FIM DA REELEIÇÃO PARA PRESIDENTE, GOVERNADOR E PREFEITO EM 2018

O senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), relator da proposta de emenda à Constituição que acaba com a reeleição para presidentes da República, governadores e prefeitos, quer simplificar o texto em discussão no Senado para que a proibição da recondução dos atuais ocupantes desses cargos possa vigorar já paras as eleições de 2018. O fim da reeleição já foi aprovado na Câmara e, para valer, só precisa da decisão dos senadores com dois turnos de votação em plenário e sanção presidencial.

Valadares tinha acrescentado outras regras ao texto aprovado pelos deputados. Mas para evitar que a emenda retorne à Câmara para nova jornada de votações, como prevê o regimento do Congresso, as alterações foram descartadas de seu relatório final, que deverá ser apreciado pelo conjunto dos senadores até meados de dezembro.

O texto final da emenda deverá conter apenas a supressão do parágrafo 5º do artigo 14 da Constituição, que versa justamente sobre a hipótese de recondução dos mandatários àqueles postos. O dispositivo foi acrescentado à proposta do deputado Mendonça Filho (DEM-PE), hoje ministro da Educação do governo Michel Temer, que foi transformada em emenda constitucional em 4 de junho de 1997, permitindo a reeleição do então presidente Fernando Henrique Cardoso.

CLÁUSULA DE BARREIRA PODE REDUZIR PARTIDOS A DOZE

O projeto que restabeleceria a cláusula de barreira no Brasil pode reduzir o número de partidos políticos a doze. Apenas os grandes, como PMDB, PT e PSDB, teriam sobrevida garantida, já que os pré-requisitos para a manutenção da legenda são obter 2% dos votos válidos em, no mínimo, 14 estados, e 2% do total de votos no Brasil. PP, PR, PSD, PTB, PDT, DEM, SD, PSB e PRB também se salvariam.

Hoje existem 35 partidos políticos registrados na Justiça Eleitoral do Brasil. Eles dividem o cobiçado “fundo partidário” de quase R$ 1 bilhão. PROS e PSC conseguiram o mínimo imposto pelo projeto (de 2% dos votos válidos) em 13 estados, nas últimas eleições. Seriam barrados.

Partidos tradicionais como o PCdoB e o PPS, que existem desde 1987, também não atingem pré-requisitos impostos pela cláusula de barreira. A cláusula prevê atualização, a partir de 2022, elevando o mínimo de votos válidos exigido dos partidos para 3%, em ao menos 14 estados.

Claudio Humberto

SANCIONADA LEI QUE PERMITE ENTRADA FORÇADA EM IMÓVEIS COM FOCOS DE AEDES

A lei que permite entrada forçada de agentes de saúde em imóveis suspeitos de terem focos doAedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como zika, dengue e chikungunya foi publicada hoje (28) no Diário Oficial da União. A origem da lei foi uma Medida Provisória publicada em janeiro pela presidenta afastada Dilma Rousseff, com o objetivo de definir as regras para o combate ao mosquito.

Entre os vetos do presidente interino, Michel Temer, está o que isentava de impostos produtos como repelentes, larvicidas e inseticidas usados para o combate ao Aedes. O artigo que previa incentivo fiscal do imposto devido por pessoas físicas e jurídicas que fizessem doações a projetos de combate ao mosquito também foi vetado.

PROJETO DE AGRIPINO QUE CRIA FUNDO DE COMBATE À SECA É APROVADO POR UNANIMIDADE EM COMISSÃO NO SENADO

A Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) aprovou nesta quarta-feira (15), por unanimidade, projeto do senador José Agripino (RN) que cria um fundo no valor de R$ 1 bilhão anual para o combate à seca. O objetivo da matéria, segundo o parlamentar do Rio Grande do Norte, é atender a população atingida pela estiagem e auxiliar os municípios nas situações de emergência e estado de calamidade pública. A proposta segue para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

De acordo com José Agripino, um dos principais motivos para apresentar este projeto deve-se ao fato de o governo do PT ter sido ausente, por mais de uma década, na política de combate à seca, principalmente dos estados nordestinos. “Meu estado sofre todos os anos com os efeitos da forte estiagem. Ocupei diversas vezes a tribuna do Senado cobrando solução e nada foi feito”, destacou.

Pelo projeto, será criado, no âmbito do Poder Executivo Federal, o Fasec (Fundo de Atendimento às Situações de Emergência e de Calamidade Pública Decorrentes de Secas). Na prática, os municípios que declararem estado de emergência ou calamidade pública por causa da seca poderão ter acesso aos recursos do Fasec. Para isso, será criado um Conselho Deliberativo, que administrará o fundo e analisará os pedidos de recursos para o combate à estiagem. (Continuar lendo…)

COMISSÃO DO SENADO APROVA ABERTURA DE PROCESSO DE IMPEACHMENT DE DILMA

Dilma%20Rousseff%20Renan%20Calheiros%20Marcelo%20Camargo%20ABr[1]A comissão especial do Senado aprovou nesta sexta-feira (6) o relatório a favor do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Foram 15 votos a favor e cinco contrários ao parecer do relator, o senador Antonio Anastasia (PSDB­), que aponta a existência de elementos suficientes para a petista ser afastada e julgada por crime de responsabilidade.

O presidente da comissão, Raimundo Lira (PMDB-­PB), não votou sob a alegação de que, pelo regimento, só deveria se manifestar em caso de empate. O resultado era previsível diante da minoria governista de apenas cinco membros no colegiado. Durante os trabalhos, autores da denúncia e a defesa de Dilma foram ouvidos, além de especialistas a favor ou contra o impeachment.

VAI ESTUDAR, SENADORA FÁTIMA

fatima-janainaA senadora Fátima Bezerra (PT-RN) dirigiu-se à professora doutora Janaina Paschoal criticando-a por pedir o impeachment “de uma presidenta eleita” e acrescentou: “Não é uma presidente qualquer. É uma mulher que traz no corpo as marcas da tortura que sofreu por defender a democracia no Brasil”.

Prezada senadora: se Dilma foi ou não torturada, não sei. Ela diz que foi, mas ela também diz que nunca soube de corrupção na Petrobras. A senhora decide se a palavra dela merece ou não seu crédito, senadora. Agora, quanto a ter Dilma “lutado pela democracia”… Prezada senadora Fátima, veja se consegue entender: Dilma foi membro da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares), organização marxista-leninista (a senhora sabe o que é isso, certo?), que praticava assaltos, atentados e sequestros.

Tais ações tinham como finalidade (que constava dos estatutos da referida organização, a senhora pode pesquisar) implantar no Brasil uma ditadura “do proletariado”. Um regime de partido único que não permite liberdade de expressão, liberdade de associação partidária, imprensa livre, eleições, nada que vagamente se assemelhe à democracia que a senhora mencionou.

Com todo o respeito: Vai estudar senadora Fátima!

“DILMA USARÁ DISCURSO NO EXTERIOR COMO ÚLTIMA ALTERNATIVA A COMOÇÃO NACIONAL”, AFIRMA PRESIDENTE DO DEM

O presidente nacional do Democratas, senador José Agripino (RN) classificou como tentativa de desespero da presidente Dilma usar sua fala em evento da ONU, em Nova Iorque, para dizer que é vítima de um “golpe em curso no Brasil”. A presidente fará um discurso de cinco minutos diante dos chefes de estado.

“Acho curioso, aqui ela não consegue falar porque quando fala os protestos com panelaço ou com apupo são ato contínuo”, declarou. Para o líder da oposição, Dilma agora decide falar em fóruns onde a sua gestão não é conhecida como última alternativa a comoção nacional. “Ela vai tentar explicar o inexplicável, tentar sensibilizar fóruns internacionais que não a conhecem. Como se o impeachment não estivesse previsto na Constituição”, alega.

FÁTIMA BEZERRA RECEBEU DINHEIRO DE EMPRESAS ENVOLVIDAS NA LAVA-JATO

fatima_bezerra_0Na eleição passada a senadora petista Fátima Bezerra (PT) recebeu somente de duas empresas cerca de R$ 500 mil de doação. Empresas estas investigadas na Operação Lava-Jato.

Este blogue noticiou as doações recebidas por Fátima. Naquela época destacaram-se os depósitos para sua campanha, em 2014, feitos pelas empresas Engevix Engenharia (R$ 50 mil) e Construtora Andrade Gutierrez (R$ 450 mil).