DILMA CHAMA KASSAB PARA ENCONTRO NO PALÁCIO DO PLANALTO

Dias depois de o ex-governador José Serra demonstrar disposição para concorrer à Prefeitura de São Paulo, a presidente Dilma Rousseff chamou o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), para uma reunião no Palácio do Planalto. O encontro ocorreu na tarde desta quarta-feira (15) e não foi divulgado previamente na agenda oficial de trabalho de ambos. “Sempre que é uma audiência à convite da Presidenta da Republica (…) eu deixo a critério do presidente colocar na agenda. Tinha um pedido meu de audiência há algum tempo e ela, através da sua assessoria, nos ligou marcando uma audiência”, justificou o prefeito. 

Fonte: UOL

FREIRE QUER JOSÉ SERRA NO PPS CONTRA DILMA EM 2014

José Serra – PSDB
Josias de Souza conta em seu blog um fato novo no jogo envolvendo o tucano José Serra e seus correligionários, que o querem à força para candidato do PSDB a prefeito de São Paulo:
 
”Num instante em que o tucanato sinaliza a disposição de desligar José Serra da tomada caso ele insista em refugar a opção municipal, surgiu no cenário uma fonte alternativa de energia. Serra recebeu a visita de um velho amigo. Presidente do PPS, o deputado Roberto Freire convidou-o a abrigar-se na sua legenda. “O PSDB não está sendo correto com Serra”, diz Freire. “Ele liderou a oposição em 2010, teve quase 44 milhões de votos. Eu disse a ele que, se não tiver condições ou não desejar ficar no PSDB, o PPS é uma alternative real.”
Roberto Freire – PPS
Serra respondeu a Freire que, por ora, não cogita trocar de partido. “Evidentemente, essa hipótese agora faz parte do cenário”, raciocina o mandachuva do PPS. Freire acrescenta: “Se o Serra vier, não virá sozinho. A perspectiva é de atrair outras lideranças que estejam insatisfeitas e que tenham a ver com a esquerda democrática no Brasil.”

PSDB QUER QUE AÉCIO ASSUMA LOGO A CANDIDATURA

A cúpula do PSDB vai intensificar a pressão sobre Aécio Neves. Deseja-se convencê-lo a assumir, formal e peremptoriamente, a condição de candidato à presidencia da República. A direção do tucanato quer antecipar o gesto, inicialmente previsto para 2013, para antes do final do ano. De preferência antes das eleições municipais de outubro. Em público, Aécio costuma dizer que já colocou seu nome “à disposição” do partido. Mas cerca-se de ressalvas. Declara que a legenda dispõe de alternativas. Entre elas, José Serra. O grão-tucanato avalia que o comedimento perdeu o sentido. Alega-se que a maioria da legenda já não vê em Serra um candidato viável. Tenta empurrá-lo para a disputa à prefeitura de São Paulo. De resto, recorda-se que, em privado, Aécio já informou que vai à sorte do voto em 2014 seja qual for o antagonista do PT. Afirmou que não receia nem Dilma Rousseff nem Lula. Se é assim, argumenta o grupo dirigente, não há razões objetivas para que o PSDB e Aécio retardem a formalização da candidatura. Entre os que compartilham da tese está Fernando Henrique Cardoso. (Josias de Souza)

PSD REDUZ HEGEMONIA DE PMDB E PT

Blog de João Bosco Rabello
Existe a possibilidade de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ainda hoje, julgar o pedido de registro do PSD, legenda fundada sob a liderança do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
(O julgamento, de fato, começou há pouco. Pode ou não terminar hoje.)
Trata-se de um fato político consumado: um partido que surge com adesão de quase 60 parlamentares no exercício do mandato, a maioria oriunda do DEM, cuja dissidência criou a nova sigla.
Mais: em seis meses estruturou-se em quase todo o país a partir de alianças que antecederam sua formalização, apoiada em governadores, muitos deles aliados do governo federal.
Sua origem é uma fraude grosseira produzida pela direção atual do DEM, modificando a ata da Convenção Nacional do partido que delegara ao seu Conselho Político poderes para definir alianças e indicar candidatos em todos os níveis.
Destituído desses poderes de forma ilegal, os integrantes desse Conselho, presidido por Kassab, entregaram-se à tarefa de fundar outro partido. Nem precisavam: poderiam respaldar-se nesse delito para migrar para outra legenda sem correr o risco de infidelidade partidária.
Não o fizeram por duas razões: a primeira, porque produziriam uma exposição negativa da aliança que apoiava então José Serra para a presidência da República. Vivia-se o auge da campanha presidencial.
Em segundo lugar, porque a simples migração era uma visão míope a nublar a oportunidade maior: a ocupação de um espaço vazio no quadro partidário nacional, monopolizado por PT e PMDB.
O papel de centro-direita, outrora representado pelo PFL, não teve continuidade com o DEM, como era o propósito dos mentores da mudança do nome da legenda.
E vagueia à deriva no Congresso Nacional sem qualquer idéia do que propor na pauta objetiva dos debates.
Já o PSD, antes mesmo de reconhecido pela justiça eleitoral, já levou propostas concretas ao Palácio do Planalto, muitas delas capazes de produzir uma correção de rumos do governo em áreas estratégicas como infraestrutura, energia, agricultura.
O partido prefere nesse momento influência a cargos. Não que os despreze, mas resultados objetivos em áreas de importância estratégica para a legenda são prioridade imediata.
Reduzido a 43 parlamentares após a derrota na campanha presidencial, o DEM corre o risco de ficar ainda menor – com 26 deputados -, caso o TSE aprove o registro do PSD a tempo de a nova legenda participar das eleições municipais de 2012.
O PSD é o fato político novo nos últimos anos da política brasileira. Sua consolidação autoriza a leitura de um reequilíbrio do teatro partidário, hoje um cartel sob hegemonia de PT e PMDB – atores que submetem qualquer presidente da República.

PSDB: um conselho do tamanho do ego tucano.

Os oito governadores do PSDB, reunidos hoje em Belo Horizonte, vão propor ao Diretório Nacional da legenda a criação de um conselho político. Segundo o governador de Goiás, Marconi Perillo, o conselho deverá prestar assessoria política e definir a postura do partido em relação ao governo federal. “O conselho terá o objetivo de assessorar e colaborar na formação de ideias, no gerenciamento de crises, na elaboração de projetos e na forma como o partido deve lidar com o governo federal”, afirmou. Pela proposta, o conselho será composto pelos oito governadores, além do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do ex-governador de São Paulo José Serra, do presidente do Instituto Teotônio Vilela, Luiz Paulo Vellozo Lucas e do senador Aécio Neves, além de um integrante da Executiva do partido e de um representante da Câmara dos Deputados, ainda a serem definidos, num total de 14 pessoas. Leia mais aqui.
Fonte: Blog Coturno Noturno.