MINISTÉRIO PÚBLICO AFIRMA QUE MEIA ENTRADA NÃO ESTÁ SENDO RESPEITADA EM TOUROS-RN

Por: Nathan Figueiredo – Jornal O MOSSOROENSE

Depois de uma série de reclamações da comunidade estudantil, a Promotora de Justiça Juliana Alcoforado de Lucena expediu recomendação aos proprietários, gerentes e diretores de todos os estabelecimentos comerciais nos Municípios de Touros e São Miguel do Gostoso. Grande parte deles não estavam respeitando o direito ao pagamento da meia entrada assegurado aos estudantes em festas, bailes, shows, ou quaisquer atividades que tenham caráter cultural, esportivo ou de lazer.
De acordo com a recomendação, todos os estudantes matriculados na rede pública ou privada de ensino, sejam de primeiro, segundo ou terceiro graus, nas duas cidades, terão o direito pagamento de metade do valor em qualquer espetáculo. Além disso, caso sejam vendidas senhas antecipadas com desconto, os estudantes terão direito a pagar o correspondente à metade do valor da “senha antecipada”, ou seja, caso o desconto seja de 50% para a referida senha paga antecipadamente, os estudantes apenas pagarão o correspondente a 25% do valor da entrada.
Caso ocorra qualquer descumprimento do que foi recomendado, os responsáveis poderão ser responsabilizados pelo descumprimento da lei.
Fonte: MP/RN
Blog da ANE 

Escola do interior de São Paulo se reinventa e consegue um salto no desempenho dos alunos

ícone boas práticas

Há três anos, a situação da Escola Estadual Professor João Caetano da Rocha, localizada na cidade de Itápolis, no interior de São Paulo, constrangia professores e alunos. Depois de tirar 0,61 na escala de zero a 10 do Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo (Idesp), indicador de qualidade do governo do Estado, o título de “pior escola da região” quase fez com que a unidade fechasse. A autoestima dos docentes, estudantes e da comunidade chegou perto do zero também.
Inconformados com a nota pífia, a equipe gestora e o corpo docente decidiram agir. Um plano de ação foi estruturado com metas concretas, como aumentar a participação dos pais na escola, desenvolver atividades de leitura e utilizar mais a biblioteca e o laboratório de informática. “A nota foi um chacoalhão”, afirma a vice-diretora, Isabel Cristina Sioff, responsável pela direção na época.
Isabel conta que a turma avaliada pelo Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) – prova do governo que avalia a aprendizagem dos alunos e compõem o Idesp, junto com dados de repetência e evasão – era “problemática” em termos de disciplina e a aprendizagem não foi eficiente. Havia somente uma classe de 3º ano noturno, todos os alunos trabalhavam, a maioria nas lavouras da região, e as faltas eram frequentes.
A escola passou então a controlar melhor os alunos com planilha de faltas, atrasos, pedidos de dispensa e atestados médicos. Após, três faltas ou atrasos seguidos, os pais eram avisados por telefone ou pessoalmente.
Mais que cana e casamento
Em 2008, a escola tinha apenas uma coordenadora pedagógica para cerca de 600 alunos, do 1º ano do ensino fundamental ao 3º do ensino médio. Com a chegada de uma coordenadora só para o ensino médio, um projeto focado no resgate da autoestima e nas perspectivas de futuro dos alunos começou a ser aplicado. 
Gislaine Salata entrevistou todos os alunos para saber o que eles gostavam e por quê. Perguntou de tudo, desde o time do coração ao professor preferido ou menos querido. Após ganhar a confiança dos alunos, a coordenadora passou a apresentar as possibilidades de continuação dos estudos. “Até então a perspectiva deles era muito curta: casar e ter filhos ou ir para o corte da cana e a colheita da laranja. Eu queria provar que eles poderiam mudar a realidade deles”, conta.

A coordenadora insistiu para que a turma de 2008 participasse do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Passou de sala em sala avisando os prazos, fez a inscrição dos estudantes, solicitou um ônibus à Prefeitura para levá-los aos locais de prova (a escola fica em um distrito a 11 quilômetros do centro da cidade), conferiu os resultados e até as possibilidades de bolsas de estudo – trabalho realizado até hoje. Cinco de 30 formandos conseguiram estudar em universidades particulares com bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni).
Em 2009, 11 alunos ingressaram no ensino superior e em 2010, 15 continuaram os estudos após se formar, 50% da turma. “Quando os estudantes começaram a ver que tinham perspectivas em relação ao futuro, a postura mudou em sala de aula. O Enem e o ProUni abriram as expectativas dos nossos alunos”, conta a professora de português Silvia Rapatoni Ribeiro.
Nayara dos Santos, de 15 anos, quer estudar e voltar para abrir um negócio na região onde mora para “expandir o distrito”. “Os professores nos incentivam ao máximo, fazem a gente ver o nosso sonho e querer ir além”, afirma. Roberta Bortolassi, 16 anos, aluna do ensino médio conta que aprendeu na escola a “querer mais, querer vencer na vida”.
Apesar de acharem que a escola “pega no pé”, os estudantes veem na cobrança um sinal de preocupação. “Os professores cobram muito da gente, mas é porque eles estão nos preparando para o que está por vir”, avalia João Paulo Sanita, 14 anos.
Os professores também são observados de perto e estimulados. A coordenação assiste às aulas e sugere alterações, atividades. Hoje 17 docentes da escola têm ou estão cursando especialização em educação e um é mestrando da Ufscar. A rotatividade dos professores, que era um grande problema, também diminuiu. Por estar localizada em um distrito distante do centro, muitos professores pediam remoção para outras escolas. Agora, quase todos são efetivos, com exceção dos professores de biologia, química e física, e gostam de trabalhar na escola.
No topo
Desde que o resultado do Idesp saiu, a direção da João Caetano da Rocha não para de dar entrevistas e receber parabéns de pais e políticos da cidade. A escola ficou com o segundo maior índice da rede estadual no ensino médio (5,25) e acima da meta pretendida para 2030 pelo Estado, nota 5. “É um orgulho estar lá em cima, mas o Idesp tem muitas oscilações que independem do trabalho dos professores, como a diferença no desempenho de cada turma”, afirma Marlene Eunice Verdiani, diretora da escola.
As turmas de 2010 do 3º ano do ensino médio, responsáveis pelo alto Idesp, eram compostas de 17 alunos em média e tiveram apenas uma evasão. Em 2011, são 34 alunos de manhã e 30 à noite. “É provável que a gente não consiga manter o índice, porque com mais alunos em sala de aula fica mais difícil trabalhar as dificuldades individualmente”, ressalta a diretora.

A coordenadora Gislaine faz uma ressalva quanto à classificação da escola: “O Idesp é um índice criado para nortear cada escola, não para estabelecer critérios de comparação entre elas. Cada unidade é uma, com suas particularidades e realidades diferentes. Não podemos comparar os desiguais”.
Fonte: Último Segundo/ IG
Crédito das fotos: Marina Morena Costa

Atividades no contraturno das escolas ajudam no aprendizado do aluno

O que fazer com as crianças e os jovens depois – ou antes – da escola? Essa é uma dúvida que atinge muitos pais. Principalmente os que trabalham fora e não têm tempo para pajear os filhos no chamado contraturno, o período oposto ao da escola. Divididos entre as obrigações da vida e as obrigações de pais e de mães, eles têm de se virar nos 30 para conseguirem proporcionar lazer e cultura aos filhos. O resultado? Nem sempre as crianças têm oportunidade de fazer os cursos extracurriculares como balé, natação, música, xadrez, futebol, vôlei, etc, etc…
Na rede pública, os CEUs, em São Paulo, cumprem este papel, oferecendo atividades esportivas e culturais gratuitas no contraturno, não apenas para seus alunos, mas também para os estudantes da rede municipal e estadual de ensino e a comunidade de forma geral. “Tem também atividades de lazer, das quais eles podem participar sem inscrição, como pingue-pongue, xadrez, exposições de pintura e uso livre de algumas quadras também”, conta Jamir Cândido Nogueira, gestor do CEU Jaçanã, supervisor escolar efetivo da Rede Municipal de Educação e mestre em educação pela FEUSP. “Os alunos podem passar a tarde toda na escola se quiserem, sempre contando com orientação de profissionais especializados.”
Também pensando em suprir esta necessidade, o colégio Albert Sabin criou o Programa Sabin+Esporte&Cultura, um pacote de atividades oferecidas pela escola – e sem custo adicional – agrupadas em horários fixos, sempre após o período regular. “O tempo das atividades pode variar de 45 minutos a 1h30 minutos, duas a três vezes por semana, dependendo da grade escolhida por pais e alunos”, explica José Roberto Ramalho Pinto, coordenador pedagógico do Programa Sabin+Esporte&Cultura.
Conheça abaixo as vantagens das escolas que oferecem atividades no contraturno.
Melhora o rendimento escolar
“As atividades após o período de aula contribuem para ampliar e diversificar os objetivos das aulas curriculares”, afirma José Roberto Ramalho Pinto, coordenador pedagógico do Programa Sabin+Esporte&Cultura. O gestor do CEU Jaçanã, Jamir Cândido Nogueira, concorda. “A gente sente empiricamente que o rendimento dos alunos aumenta. Há melhora da concentração e no processo de aprendizagem.”
Supre as necessidades extracurriculares alunos
Praticar esportes e desenvolver habilidades artísticas e culturais é importantíssimo para o desenvolvimento integral do aluno. “Nós consideramos estas atividades como um complemento curricular, é algo que enriquece o ser humano”, afirma Jamir Cândido Nogueira, gestor do CEU Jaçanã, Supervisor Escolar efetivo da Rede Municipal de Educação e mestre em educação pela FEUSP.
Dá tranquilidade aos pais
Os pais podem trabalhar tranquilos, sabendo que os filhos estão praticando as atividades dentro da escola, que é um espaço seguro e acolhedor. Isso sem contar a comodidade de não precisar levar e buscar as crianças em vários lugares diferentes. “Os pais poderão se programar em cima dos horários dos filhos, que são pré- estabelecidos”, ressalta José Roberto Ramalho Pinto, coordenador pedagógico do Programa Sabin+Esporte&Cultura.
Favorece um melhor aproveitamento do tempo ocioso
Em vez de ficar em casa assistindo televisão ou na rua, sujeito a riscos sociais, o aluno aproveita o tempo na escola para aprender e desenvolver habilidades específicas, como futebol, vôlei, dança, música e artes. “A escola é um local resguardado, e os pais ficam tranquilos sabendo que os filhos têm o tempo ocupado com atividades direcionadas e são orientados por profissionais especializados”, afirma Jamir Cândido Nogueira, gestor do CEU Jaçanã.
Forma cidadãos melhores
“Quem pratica esportes desenvolve valores importantíssimos: perseverança, disciplina, cooperação, aquisição de normas de condutas e valores sociais”, explica José Roberto Ramalho Pinto, coordenador pedagógico do Programa Sabin+Esporte&Cultura. “Atividades extras, que juntem corpo, mente e alma, formam um ser integral. O esporte do corpo, a sensibilidade da arte e o exercício racional estão interligados e são indissociáveis. Desta forma, transformamos realidades”, complementa Jamir Cândido Nogueira, gestor do CEU Jaçanã.
Fonte: Educar para Crescer

Inauguração do Centro Estudantil Upanemense.

Faltam poucos dias para a inauguração da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Upanema/RN (UMES-UP), além da inauguração teremos a posse dos diretores que irão compor esta entidade. O projeto para a implantação da  Umes em Upanema, foi apresentado pelo ex-presidente do Grêmio Estudantil Aldo Felinto, Edinael Castro (EU), esse projeto foi apresentado no 1º Congresso Estudantil de Upanema, onde contamos com a presença de vários setores da sociedade e estudante para discutirmos e assim aprová-lo. 
Diretoria:
A direção da entidade será em caráter provisório, quase todos os membros foram selecionados para fazer parte, foram escolhidos alunos das quatro maiores escolas do município (Calazans, Alfredo, Maria Gorete e Vicente de Paula Rocha), saiu algumas listas de alunos cotados, porém, diante de alguns fatos ocorridos e com proporções gigantescas essa lista sofrerá modificações, muitos dos que estão na atual lista, não será mais empossados.
Logo mais traremos mais informações sobre o local onde ficará a sede da UMES e os novos membros cotados.
SOMOS MUITOS E TEMOS VOZ. UMES, O PODER NAS MÃOS DOS ESTUDANTES.

Prova ABC vai detectar nível de alfabetização no início do ensino fundamental

Alunos matriculados no 4° ano do ensino fundamental participam nesta semana de uma nova avaliação que pretende detectar o nível de alfabetização das crianças que completaram os três primeiros anos desse nível de ensino. A Prova ABC é uma iniciativa do Movimento Todos pela Educação e do Instituto Paulo Montenegro, em parceria com a Fundação Cesgranrio e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).
As avaliações oficiais existentes hoje no país medem o desempenho dos alunos a partir do 5° ano do ensino fundamental. Para a diretora executiva do Movimento Todos pela Educação, Priscilla Cruz, é importante que o Brasil implemente um instrumento para medir a alfabetização dos alunos mais novos, de forma que as políticas públicas possam ser corrigidas a tempo.
“Se você não tem uma criança alfabetizada plenamente até os 8 anos de idade, o aprendizado a que ela tem direito no futuro não ocorrerá. O instrumento inicial de compreensão do mundo é a alfabetização”, afirma.
Foram selecionados 6 mil alunos de 262 turmas de escolas municipais, estaduais e particulares de todas as capitais do país para participar da prova. Os resultados estão previstos para a segunda quinzena de junho.
Desde 2008 o Ministério da Educação envia às escolas públicas do país a Provinha Brasil, um teste aplicado pelos próprios professores a alunos do 2° ano do ensino fundamental. Os resultados não são divulgados e servem apenas como diagnóstico para os educadores avaliarem o nível de aprendizagem dos estudantes. Priscilla acredita que é necessária uma prova externa e que cubra todo o país.
“Avaliação não é para punir ninguém, mas um instrumento para garantir a qualidade. O direito de aprender está na Constituição Federal, mas como a sociedade pode exigir se não há uma avaliação externa que diga se elas estão aprendendo ou não?”, pergunta.
Em 2008, dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram que 1,3 milhão de crianças e adolescentes brasileiros de 8 a 14 anos não sabiam ler nem escrever. Desse total, 84,5% frequentavam a escola.
Fonte: Agência Brasil

Estudante expulso da UFRN recorre à Justiça

O estudante expulso da UFRN sob a acusação de ter fraudado o processo de ingresso na universidade através do argumento de inclusão, Antônio Gomes, recorreu da decisão na Justiça. Ele afirma ter sido usado como “bode expiatório” e alega que não existe nada no edital que regula a seleção de vestilandos impedindo a tentativa de ingresso através da realização do programa de Educação para Jovens e Adultos (EJA), mesmo para aqueles que tenham estudado antes em instituições privadas de ensino.

De acordo com informações dadas pela secretária estadual de educação, Betânia Ramalho, que no período do escândalo de fraude exercia o cargo de presidente da Comissão Permanente do Vestibular (Comperve), mesmo com o início das aulas do primeiro semestre na UFRN, uma comissão composta por funcionários e professores da instituição continua investigando os outros seis possíveis casos de fraude.

Antônio Gomes acredita ter sido expulso para dar o exemplo para outros que eventualmente venham a usufruir do argumento de inclusão e possuam histórico em instituições privadas. “Me colocaram como um bode expiatório. Mas eles precisam mudar o edital, pois ele está cheio de brechas. Não diz em lugar nenhum que não podemos usufruir do direito de entrar na UFRN através do EJA, independente de outros históricos”, contou. Betânia Ramalho relatou que a UFRN está revendo os critérios para os alunos do EJA.

“Respondo pelo caso, pois saí recentemente da Comperve e estive à frente da composição das políticas de inclusão social na universidade. O que eu afirmo é que as novas propostas para o edital serão aplicadas para que não aconteça de pessoas usarem de má-fé e se aproveitarem de eventuais erros”, afirmou a secretária.

Antônio Gomes aguarda o resultado de seu recurso na justiça e diz que espera ter direito a usufruir da vaga e de ser indenizado por danos morais.

FONTE: Blog da Escola Lindaura Silva