Projeto em Curitiba mostra aos pais como é a rotina escolar de seus filhos



O Colégio Estadual Alfredo Greipel Júnior, em Piên, Região Metropolitana de Curitiba (PR), tem colocado em prática uma atividade na qual os pais de estudantes da 5.ª. série assistem às aulas junto com seus filhos.
Essa atividade faz parte do projeto Família da Escola, implantado este ano pela diretoria do colégio. O objetivo é fazer com que os pais conheçam os direitos e deveres seus e dos filhos, além do funcionamento do cotidiano escolar.
O projeto é resultado do diálogo com a equipe pedagógica, professores e funcionários sobre o pouco envolvimento dos pais com a escola. “As demais séries também serão contempladas posteriormente”, ressaltou Cleudane Andrade Hornick, diretora da escola.
A primeira aula do dia é com a diretora e a equipe pedagógica. A reunião serve para que os pais conheçam a proposta político-pedagógica do colégio, além do papel da escola e o papel da família na educação dos filhos. Indisciplina de alunos é outro tema em pauta. “Aprendi que existe divisão de responsabilidades”, comentou a mãe de aluno Fátima Proussak.
Depois, os pais são convidados a visitar as dependências da escola, como a secretaria, a biblioteca, os laboratórios, a cozinha, a sala dos professores. Nesses espaços, os professores, pedagogos ou funcionários têm a oportunidade de apresentar o funcionamento da rotina da escola. “Se o pai ou mãe conhece quem trabalha na escola e suas funções, sabe a quem recorrer, com quem deve conversar”, ressaltou a mãe de aluno Silvia Jaqueline dos Santos Gonçalves. Ela ainda lembrou que o encontro valoriza não apenas os pais, mas também os estudantes.
Após o intervalo, os pais vão às salas dos filhos para assistir às aulas. Para Scheila Damas Zappe, professora de Língua Portuguesa, o encontro serve para que os pais conheçam e auxiliem no trabalho.

Fonte: Nota 10

Escolas estaduais receberão novas carteiras escolares este mês

As escolas da rede estadual de ensino estarão recebendo novas carteiras escolares a partir do dia 28 deste mês. São 15.659 conjuntos de carteiras (mesas e cadeiras) e 121 carteiras especiais para portadores de deficiências.

A Secretaria de Educação também estará entregando 3.084 novos conjuntos de carteiras específicos para professores (mesas e cadeiras).

As carteiras seguem rigorosamente o modelo padrão do Ministério da Educação e são acompanhadas do respectivo manual de uso e manutenção.

Na aquisição das novas carteiras que significam grande avanço em comodidade para a prática do ensino/aprendizagem nas salas de aula da rede pública estadual, a Secretaria de Educação investiu a soma de R$ 2.885.635,00.

“As novas carteiras irão propiciar melhores condições de ensino em sala de aula. Isso tem grande relevância para o processo educacional, tanto para alunos como para professores”, afirma a professora Betânia Ramalho Leite, secretária estadual de educação.

Diário de Classe

A Secretaria de Educação também estará entregando, a partir de 30 de abril, diários de classe a todos os professores em sala de aula da rede estadual de ensino. Os novos diários serão entregues pela empresa paulista, ganhadora da licitação, e, posteriormente, encaminhado pela estrutura da Secretaria para todas as escolas públicas estaduais do Rio Grande do Norte.

Segurança e disciplina na escola são as principais preocupações dos pais paulistas

Uma pesquisa divulgada na última quarta-feira, 16 de março, pela Secretaria Municipal de Educação de São Paulo mostra que a segurança e a disciplina na escola são as principais preocupações entre os pais.
O estudo foi encomendado ao Cespe, que realiza pesquisas e provas no Brasil, para analisar o perfil da rede. Foram ouvidas 502,3 mil pessoas, entre alunos, pais e educadores, em novembro do ano passado.
Em um ranking sobre a rede municipal de ensino, a “disciplina do aluno” levou a nota mais baixa entre 11 itens: 5,6, seguido por “segurança”, com nota 6,2. Outro problema detectado pelos pais foi o “conhecimento da escola sobre seus problemas de ensino”, que tirou 6,8 pontos.
No entanto, para o secretário Alexandre Schneider, a segurança não é uma questão que merece tanta ênfase.
– A violência dentro das escolas é quase nula e existe mais fora [no entorno dos colégios].
Mesmo assim, ele disse que há planos para “ampliar a rede de vigilância privada, que monitora com câmeras as escolas”. Schneider afirmou que, atualmente, 370 centros de ensino têm este tipo de tecnologia.
Para melhorar essa questão, explica, a Secretaria de Educação vai conversar com a pasta de Segurança do Estado, afim de “intensificar as rondas escolares”.
– É preciso entender melhor o que é essa insegurança que os pais sentem.
Dados positivos
Por outro lado, os pais entrevistados se mostraram bastante otimistas em relação aos outros itens. A “localização da escola” teve média 8,2. A “capacidade dos professores” se saiu bem, com 8,1 pontos.
“Cadernos de apoio e aprendizagem” teve média 8, o que indica que os responsáveis pelas crianças estão satisfeitos com o material escolar usado pelos filhos.
Esses cadernos elogiados pelos pais foram implementados em 2010, conta Schneider, e, segundo ele, 75% dos professores disseram que “ajuda em sala de aula e faz os alunos aprenderem mais”.
Fonte: R7

Escolas públicas e particulares devem enviar informações ao Censo

As escolas públicas e privadas têm até esta sexta-feira, 18 de março, para informar o rendimento e o movimento escolar dos alunos ao Instituto Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação (MEC), responsável pelo Censo Escolar.
Os dados compreendem aprovação ou reprovação e transferência ou abandono durante o ano letivo de 2010. As escolas que não prestarem as informações podem ficar fora das estatísticas oficiais, que servem de base para a consolidação de programas federais.
As informações fazem parte do Censo da Educação realizado anualmente e precisam ser inseridas no sistema Educacenso (sitio.educacenso.inep.gov.br). No estado do Paraná, por exemplo, apenas 25% dos 9.112 estabelecimentos de educação básica fazem a inserção das informações manualmente no Educacenso ou por sistemas próprios de migração de dados, de acordo com estatísticas da Secretaria de Estado da Educação (Seed).
Os outros 75% – formados por todas as escolas estaduais, 61% das escolas municipais e 40% das escolas privadas – utilizam o Sistema Estadual de Registro Escolar (Sere), desenvolvido pelo Governo do Estado. Para estes estabelecimentos a migração das informações para o Inep é feita diretamente pela secretaria estadual, que utiliza o próprio Sere como ferramenta de transferência.
Fonte: Nota 10