EMPARN PREVÊ CHUVAS MAIS FORTES A PARTIR DA 2ª QUINZENA

O céu nublado e as temperaturas mais amenas registradas no fim de semana passado devem se repetir durante esse mês. Apesar de as precipitações registradas terem sido inferiores à expectativa, a previsão é de chuvas a partir da segunda quinzena de maio. Quem afirma é o meteorologista Gilmar Bristot. “Estamos prevendo uma condição mais favorável de chuva no segunda quinzena do mês de maio no litoral e interior do estado. A previsão para o mês de maio é próxima da normalidade”, diz.

O meteorologista afirmou que não tem como prever o volume de chuvas, mas é alta a probabilidade de que a segunda quinzena seja melhor do que a primeira. “Devido a atuação de vários sistemas favorecendo a ocorrência de chuva”, frisou. A ocorrência de chuvas também vai contribuir na redução da temperatura, que estava registrando cerca de um grau acima da média normal. “Com a chegada das chuvas as temperaturas voltam para seu patamar normal. Com máxima em torno de 30º e mínima de 22º. São condições normais”, avaliou.

Apesar das chuvas o interior do estado ainda está muito seco devido às poucas chuvas registradas no início do ano. “Choveu em algumas cidades, mas não recuperou a condição de seca”, disse. O meteorologista explica que a condição de seca não se desfez. “Em alguns municípios aliviou, mas quando analisamos os índices pluviométricos, vemos que ainda estão muito baixo”, avaliou.

De acordo com o meteorologista da Emparn, o litoral e agreste potiguar estão passando por um novo momento climático e a previsão é que o período compreendido entre os meses de maio a julho registrem chuvas perto da normalidade. “As chuvas devem ficar perto de 600mm e 650mm em maio, junho e julho”, ponderou Gilmar Bristot.

Entre às 7h de sexta-feira e às 7h desta segunda-feira, a Emparn registrou precipitação em 29 postos de monitoramento, sendo a maior chuva registrada no município de São José do Seridó, de apenas 10mm. Os demais municípios registraram precipitações entre 1,2 e 7,1 milímetros. No final de semana anterior, a Emparn havia registrado chuvas maiores, entre 92 mm, no município de Venha Ver e 53,4 mm em Major Sales.

Fonte:  Tribuna do Norte – Robson Pires

DESPERDÍCIO DE POTENCIAL HÍDRICO EM ANO DE SECA NO OESTE DO RN

O Rio Grande do Norte tem grande potencial hídrico sem qualquer uso, enquanto que moradores de cidades inteiras estão sem Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, no Vale do Açu, pode armazenar até 2,4 bilhões de metros cúbicos de água. Irriga cerca de 30 mil hectares e abastece 600 mil habitantes.
Barragem de Santa Cruz, em Apodi, pode armazenar até 600 milhões de metros cúbicos de água, que não são aproveitados para abastecer ou irrigar nada.
Barragem de Umari, em Upanema, pode armazenar até 300 milhões de metros cúbicos de água, que não usados para nenhum fim. Apenas pescam lá.
Inúmeros outros reservatórios estão sem qualquer aproveitamento. Para estes três, o primeiro já tem certa utilidade, mas pelo tamanho ainda oferecer muito mais.
Sobre os outros dois, o Retrato do Oeste ouviu os respectivos prefeitos eleitos. Em Apodi, o prefeito Flaviano Monteiro disse que quer rediscutir o Distrito Irrigado da Chapada.
Santa Cruz também vai abastecer Mossoró e pelo menos 26 cidades da região do Alto Oeste Potiguar. Tem quem acredite que o reservatório nem tem água para tanto.
Sobre Umari, o prefeito eleito disse:

NUBLADO

O clima do município de Upanema amanheceu hoje muito agradável. Com o Céu completamente nublado, ressurge em nossos munícipes a esperança de até o final do dia sermos banhado por uma forte ou pequena chuva.

Há vários meses não chove em Upanema, o que tem deixado o clima cada vez mais quente e o ar cada vez mais seco, provocando a rápida evaporação dos açudes dos nossos agricultores e ocasionado doenças respiratórias nas crianças e idosos do município.

“CORRUPÇÃO NAS PREFEITURAS É PIOR QUE A SECA DO NORDESTE”, DIZ MEMBRO DE ONG

Foto: Gardênia Oliveira
‘Corrupção nas prefeituras é pior que a seca Do Nordeste’
[Entrevista / Márcio Moura – agrônomo da ONG Caatinga]
Fortaleza (Adital) – O sertanejo sabe conviver com a seca e, diante de um longo período de estiagem, como o que se abate pelo semiárido brasileiro, faltam investimentos governamentais para garantir qualidade de vida aos agricultores. Diante desse cenário, o lema do governo de combater a seca “é retrógrado”, enfatiza o agrônomo Márcio Moura à IHU On-Line. Segundo ele, a “seca é cíclica, e devemos aprender a conviver com as adversidades de um fenômeno que é natural”. 
Na entrevista a seguir, concedida por e-mail, Moura critica a transposição do Rio São Francisco, e frisa que se trata de “mais uma ilusão do governo, que acredita que se combate a seca com superestruturas, em vez de investir nos sistemas familiares, que já possuem uma dinâmica produtiva, a qual está relacionada com a segurança alimentar, com a comercialização e com integração com o meio ambiente”. Para ele, a cultura assistencialista presente no semiárido dificulta o desenvolvimento da região. “As pessoas vendem o seu voto por uma carga d’água de carro-pipa, remédios, cimento. Por causa desse sistema, são eleitas pessoas com pouca capacidade de gerir em consenso com a sociedade, mas com muita capacidade de enriquecer ilicitamente”, assinala. Os programas governamentais, como Bolsa Família, Garantia Safra, Bolsa Estiagem, complementa, auxiliam na compra de alimentos, mas “não resolvem o problema, apenas transferem para a próxima geração, pois não são políticas concretas, que consigam que esses excluídos possam ter acesso aos direitos humanos, econômicos, sociais, culturais. Na verdade, é uma maquiagem”. 
Graduado em Agronomia pela Faculdade de Ciências Agrárias de Araripina – Faciagra, Márcio Moura é agrônomo da ONG Caatinga e coordenador do Programa de Políticas Públicas. Confira a entrevista.

Segundo notícias da imprensa, essa é a maior seca do semiárido dos últimos 50 anos. Como os sertanejos enfrentam esses períodos?

A região semiárida brasileira secularmente vive ainda o dilema da “Indústria da Seca”. As populações já diagnosticaram previamente quais as necessidades em relação às estruturas hídricas, para garantir água para o consumo das famílias, dos plantios e dos animais. São necessários investimentos dos governos federal e estadual assim como aplicação dos recursos por parte dos municípios, para que se construam açudes, barreiros, barragens, perfuração de poços, sistemas adutores, a fim de que os agrossistemas possam ter sustentabilidade no período de estiagem.
Por outro lado, a sociedade civil organizada, através da Articulação no Semiárido Brasileiro – ASA (entidade criada em julho de 1999 como fórum de organizações que atuam em prol do desenvolvimento social, econômico, político e cultural do semiárido brasileiro), congrega atualmente cerca de 750 entidades dos mais diversos segmentos envolvidos com essa questão. Nela encontram-se organizações como as igrejas católica e evangélica, algumas ONGs, associações comunitárias, sindicatos e federações de trabalhadores rurais. Até este momento a ASA já viabilizou a construção de mais de 300 mil cisternas de placas de 16.000 litros para o consumo humano, o que vem diferenciando em relação à água de qualidade para as famílias agricultoras. Esse vem sendo um grande apoio para as famílias agricultoras que têm enfrentado a seca.
Para enfrentar os períodos relacionados à seca, muitos agricultores/as investem na cultura da estocagem, ou seja, guardam água e alimento para o consumo familiar. Através de técnicas e práticas como a silagem e fenação, asseguram o alimento para os animais e usam água do barreiro, poços e açudes para sustentarem o rebanho. Os que têm menos condições ainda vendem os animais aos atravessadores no período mais difícil, que é de junho a janeiro, e esperam chover no próximo janeiro para readquirir os animais, quando finalmente se iniciam as chuvas no sertão.
Como o semiárido aparece na agenda governamental? O governo brasileiro compreende quais são as necessidades e prioridades para a região?
O governo de Dilma é muito tecnicista, é mais preocupado com as metas, dialoga pouco com a sociedade civil organizada, tanto que está desvalorizando o trabalho da ASA, que desenvolveu uma metodologia participativa para implementar cisternas de placas de 16.000 e 52.000 litros, barragens subterrâneas, bombas populares e barreiros lonados. Essas propostas deveriam ser valorizadas, pois entendemos que a obra física deve vir agregada à construção do conhecimento técnico com o saber das famílias. Nesse sentido, as instituições realizam momentos de formação em agroecologia com as famílias, para que possam valorizar o meio ambiente e desenvolver uma agricultura mais sustentável, valorizando os saberes tradicionais.
Através do Ministro da Integração o governo federal está implementando caixas de plástico – visando à campanha eleitoral de 2012 -, as quais são fabricadas em São Paulo, ao dobro do custo das que são construídas de alvenaria pelas famílias da região. Outro equívoco, ainda do governo Lula e que continua no governo Dilma, é a transposição do rio São Francisco. O governo investiu milhões nessa obra, mas a inviabilidade está sendo demonstrada, pois o canal continua seco, rachando, e o ministro Fernando Bezerra Coelho continua solicitando mais recursos para consertar o que foi iniciado. É mais uma ilusão do governo, que acredita que se combate a seca com superestruturas em vez de investir nos sistemas familiares, que já possuem uma dinâmica produtiva, a qual está relacionada com a segurança alimentar, com a comercialização e com integração com o meio ambiente. O lema do governo é retrógrado: “combater a seca”. Isso é uma ilusão, pois a seca é cíclica, e devemos aprender a conviver com as adversidades de um fenômeno que é natural. As famílias precisam de políticas para estruturação de seus sistemas com mais recursos hídricos, acesso a crédito, assessoria técnica mais qualificada, saneamento básico, educação de qualidade, enfim, é isso que a zona rural no sertão ainda precisa para que as famílias possam viver com mais qualidade e dignidade.
Como o senhor descreve o desenvolvimento social e econômico do semiárido brasileiro? A imagem de semiárido pobre e subdesenvolvido ainda permanece ou já começa a fazer parte do passado?
Acredito que houve avanços sim. Hoje estamos num período de seca, mas não há invasão a feiras livres. Existem os programas governamentais como o Bolsa Família, Bolsa Estiagem, Garantia Safra, Programa Brasil Sem Miséria, que são paliativos, mas acabam auxiliando na compra de alimentos. Esses são programas que não resolvem o problema, apenas transferem para a próxima geração, pois não são políticas concretas, que consigam que esses excluídos possam ter acesso aos direitos humanos, econômicos, sociais, culturais. Na verdade, é uma maquiagem. Mas não podemos generalizar, pois há o trabalho focado na agroecologia que a ASA vem desenvolvendo, inclusive com o Ministério do Desenvolvimento Social, no qual os agroecossistemas familiares foram estruturados, e as famílias consomem produtos livres de agrotóxicos, garantem a segurança alimentar, e o excedente comercializam na comunidade e na zona urbana, através das feiras agroecológicas. O semiárido ainda é feito de contratastes.
Quais são hoje os principais impasses ao desenvolvimento do semiárido? Além da concentração da água e a terra, que aspectos destaca?
Há uma cultura assistencialista, em que os aspectos eleitorais não são valorizados e na qual as pessoas vendem o seu voto por carga d’água de carro-pipa, remédios, cimento. Por causa desse sistema, são eleitas pessoas com pouca capacidade de gerir em consenso com a sociedade, mas com muita capacidade de enriquecer ilicitamente. A corrupção nas prefeituras municipais é um dos principais fatores para o entrave do desenvolvimento no semiárido, apesar de as organizações da sociedade civil organizada apoiar no trabalho com as associações. Ainda falta um despertar sobre a questão do voto, ou seja, são os velhos clãs que dominam a política local, passando de geração para geração. Há desvios nos recursos da saúde, educação, agricultura.
Há risco de desertificação do semiárido?
 O agronegócio e muitas famílias agricultoras realizam práticas como as queimadas e o uso desenfreado de agrotóxicos, o que vem causando danos à fauna e à flora. Já existem extensões de áreas como a do município de Gibués, no Piauí, que estão em processo de desertificação devido ao uso inadequado do solo. Segundo dados da Embrapa, 45% da área da vegetação da Caatinga já foi devastada. Portanto, isso é um sinal de que boa parte do solo está descoberta e exposta às chuvas, sol, e vento, que são os principais vetores da desertificação. Não existem programas ou políticas públicas voltadas para a revitalização de rios e riachos, nem de reflorestamento. Esses investimentos custam caro para serem realizados, mas é necessário avançar nos trabalhos educativos no sentindo da preservação, pois no campo jurídico existe uma boa legislação de preservação ambiental, mas não há punição.
Como a agroecologia tem sido desenvolvida no semiárido? Em que medida ela contribui para o desenvolvimento humano e sustentável de famílias agricultoras do semiárido brasileiro?
A agroecologia é um movimento crescente que precisa de mais apoio governamental, no sentindo da implementação da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural, para que os técnico/as possam apoiar as famílias campesinas em relação a uma agricultura menos danosa e mais autossustentável. Quando se discute agroecologia, a família tem que estar envolvida, valorizando o papel e conhecimento dos jovens, das mulheres e dos homens, considerando também o conhecimento do técnico, pois é nesse intercâmbio de informações que se processa um novo conhecimento, em que o agroecossistema é visto de forma sistêmica, e que todos os sistemas de criação de animais, cultivos, frutíferas, hortaliças se integram através da biodiversidade, onde cada sistema auxilia o outro. A agroecologia já tem suas raízes fincadas no semiárido, com processos construídos com as famílias, processos esses sistematizados e socializados para as mídias televisivas, radiofônicas, blogs, redes de organizações. Até o governo está começando a se interessar.
Em que consiste a proposta de implantar sistemas agroflorestais como alternativa sustentável de produção no semiárido?
 O sistema agroflorestal é uma das propostas das entidades que desenvolvem o trabalho com a agroecologia. É uma forma de cultivo diversificado, em que mantém árvores nativas, e se faz podas para que a luz possa entrar e, assim, se possam cultivar frutíferas, hortaliças, plantas medicinais, roçados, capins, enfim, plantas que possuem simbiose e que possam estar no mesmo espaço. Nesses sistemas, o solo fica protegido e mais nutrido, as famílias ampliam a diversidade de alimentos para o consumo e para os animais. Nessa forma de cultivo não se utiliza queimadas, e é abolido o uso de agrotóxicos. As famílias também desenvolvem os quintais produtivos, onde cultivam ao redor da casa e complementam a produção e a geração de renda.
Qual a importância da Caatinga na preservação do semiárido brasileiro?
A Caatinga é um dos biomas mais complexos e ricos do mundo, há uma biodiversidade de plantas e animais que só existem no Brasil. Se bem manejada, a Caatinga fornece alimento para as famílias e para os animais, é uma fonte enorme de estudos para a medicina, onde se disponibilizam princípios ativos de plantas exclusivas para elaboração de remédios. Além da beleza e da capacidade de regeneração quando ocorrem as primeiras chuvas.
Quais são as principais reivindicações da Declaração do Semiárido, formulada durante a 1ª Conferência Regional de Desenvolvimento Sustentável do Bioma Caatinga?
Em Fortaleza, representantes de mais de 300 organizações governamentais e não governamentais discutiram e aprovaram a Declaração do Semiárido, durante a 1ª Conferência Regional de Desenvolvimento Sustentável do Bioma Caatinga. O documento apresenta uma série de compromissos e algumas reivindicações importantes, como a inclusão do bioma Caatinga como patrimônio nacional e a aprovação no Congresso Nacional da Política Nacional de Combate e Prevenção à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca. A Declaração foi apresentada nos eventos paralelos da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio+20. Uma das principais bandeiras é a universalização do acesso à água. Entre as ações pontuadas no documento estão o incentivo à implantação de sistemas agroflorestais como alternativa sustentável de produção, a priorização da agricultura familiar sustentável e o fomento a linhas de crédito oficiais para atividades sustentáveis na Caatinga.
Fonte: Tribuna do Norte

ENCONTRO DISCUTIRÁ PLANO DE ESTIAGEM 2012 NOS MUNICÍPIOS DO SERTÃO DO APODI

– Por Blog Caraúbas Hot News

(Imagem:campograndern.com.br)


Já está agendada para o próximo dia 21 na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) do município de Apodi/RN um encontro para discutir as ações relacionadas ao Plano de Estiagem 2012.

Dentre os pontos que serão discutidos destacamos a operacionalização das Resoluções e Leis relacionadas à renegociação das dívidas e às Linhas do Crédito Estiagem para os produtores atingidos pela seca.


Estarão reunidos os técnicos (Agentes de Desenvolvimento: Prefeitura e SEBRAE) e demais colaboradores, dos municípios do Território Sertão do Apodi.

AVIÃO CONSEGUE PROVOCAR ‘CHUVAS ARTIFICIAIS’ PARA ALIVIAR SECA NA BAHIA

Do G1 BA

Povoados situados na região da Chapada Diamantina, na Bahia, foram focos de sete pancadas de chuvas forçadas, provocadas por indução artificial de nuvens, em cerca uma semana, de acordo com informações da Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri) divulgadas nesta terça-feira (5). O método ocorre através de um avião e tem por objetivo aliviar os efeitos das secas, que causam danos sociais e ambientais para mais da metade das cidades baianas.

Do total, duas ocorrências foram possibilitadas no fim da manhã desta terça. As localidades até o momento beneficiadas são Prazeres, Alto Vermelho, Guaribas e Todos os Santos. O Ministério da Integração Nacional afirma que 217 municípios têm situação de emergência reconhecida pela Secretaria Nacional de Defesa Civil, dos 417 existentes, e já liberou R$ 15.789.724 milhões para obras de combate aos efeitos da seca na Bahia

EMPARN ESPERA CHUVA NAS PRÓXIMAS 48H EM TODO O ESTADO

– Publicado por Robson Pires
A Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) espera que o tempo de chuva permaneça nas próximas 48h, mas prevê que o volume de água diminua até o fim da tarde.  Segundo o meteorologista da Emparn, Gilmar Bistrot, As chuvas também devem passar pelo interior do estado, mas se concentram no litoral potiguar. Com as chuvas das últimas 12h, a empresa registrou 60mm na capital potiguar, considerada uma chuva entre moderada e forte.
O tempo atual foi causado pela instabilidade oceânica, que forma nuvens em alto mar e as leva para o continente. As boas condições de umidade e vento baixo favorecem a chegada de chuvas mais fortes, que acontecem, principalmente, nas 12h primeiras horas.
Do DN Online

LUIS GOMES COMPLETA AMANHÃ 200 DIAS SEM ÁGUA NAS TORNEIRAS

– Publicado por Robson Pires
O município de Luís Gomes, distante 250 quilômetros de Mossoró e que tem 10 mil habitantes, completa amanhã 200 dias que não recebe água nas torneiras. Devido às poucas chuvas em 2011 e 2011, o açude que a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte coletava água para abastecer a cidade secou.
Três meses antes, porém, a população fez protesto na cidade cobrando do governo do Estado medidas urgente para evitar o colapso, mas esta providência não veio. Atualmente a cidade está sendo abastecida com carro pipa, que distribui água em cisternas e a população pega a água usando latas, caldeirões e baldes.
Para resolver o problema de abastecimento da cidade, é preciso investir aproximadamente R$ 3,5 milhões para fazer adutora de 9 km do Açude do Saco, de Major Sales.
Do Jornal De Fato