PREÇO DA GASOLINA NAS BOMBAS CAI PELA 8ª SEMANA SEGUIDA

Etanol também ficou mais barato na semana passada. Queda foi de 0,46% (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Valor médio por litro ficou em 4,365 na semana passada; queda foi registrada em 24 estados e no Distrito Federal

O preço da gasolina voltou a abaixar nas bombas do país. Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), foi o oitavo recuo consecutivo, apesar da alta no valor do combustível nas refinarias. Em média, o litro ficou em 4,365 reais na semana passada, ante 4,402 reais no período anterior.

A queda foi registrada em 24 estados e no Distrito Federal. Apenas em Goiás e no Amapá foram registradas altas no combustível.

Na semana passada, a Petrobras subiu o preço da gasolina em cerca de 4% nas refinarias. As alterações são parte da política da companhia, que faz reajustes conforme a cotação do petróleo e do dólar. O repasse dos reajustes nas refinarias ao consumidor final depende dos postos.

Em São Paulo, o litro da gasolina baixou 0,93% na semana passada, de 4,187 reais para 4,148 reais, em média.

O etanol também registrou queda em postos de dezoito estados brasileiros e no Distrito Federal. O combustível ficou 0,46% mais barato na semana passada, com preço médio de 2,821 reais. Em São Paulo, o etanol caiu 0,75% em relação à semana anterior, de 2,650 reais para 2,630 reais o litro.

Competitividade

Com a queda no preço da gasolina, vale mais a pena abastecer com esse combustível do que com o etanol em 21 estados, que é vantajoso em Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Paraná e São Paulo.

Por ter menos poder calorífico, a ANP considera que o etanol é a melhor opção se ele custar menos que 70% do valor da gasolina.

Para saber como escolher, o consumidor deve dividir o valor do etanol pelo da gasolina. Se o resultado for inferior a 0,7, vale o etanol. Se for maior, a gasolina é a opção com custo-benefício melhor.

O preço do gás de cozinha também caiu. A média passou de 69,53 reais na semana anterior para 69,21 reais — uma queda de 0,46%. No ano, o preço médio do botijão subiu, até hoje, menos do que a inflação esperada para 2018 inteiro. A alta acumulada é de 2,6%.

 

Fonte: Veja

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