EUA NÃO RECEBEU PEDIDO OFICIAL PARA EXTRADITAR BOLSONARO, DIZ CASA BRANCA

A Casa Branca informou nesta segunda-feira, 9, que os Estados Unidos não receberam nenhum pedido oficial do atual governo brasileiro sobre o status do ex-presidente Jair Bolsonaro após as invasões nas sedes dos três poderes da República em Brasília.

De acordo com a agência de notícias Reuters, o conselheiro de segurança nacional Jake Sullivan, em conjunto com o presidente americano, Joe Biden, disseram a repórteres que as instituições democráticas brasileiras pareciam estar se mantendo firmes e ele afirmou que as autoridades do país não estão em contato direto com o ex-presidente Bolsonaro.

Sullivan tem a expectativa de que Biden fale com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a invasão em Brasília que ocorreu no domingo, mas a conversa não foi confirmada.

“Os Estados Unidos acreditam que a democracia brasileira é forte, resiliente e superará isso”, disse o comunicado.

“Expressamos confiança, porque acreditamos nisso, que as instituições democráticas do Brasil serão mantidas, que a vontade do povo brasileiro será respeitada, que líderes livremente eleitos do Brasil governarão o Brasil e não serão dissuadidos ou desviados do curso pelas ações dessas pessoas que agrediram os instrumentos de governo em Brasília”, completou Biden.

O conselheiro de segurança nacional ressaltou que não tinha informações sobre o ex-presidente do Brasil e afirmou que Washington não recebeu nenhum pedido oficial sobre sua situação nos Estados Unidos.

“Claro que, se recebêssemos tais pedidos, os trataríamos como sempre fazemos, trataríamos com seriedade”, afirmou.

A deputada estadual Anna Eskamani, da Flórida, afirmou a VEJA nesta segunda-feira, 9, que é absurdo que Jair Bolsonaro tenha permissão para estar no estado, que por sua vez não deveria ser visto como paraíso para “ditadores da extrema-direita”, reforçando uma mensagem feita por outros quatro congressistas do Partido Democrata.

Enquanto isso, mais três congressistas dos Estados Unidos engrossaram na noite de domingo 8 a lista de pedidos de extradição do ex-presidente Bolsonaro, após milhares de terroristas bolsonaristas invadirem e atacarem os prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal, em Brasília.

Veja

BOLSONARO LAMENTA ATOS EM BRASÍLIA E DIZ QUE PRETENDE ANTECIPAR VOLTA AO BRASIL

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou à CNN Brasil nesta segunda-feira (9) que está internado em um hospital em Orlando, nos Estados Unidos. Ele também afirmou que “está bem” e que deve ter alta nos próximos dias.

“Essa já é a minha terceira internação por obstrução intestinal grave. Vim passar um tempo fora com a família. Mas não tive dias calmos. Primeiro, houve esse lamentável episódio ontem [domingo] no Brasil e depois essa minha internação no hospital”.

Bolsonaro também afirmou que pretende antecipar o retorno ao Brasil. “Eu vim [aos Estados Unidos] para ficar até o final do mês [janeiro], mas pretendo antecipar minha volta. Porque, no Brasil, os médicos já sabem do meu problema de obstrução intestinal por causa da facada. Aqui, os médicos não me acompanharam”.

O ex-presidente foi internado com “dores abdominais”. Ele sentiu um desconforto na noite de domingo e foi hospitalizado nesta segunda-feira (9).

CNN Brasil

MANIFESTANTES ESTÃO DEIXANDO ACAMPAMENTO EM BRASÍLIA (DF), DIZ EXÉRCITO

O Centro de Comunicação Social do Exército disse nesta quarta-feira (28.dez.2022) que os manifestantes acampados em volta do Quartel General de Brasília (RN) “têm deixado o local de forma espontânea”.

Em um comunicado, a corporação informa que acompanha diariamente as atividades dos manifestantes contrários aos resultados das eleições e ajuda a desmontar as estruturas deixadas para trás pelos que foram embora. Leia a íntegra da nota ao fim da reportagem.

Também afirmaram que as ações são coordenadas em conjunto com o governo do Distrito Federal. Os manifestantes se concentram na área do Setor Militar Urbano.

Na terça-feira (27.dez) o futuro ministro da Justiça, Flavio Dino, havia informado que os acampamentos estavam em processo de desmonte. O governo do DF também disse que o plano era desmontar as estruturas montadas ainda nesta semana.

Dino também disse esperar uma desmobilização voluntária dos acampamentos até 1º de janeiro, data da posse presidencial. Caso contrário, uma 2ª possibilidade seria a desmobilização compulsória: “Espero que essa desativação se estenda a todo o território nacional para que a lei seja cumprida”.

O abandono dos locais divulgado pelo Exército se dá 3 dias antes da posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), marcada para domingo (1º.jan.2023).

Desde que o petista venceu a disputa contra o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), os manifestantes se juntaram em frente aos quartéis de todo o Brasil. Eles discordam do resultado das eleições e pedem “intervenção federal”.

Poder360

POR WHATSAPP, BOLSONARO CONVIDA ALIADOS PARA DESPEDIDA NESTA QUARTA-FEIRA

Aliados de Jair Bolsonaro estão sendo convidados pelo presidente da República por WhatsApp a participar de uma reunião de despedida amanhã. Ainda não há definição se ela ocorrerá no Palácio da Alvorada ou do Planalto.

A informações é d’O Antagonista. O chefe do Poder Executivo já avisou a pessoas próximas de que esse será seu último ato antes de embarcar para os Estados Unidos. Bolsonaro pretende passar o réveillon em Mar-a-Lago, em Palm Beach, na Flórida, propriedade de Donald Trump.

Há a expectativa de que o presidente da República fale para seus eleitores e correligionários.

Bolsonaro está sendo aconselhado a adotar um discurso em tom de agradecimento à militância. O presidente já afirmou a pessoas próximas que pretende passar três meses fora do país antes de retomar as atividades políticas. Ele tem sido aconselhado a ser a principal voz da oposição ao governo Lula em 2023.

Assim, Bolsonaro confirmará, definitivamente, que não passará a faixa presidencial para Lula.

Portal 96 FM

BOLSONARO NOMEIA SEUS ASSESSORES PARA TRABALHAR COM ELE QUANDO SAIR DA PRESIDÊNCIA

O presidente Jair Bolsonaro começou a montar o time que vai acompanhá-lo após deixar o governo, a partir de 1° de janeiro de 2023. O presidente publicou oito nomes (um advogado e sete militares) para assessorá-lo como ex-presidente da República. As nomeações constam no Diário Oficial da União desta terça-feira.

Formam o time: o advogado João Henrique Nascimento de Freitas, que é assessor chefe da Presidência e um dos advogados de confiança de Bolsonaro; o capitão da reserva Sérgio Rocha Cordeiro, que emprestou sua casa para Bolsonaro gravar as lives diárias durante a campanha presidencial quando a Justiça eleitoral proibiu o presidente de fazê-las do Palácio do Alvorada.

Também vão assessorá-lo o primeiro sargento da PM Max Guilherme Machado de Moura, que está há oito anos ao lado do presidente, e o coronel Marcelo Camara, apontado como o chefe do “serviço paralelo” de investigação que Bolsonaro mantinha na Presidência. 

Há ainda na lista de futuros seguranças o suboficial da Marinha Ricardo Dias dos Santos; o segundo sargento do Exército Estácio Leite da Silva Filho; e os segundo tenentes do Exército Osmar Crivelatti e Jossando da Silva. 

Além dos oito assessores, Bolsonaro ainda tem direito a dois veículos.

O Globo

BOLSONARO CITA 2 MOTIVOS PARA NÃO PASSAR A FAIXA PRESIDENCIAL A LULA

Jair Bolsonaro citou seus motivos para embasar a decisão, tomada até o momento, de não passar a faixa presidencial a Lula. Disse a pessoas próximas não haver nenhuma condição de participar da cerimônia após a troca de acusações entre ele e o petista durante as eleições.

E esse não foi o único argumento de Bolsonaro para evitar a posse de Lula. A atuação do Tribunal Superior Eleitoral também entra no pacote.

Bolsonaro está convencido de que, ao longo da campanha, recebeu tratamento desigual do TSE. Comparecer à cerimônia em janeiro, portanto, seria avalizar o processo eleitoral.

METRÓPOLES

BOLSONARO RECEBE CÚPULA DO PL PARA TRATAR DA INDICAÇÃO DA LEGENDA À PRESIDÊNCIA DO SENADO

O presidente Jair Bolsonaro se reuniu na manhã desta quinta-feira (1º) no Palácio da Alvorada com os líderes do seu partido, o PL. O encontro teve como objetivo discutir os nomes dos indicados para seguir na corrida à Presidência do Senado.

Participaram da reunião o presidente da legenda, Valdemar Costa Neto, e os senadores Carlos Portinho (RJ), Wellington Fagundes (MT), Eduardo Gomes (TO), Flávio Bolsonaro (RJ), além do senador eleito Rogério Marinho (RN).

De acordo com Fagundes, a reunião foi feita de forma bem rápida e estratégica para definir os nomes que podem ser apoiados pelo partido. Ele confirmou que o nome de Rogério Marinho é um dos mais cotados.

O senador Carlos Portinho, líder da legenda, explicou que a decisão só vai ser tomada na próxima quarta-feira (7), após reunião com a bancada do partido.

“A reunião foi para continuar a tratar sobre o nome para concorrer a liderança do Senado. Estamos perto de bater o martelo, que provavelmente acontecerá na próxima quarta-feira, em uma reunião com toda bancada do Partido Liberal”, disse.

Integrantes do partido vêm se reunindo desde esta quarta-feira (30) para tratar exclusivamente do tema. Parlamentares do PL se encontraram em um almoço ontem e em um jantar na noite de terça-feira em Brasília.

Agora, eles trabalham para aparar arestas e bater o martelo sobre o nome de Rogério Marinho para ocupar a principal cadeira no Senado. Eleito pelo Rio Grande do Norte, Marinho foi deputado federal e ministro do Desenvolvimento Regional no Governo Bolsonaro.

Por CNN Brasil

BOLSONARO É A PERSONALIDADE MAIS INFLUENTE E CITADA POR BRASILEIROS EM APP; PRESIDENTE SUPERA NEYMAR, ANITTA E LULA

A política domina as contas de brasileiros no Tinder em 2022: as duas personalidades mais citadas em perfis no país são Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva. O levantamento foi feito pela plataforma e considera o período de janeiro a outubro deste ano.

Bolsonaro ficou à frente de famosos como a influenciadora Virgínia Fonseca, o youtuber Casimiro e o atleta Neymar.

As 10 personalidades mais citadas em perfis do Tinder no Brasil 

  1. Bolsonaro 
  2. Lula 
  3. Virgínia 
  4. Casimiro 
  5. Neymar 
  6. Rainha Elizabeth 
  7. Harry Styles 
  8. Coldplay 
  9. Anitta 
  10. Dua Lipa 

EXPECTATIVA DE DECISÃO FAVORÁVEL A BOLSONARO NO TSE É ZERO, DIZ LÍDER DO GOVERNO

O líder do governo na Câmara Federal, deputado Ricardo Barros (PP-PR), disse que não espera uma decisão favorável do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao presidente Jair Bolsonaro (PL) na representação protocolada na terça-feira 22 pedindo a anulação de votos em urnas utilizadas no segundo turno das eleições.

Depois de receber a representação, o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, deu prazo de 24 horas para a coligação aditar a petição inicial e acrescentar um pedido envolvendo o primeiro turno.

“A expectativa de que o TSE dê qualquer decisão a favor de Bolsonaro é zero. O TSE tomou lado contra ele, claramente, nas suas resoluções, nas suas decisões durante a campanha, fez tudo que pode para prejudicar Bolsonaro”, disse o líder do governo em entrevista à CNN na terça-feira.

Barros acrescentou que, embora não acredite em decisão favorável, considera importante a manifestação, para “questionar a conduta da Justiça Eleitoral”, não apenas quanto às urnas, mas também em relação ao “ativismo político”. “Não estou aqui questionando o resultado das eleições, mas questionar a conduta da Justiça Eleitoral eu acho muito importante para o Brasil, porque esse ativismo político a gente não pode ver repetido nunca mais”, disse Barros, à emissora.

“Como eu disse, eu não tenho nenhuma expectativa de que o TSE dê qualquer decisão favorável ao Bolsonaro. Ele fez campanha aberta contra o presidente Bolsonaro o tempo todo. As decisões eram visivelmente para prejudicar a campanha”, declarou. “Isso também deve ser questionado. Eu gostaria que o Partido Liberal questionasse essas decisões e resoluções — inúmeras — que foram feitas totalmente sem fundamentação pelo presidente Alexandre Moraes.”

Questionado sobre o despacho de Moraes, que pede para a coligação se manifestar acerca do primeiro turno, Barros disse que o TSE tem autonomia para eventualmente estender a investigação para o primeiro turno. “O que o partido está questionando tem de ser respondido pelo TSE. O tribunal não tem de perguntar ‘mais isso ou mais aquilo’. Ele tem de decidir sobre o que foi perguntado. Se o tribunal quiser estender essa investigação sobre o primeiro turno, ele tem autonomia para fazer isso”, afirmou, na entrevista à CNN.

RELATÓRIO DAS FORÇAS ARMADAS REFUTARÁ FRAUDE, MAS ATESTARÁ ‘INCONSISTÊNCIAS’ QUE NÃO TÊM EFEITO ESTATÍSTICO

Uma versão, que já circula entre militares, dá conta de um resumo do relatório do Ministério da Defesa sobre o processo eletrônico de votação a ser apresentado nesta quarta-feira. Nesta versão, não se aponta fraude ou ilicitude. O relatório, porém, atesta “inconsistências” de algumas urnas. Esta constatação, que costuma ocorrer em todas as eleições, não tem significado estatístico, mas deixa brecha para os manifestantes que permanecem nas ruas – além do próprio presidente da República – se agarrarem ao discurso de que houve irregularidade.

O relatório, que, por determinação do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, deveria ter sido publicado depois do primeiro turno, foi adiado para o segundo a pedido do presidente da República. Sua divulgação deveria colocar um ponto final numa história permeada de equívocos, a começar pela inclusão das Forças Armadas na comissão do TSE de acompanhamento do processo eleitoral, mas Jair Bolsonaro pretende, com este documento, manter acesa a chama da contestação do resultado eleitoral.

Na entrevista que deu na tarde desta terça-feira, o presidente do seu partido, Valdemar Costa Neto, evitou falar em reconhecimento do resultado, apesar de ter declarado que o PL está na oposição e que Bolsonaro é o candidato do partido em 2026 à Presidência da República. O comportamento visa a reengajar os manifestantes que permanecem nas ruas mais pela defesa de intervenção militar do que em apoio a Bolsonaro.

O Tribunal de Contas da União divulgou (TCE) nesta terça relatório, feito a partir do trabalho de 54 auditores em todo o país que comparou os resultados impressos de boletins de 601 urnas eletrônicas com a votação divulgada pelo TSE. Todos os números bateram. Dos boletins que o TCU se dispôs a analisar, apenas três não puderam ser checados porque as informações não estão disponíveis no site do TSE.

Valor Econômico