos audiências públicas nos Estados, nos municípios” declara o deputado.
A prevenção passa principalmente pela informação. Falando um pouco mais sobre o crack, droga historicamente ligada à periferia, que começa a ser consumida também pela classe média. O caminho entre a experimentação e a dependência é muito rápido.
Essa questão, levanta também outra igualmente grave: a relação entre o crack e o aumento de registros de crimes nas periferias e nos centros das cidades brasileiras. Isso é explicado pelo ciclo vicioso criado pela droga: o jovem rouba para comprá-la e, quando está drogado, pratica mais crimes.
Embalados pela fumaça do crack, que invadiu as favelas do Rio, traficantes e consumidores estão deixando um rastro de tragédias sem precedentes. Especialistas alertam que jovens e crianças estão morrendo cada vez mais por causa dos efeitos devastadores da droga, em confrontos com policiais ou executados a mando de líderes do tráfico, que perdem o controle da distribuição e amargam prejuízos milionários. No Rio, o consumo, antes restrito a jovens de baixa renda, já atinge garotos de classe média. Grande parte dos usuários são crianças entre 6 e 8 anos e 80%, jovens da classe média. Metade dos dependentes perde a vida em curto prazo e 70% não querem ou não conseguem se livrar do vício.
Aureo quer buscar apoio no Executivo, junto aos Ministérios da Educação, do Esporte e da Cultura para resgatar estes jovens da droga utilizando o estímulo aos esportes, investimentos em projetos culturais.
“Pretendo trabalhar nesta Comissão Especial para fazermos uma verdadeira radiografia destas clínicas em nosso país para ajudarmos quem quer ajudar a sociedade e fechar os centros que só consumem dinheiro público sem dar retorno a quem lhes confia um filho, um marido, um parente. E quando conseguem alguma vaga para interná-los”, termina Aureo.