Categoria: DEM
BARACK OBAMA SEGUE AGRIPINO NO TWITTER
– Publicado por Robson Pires
IBERÊ FERREIRA: "NÃO TENHO RECEIO, NÃO TENHO MEDO, MEDO DE NINGUÉM DESSE GOVERNO"
“Não vou ficar no bate-boca, mas o governo ligou o retrovisor e foi para 23 anos atrás, e uma lente de 23 anos termina dando distorções”, disse Iberê, questionado sobre a denúncia do dia, mais outra, onde o Ministério Público diz estar investigando – segundo manchete de jornal – a “transação financeira” entre o governo Iberê e o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.
A notícia se refere a um repasse de 7 milhões de reais autorizado pelo governo anterior para o TJ.
“Mas a governadora foi lá no Tribunal, e renegociou pra pagar em 10 meses. Se era ilegal como a governadora renegociou?”, provocou Iberê, que em nenhum momento da entrevista citou o nome de Rosalba Ciarlini, referindo-se à chefe do Executivo sempre como “governadora ou governo”.
Sobre greves no Estado, o ex-governador lembrou que esteve no mandato, em pleno ano eleitoral, quando as reivindicações são sempre maiores, mas que não enfrentou nenhuma greve.
“Quando a polícia acampou no Centro Administrativo eu desci a rampa, conversei com eles e abri o diálogo com eles”, disse.
Mais uma vez questionado sobre as acusações do governo atual à sua gestão encerrada no final do ano passado, Iberê não poupou ninguém:
“Eu não sei quem fala pelo governo. Tem hora que é o chefe da Casa Civil, tem hora que é o Procurador Geral. Outros dizem que quem fala mesmo é o marido da governadora e ela só cumpre agendas sociais como ir a quadrilhas e missas”.
Silêncio no front…o ex pegou pesado…
Tanto que ele próprio, quando encerrou a entrevista, pediu desculpas por ter sido tão…”veemente”.
Mas Iberê justificou que tudo isso estava lhe cansando e que ele iria à justiça sempre que fosse preciso.
“Não tenho receio, não tenho medo, medo de ninguém desse governo”…
ROSALBA NO PMDB, DA ESQUERDA PARA A DIREITA
Ao que tudo indica a governadora Rosalba Ciarlini deverá concorrer ao governo do estado no próximo pleito por uma nova sigla, o PMDB.
”Não vamos nos agachar diante do poderia da caneta do governo federal”
Em entrevista exclusiva ao Informativo da Liderança, o novo líder Demóstenes Torres fala de suas expectativas sobre o cargo.
Foto: Agência Senado |
Demóstenes Torres: O senador José Agripino realizou um grande trabalho na liderança do Democratas. Não é por menos que foi escolhido para conduzir o partido e resgatar nossas antigas bandeiras, tão importantes na redemocratização do país. A liderança do DEM no Senado vai manter a mesma postura adotada ao longo dos últimos anos: vamos fazer oposição. Uma oposição programática, voltada para a independência do Legislativo, para a fiscalização das ações do Executivo e de defesa das nossas bases constitucionais.
DT: Não vamos nos agachar diante do poderio da caneta do governo federal, mas vamos buscar o diálogo necessário para a harmonia dos poderes e o atendimento das demandas da população. Entendemos que em um estado democrático a minoria legitima a maioria. O dissenso é a base da democracia.
IL: A bancada do DEM no Senado caiu mais da metade nesta legislatura. Eram 14 senadores e agora são apenas 5. Quais são os principais desafios de se liderar uma bancada menor?
DT: A oposição é qualitativa. Nós estamos aqui para debater propostas, para expor as fragilidades e apoiar as medidas necessárias para o país. Não foram poucos os momentos no início desta legislatura que os membros do Democratas no Senado Federal conseguiram reverter o apoio de senadores a medidas governistas por meio do diálogo, apontando estudos, mostrando alternativas.
DT: Uma bancada reduzida traz dificuldades? Claro, mas nada que membros coesos e capacitados, como os nossos, não possam superar.
IL: Quais são as expectativas do senhor para esse novo cargo?
DT: Fico honrado com a possibilidade de liderar meu partido no Senado Federal. Ainda mais em um momento delicado, quando vamos chegar a doze anos na oposição. Isso mostra a importância da coerência. É muito fácil defender um governo que é quase onipotente, o difícil é fazer ouvir a voz da discordância. Espero poder continuar auxiliando o meu estado e o meu país nessa tarefa fundamental para a democracia.
IL: Quais os principais projetos que a Liderança do DEM lutará este ano no Senado?
DT: Neste primeiro momento nós vamos trabalhar para que a Reforma Política realmente atinja o âmago dos problemas relacionados ao sistema eleitoral e ao modo como é realizada a representação popular. E também quero deixar claro que vamos continuar nessa tarefa hercúlea de combater os gastos públicos abusivos e assim finalmente desonerar a população de uma carga de impostos esmagadora; conquistar uma segurança pública eficaz e também garantir que toda criança tenha acesso ao ensino de qualidade com a escola em tempo integral; estimular o crescimento da nossa economia, sem esquecer que defender a sustentabilidade também é pensar no futuro; além de lutar por uma prestação jurisdicional mais ágil, para que todo brasileiro tenha certeza de que a Justiça é realmente igual para todos.