Enem 2011: estudantes têm até 10 de junho para efetuar a inscrição

Pouco mais de 48 horas depois de iniciadas as inscrições para a edição 2011 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cerca de 1,1 milhão de estudantes já haviam se cadastrado para participar das provas. A informação é do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelas inscrições e coordenação do Exame.
De acordo com o Instituto, em média, são efetuados 40 mil cadastros por hora. Os candidatos começaram a se inscrever a partir das 10hs da última segunda-feira (23) e têm até as 23h59 do dia 10 de junho para preencher os formulários, disponíveis apenas pela internet. A expectativa é que seja alcançada a marca de 6 milhões de participantes, cerca de 1 milhão a mais que na edição anterior.
Neste ano, as datas do exame foram confirmadas para os dias 22 e 23 de outubro. A partir de 2012, a prova terá duas edições ao ano, uma no primeiro semestre e outra no segundo. A primeira delas está marcada para os dias 28 e 29 de abril, porém a data da segunda edição ainda não foi definida em função das eleições municipais que ocorrerão em outubro, mesmo mês de aplicação do Enem em anos anteriores.
O Enem foi criado em 2009 pelo Ministério da Educação (MEC) como forma de ingresso na universidade em substituição aos vestibulares tradicionais.  A partir do resultado da prova, os alunos se inscrevem no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e podem pleitear vagas em instituições públicas de ensino superior de todo o país. No ano passado, foram ofertadas 83 mil vagas em 83 instituições, sendo 39 universidades federais.
A participação no Enem também é pré-requisito para os estudantes interessados em uma bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni). Os benefícios são distribuídos a partir do desempenho do candidato no exame e podem ser integrais ou parciais, dependendo da renda da família. Para participar do programa é necessário ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou em colégio privado com bolsa integral.
No ato da inscrição
Para efetuar a inscrição os candidatos devem entrar no site do Enem (http://sistemasenem2.inep.gov.br/inscricao) e informar o número do CPF (do próprio candidato, não vale o dos pais ou responsáveis) e do documento de identidade. O valor da taxa continua o mesmo de 2010: R$ 35. Entretanto, estudantes que estão concluindo o ensino médio em escola pública ou que tenham carência socioeconômica não precisam pagar a taxa. Nesse caso, é preciso que o candidato preencha um documento específico disponível no site.
Participantes que necessitem de atendimento especial (provas ampliadas, ledor,  ambiente diferenciado por causa de dificuldades de locomoção etc) ou de horário diferenciado por motivos religiosos devem informar isso no ato da inscrição, pois esse tipo de solicitação não poderá ser feita posteriormente. O Inep pode, no entanto, solicitar documentos comprobatórios dessas necessidades.
Além de selecionar alunos em instituições públicas de ensino superior e bolsistas do Prouni em faculdades privadas, o Enem também poderá ser utilizado por estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) como certificação de conclusão de ensino médio. Quem for fazer a prova com esse objetivo deve informar a instituição (há uma lista disponível no site) que deverá ser a certificadora do diploma no ato da inscrição.
Realização das provas
Serão quatro provas objetivas com 45 questões de múltipla escolha cada e uma redação. No primeiro dia, serão aplicadas as avaliações de ciências humanas e ciências da natureza (em quatro horas e meia) e, no segundo dia, de linguagens e códigos, matemática e a redação (em cinco horas e meia).
Para aumentar a segurança durante a aplicação do exame, foram adotadas algumas novas regras. Uma delas é que os candidatos terão de deixar os aparelhos eletrônicos e celulares em sacos plásticos fornecidos pelos fiscais de prova.
Outro cuidado ocorrerá antes de começar as avaliações, quando os estudantes serão alertados para verificar se todas as páginas dos cadernos de provas e os cartões de respostas estão impressos corretamente. Em caso de falhas, as provas serão trocadas imediatamente.
Com informações da Agência Brasil e do Último Segundo/IG

Concurso Tempos de Escola chega a sua 3ª edição com novidades

Começou neste domingo, 1º de maio, o período de inscrição para a 3ª edição do Concurso Tempos de Escola. Promovido pelo Instituto Votorantim em parceria com o Ministério da Educação (MEC ) e Canal Futura, o concurso visa premiar redações de alunos do ensino fundamental e médio de escolas públicas dos municípios brasileiros participantes do projeto Parceria Votorantim pela Educação (veja quadro abaixo).
A edição deste ano apresenta algumas novidades. Para possibilitar uma maior participação dos estudantes e estimular nas crianças o prazer pela escrita foi criada a categoria Ensino Fundamental I, voltada para alunos do 3º ao 5º. Com isso o concurso passa a ser dividido em três categorias: Ensino Fundamental I, Ensino Fundamental II e Ensino Médio.
Outra mudança diz respeito ao tema das redações. Diferentemente dos anos anteriores, nesta 3ª edição cada categoria terá um tema próprio, sempre com o foco na valorização da escola e da educação. Há novidades, também, nos prêmios que serão entregues aos autores das melhores redações. Confira no quadro abaixo:
Tabela Concurso Tempos de Escola

Os professores orientadores e a direção das escolas vencedoras também serão homenageados, recebendo como prêmio um kit de materiais pedagógicos e uma senha de acesso à plataforma FuturaTEC (HTTP://futuratec.org.br), espaço virtual em que estão disponíveis as diversas produções educativas elaboradas pelo Canal Futura.
Serão escolhidas até três redações por município, sendo um premiado por cada categoria. Os textos vencedores provenientes das 30 cidades participantes serão publicados, posteriormente, num livro coletivo que tem o seu lançamento previsto para 2012.
O Concurso Tempos de Escola premiará, ainda, como Destaques Nacionais os autores dos três melhores textos, sendo um por cada categoria. Cada aluno vencedor e seu respectivo professor orientador receberão um computador de presente.
O objetivo é sensibilizar os estudantes sobre a importância da dedicação aos estudos e o valor da educação para seu desenvolvimento pessoal e da sociedade. Para isso, o Concurso estimula que os alunos produzam textos sobre o universo escolar, registrando histórias e vivências que marcam as relações, as conquistas e os desafios que o ambiente da educação na escola proporciona às pessoas.
Para participar, os estudantes têm até o dia 31 de julho de 2011 para enviar o texto e preencher a ficha de inscrição disponível na página do concurso (www.blogeducacao.org.br/temposdeescola). A escolha do gênero literário (exemplo: biografia, crônica, poesia, reportagem etc) que servirá como base para a elaboração da redação fica a critério dos próprios alunos. O importante é lembrar apenas que todos os textos devem ser feitos a partir de entrevistas realizadas pelos alunos e de suas próprias percepções e reflexões. Para isso, converse com algum de seus familiares, vizinhos, professores, funcionários da escola entre outras pessoas da comunidade e transforme essa história numa bela redação. A divulgação dos melhores trabalhos será feita em setembro.
Acesse aqui o regulamento e os materiais de apoio do concurso e ajude também a mobilizar os estudantes de sua comunidade a participar.
Municípios Concurso Tempos de Escola 2011
Por Cleide Quinália / Blog Educação

Educacenso: coleta de dados sobre alunos, docentes e escolas começa hoje (25)

 O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) inicia nesta 4ª feira, 25 de maio, a coleta de dados sobre o ensino básico no País. As informações serão colhidas via Internet, por meio do sistema Educacenso (http://educacenso.inep.gov.br), e abrangem questões relacionadas a quatro categorias: aluno, docente, escola e turma de todas as etapas e modalidades da educação básica.
O prazo para os gestores escolares enviarem os dados vai até 14 de agosto. Em setembro, informações preliminares serão publicadas no Diário Oficial da União e o sistema será reaberto por um período de 30 dias para conferências e eventuais correções.
Os dados fornecidos pelas escolas deve ter como referência a data de hoje, 25 de maio, considerada também o Dia Nacional do Censo Escolar da Educação Básica. De modo geral, as mesmas questões são respondidas todos os anos, mas o questionário pode ser atualizado para melhor atender às necessidades da sociedade. Neste ano, a novidade é que o Censo recolherá informações sobre os profissionais tradutores intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Libras), acatando uma solicitação da Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação (Seesp/MEC).
A situação das quadras de esportes dos estabelecimentos de ensino – se têm ou não cobertura – também será coletada, para auxiliar a execução do Programa de Construção e Cobertura de Quadras Esportivas Escolares, ação do segundo Programa de Aceleração de Crescimento (PAC 2).
Realizado desde 1991 pelo Inep, o Censo Escolar é o mais completo levantamento estatístico sobre a educação básica do Brasil. Os dados coletados são utilizados como subsídios para o planejamento e definição das políticas educacionais desenvolvidas pelo Ministério da Educação, bem como para o repasse dos recursos destinados às escolas. Além disso, as informações declaradas servem também para compor as médias do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), referência para as metas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).
Com informações do portal do Inep.

Estudo revela que 59% dos jovens em situação de rua está fora da escola

Mais da metade (59,4%) dos adolescentes de 12 a 17 anos em situação de rua não estuda atualmente. Entre as crianças de 6 a 11 anos, 38,9% estão fora da escola. “A privação a este direito resulta em prejuízo individual e social”, declarou o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda).
Os dados são de uma pesquisa realizada recentemente pelo Conanda e a Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNPDCA). O levantamento identificou 23.973 meninos e meninas em situação de rua em 75 cidades do país, abrangendo capitais e municípios com mais de 300 mil habitantes. O objetivo é nortear a construção da Política Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente e do Plano Decenal.
Do total dos participantes da pesquisa, 59,1% dormem na casa de sua família e trabalham na rua; 23,2% passam a noite em calçadas, viadutos, praças e rodoviárias; 2,9% dormem temporariamente em instituições de acolhimento; e 14,8% circulam entre esses espaços.
“As crianças e os adolescentes que passam a noite na casa de suas famílias apresentaram melhores condições de vida, alimentação, escolaridade e saúde, o que demonstra a relevância da convivência familiar e comunitária, além da necessidade do apoio às famílias para exercerem sua função de cuidado e proteção de seus filhos e filhas”, ressaltou o Conanda em texto de divulgação da pesquisa.
Por outro lado, entre os principais motivos declarados pelas crianças e adolescentes que dormem na rua para explicar a saída de casa, se destacou a violência no ambiente doméstico, com cerca de 70% (32,2% correspondem a brigas verbais com pais e irmãos, 30,6% a violência física e 8,8% a violência e abuso sexual).
“Isso mostra a importância de investimentos em ações de prevenção, divulgação e sensibilização, para a garantia dos direitos da criança e do adolescente sem violência”, revelou o Conanda.
A promoção, a garantia e a defesa dos direitos infanto-juvenis estão previstos na Constituição Federal de 1988, bem como no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). No entanto, de acordo com o Conanda, ainda faltam políticas públicas que contemplem este público nas suas demandas específicas.
Ainda segundo a pesquisa, mais de 65% das crianças e adolescentes exercem algum tipo de atividade remunerada. Entre as recorrentes estão vender balas, chocolates, frutas e refrigerantes (39,4%); tomar conta de automóveis estacionados, lavar veículos ou limpar vidros dos carros em semáforos (19,7%); separar o lixo de material reciclável (16,6%); e a atividade de engraxate (4,1%). Cerca de 29% pedem alimentos ou dinheiro.
Após a divulgação dos dados, o Conanda espera iniciar um processo de discussão sobre o levantamento e os desafios a serem enfrentados. Nos meses de julho a novembro, serão realizados cinco seminários nas regiões do país para debater o tema.
Fonte: Portal Aprendiz

Unicamp lança portal para disponibilizar conteúdos de seus cursos de graduação

ícone dica da semana

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em conjunto com a Universia Brasil  acabam de lançar o OpenCourseWare (OCW) Unicamp, um portal desenvolvido para hospedar conteúdos em formato digital, originários das disciplinas dos cursos de graduação da universidade.
O objetivo da iniciativa é disponibilizar para a sociedade, de forma gratuita, materiais como textos, fotos, animações, apostilas e vídeos. O serviço já oferece conteúdos de 12 disciplinas de diferentes áreas do conhecimento, mas com o tempo novos materiais serão disponibilizados.
A ferramenta conta com recursos de edição simples e observa questões importantes como o respeito ao direito autoral dos materiais. O trabalho de concepção da ferramenta ficou a cargo da Pró-Reitoria de Graduação e do Grupo Gestor de Tecnologias Educacionais (GGTE).
“No momento da publicação, o GGTE confere com o docente se os direitos autorais relativos aos materiais que compõem a aula foram observados. Se houver alguma dúvida, nós adiamos a publicação até que esse ponto seja devidamente esclarecido”, explica o coordenador do grupo, José Armando Valente.
O OCW é um consórcio que congrega mais de cem instituições de ensino superior em todo o mundo, para promover e compartilhar conteúdos educacionais, com a missão de fomentar a educação e capacitar pessoas. No Brasil, a estrutura do OpenCourseWare Unicamp segue uma tendência mundial que possibilita ampliar a relação institucional com a comunidade, a exemplo do que ocorre no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, por meio do projeto MIT OpenCourseWare.
Para acessar os dados não há necessidade de inscrição ou do cumprimento de outras formalidades. Entretanto, o usuário terá que estar de acordo com as condições previstas nos termos de uso do serviço. O endereço do portal é: www.ocw.unicamp.br.
Com informações da Agência Fapesp

Prêmio Escola Voluntária premia instituições com ações voltadas para a comunidade

Data: 20 de maio de 2011 8:00 até 1 de julho de 2011 18:00
Incentivar e reconhecer instituições de ensino responsáveis por projetos sociais que multipliquem as boas ações na comunidade para diminuir as diferenças. Esse é o propósito do Prêmio Escola Voluntária, que chega a sua 11ª edição e tem inscrições abertas até 1º de julho. 
Promovida pela Fundação Itaú Cultural, em conjunto com a Rádio Bandeirantes (AM 840 e FM 90,9), a iniciativa premiará as escolas autoras das três melhores ações, sendo R$ 15 mil para a primeira colocação, R$ 10 mil para a segunda e R$ 5 mil para a terceira. Além do prêmio em dinheiro, as escolas finalistas terão espaço para divulgar os projetos no programa Jornal da Gente veiculado pela rádio.
O espaço no programa contará com a participação do padrinho do prêmio, Marcelo Tas, além de Fernando Haddad, Ministro da Educação, e Antonio Jacinto Matias, vice-presidente da Fundação Itaú Social. Qualquer escola, pública ou particular, pode participar se o projeto estiver ativo desde o começo do atual ano letivo e que dele participem alunos matriculados no 9° ano do ensino fundamental ou em qualquer série do ensino médio.
De 2001, em sua primeira edição, até hoje, o Prêmio Escola Voluntária contou com 3.645 instituições inscritas de oito Estados: Bahia, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Distrito Federal. Um dos vencedores do ano passado foi o Colégio Positivo, da cidade de Telêmaco Borba (PR), com o Clube de Matemática Solidário, que busca estender o ensino da disciplina com jogos feitos de materiais reciclados.
Veja aqui o regulamento e a ficha de inscrição. Outras informações pode ser encontradas no site do 11° Prêmio Escola Voluntária: www.escolavoluntaria.com.br
Com informações do portal Prómenino

Exame do ENEM será aplicado em outubro em 140 mil salas com segurança reforçada

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011 já tem data definida: as provas serão aplicadas em 22 e 23 de outubro. As inscrições começam na próxima segunda-feira, 23, às 10h, e vão até o dia 10 de junho, às 23:59h. O edital com informações detalhadas sobre o exame deste ano será publicado nesta quinta-feira, 19, no Diário Oficial do União.

Em entrevista coletiva concedida nesta quarta-feira, 18, a presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Malvina Tuttman, informou que em 2012 o exame terá duas edições, e a primeira será em 28 e 29 de abril. A intenção é dar aos estudantes mais oportunidades para concorrer a vagas em instituições de educação superior, a bolsas do Programa Universidade Para Todos (ProUni) e ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
De acordo com Malvina, o Enem deste ano terá processo mais avançado do que o das provas anteriores. Ela informou que o Inep constituiu um grupo de operações logísticas para garantir segurança em cada etapa do exame, desde a impressão na gráfica até a distribuição e aplicação.
Nesta seleção, os candidatos não poderão entrar na sala com relógios, mas cada sala terá um marcador de tempo. Além disso, os estudantes deverão desligar celulares e outros aparelhos eletrônicos e colocá-los em um porta-objetos específico, que será entregue nos locais de prova.
Malvina informou que mais de 400 mil pessoas trabalharão no Enem 2011. O exame será aplicado em 140 mil salas, em 1.599 municípios. A logística contará com mais de 6 mil escoltas.
“O Enem deu certo, é um processo irreversível; apenas precisa ser aperfeiçoado cada vez mais, como todo e qualquer processo”, disse a presidente.
Assessoria de Comunicação Social do MEC

Professora Betânia Ramalho poderá deixar a Secretaria de Educação

 A governadora Rosalba Ciarlini pode fazer mais uma mudança no primeiro escalão. A chefe do Executivo estadual está muito incomodada com a greve dos professores.

A titular de Educação, Betânia Ramalho, tentou negociar com os professores, onde “pediu um tempo de quatro meses” para apresentar proposta. No entanto naufragou com os grevistas. A governadora já disse que caso Betânia não consiga reverter a situação deverá deixar o cargo.
Fonte: Apodiário.

Portal do MEC disponibiliza orientações sobre a Prova Brasil e o Saeb

Professores e gestores podem fazer o download, no portal do Ministério da Educação (MEC) dos Cadernos da Prova Brasil e do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) referentes a 2011. Os materiais contêm informações sobre os pressupostos teóricos que embasam a avaliação, os descritores e uma série de exemplos de itens (questões) sobre língua portuguesa e matemática das séries a serem avaliadas.
Nos anos em que a Prova Brasil e o Saeb são aplicados, os cadernos são distribuídos às secretarias estaduais e municipais de educação e às escolas públicas da educação básica que possuem turmas de quarta e oitava séries (quinto e nono anos) do ensino fundamental e terceira série do ensino médio. Divididos por assunto, os cadernos abordam matrizes de referência, temas, tópicos e descritores.
Clique nos links abaixo e acesse os materiais:
Entenda como funcionam a Prova Brasil e o Saeb
A Prova Brasil e o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) são avaliações para diagnóstico, em larga escala, desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). Têm o objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos.
Nos testes aplicados na quarta e oitava séries (quinto e nono anos) do ensino fundamental e na terceira série do ensino médio, os estudantes respondem a itens (questões) de língua portuguesa, com foco em leitura, e matemática, com foco na resolução de problemas. No questionário socioeconômico, os estudantes fornecem informações sobre fatores de contexto que podem estar associados ao desempenho.
Professores e diretores das turmas e escolas avaliadas também respondem a questionários que coletam dados demográficos, perfil profissional e de condições de trabalho.
A partir das informações do Saeb e da Prova Brasil, o MEC e as secretarias estaduais e municipais de educação podem definir ações voltadas ao aprimoramento da qualidade da educação no país e a redução das desigualdades existentes, promovendo, por exemplo, a correção de distorções e debilidades identificadas e direcionando seus recursos técnicos e financeiros para áreas identificadas como prioritárias.
As médias de desempenho nessas avaliações também subsidiam o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), ao lado das taxas de aprovação nessas esferas.
Fonte: Blog da Mobilização e MEC

Aprovação do PNE ainda este ano é fundamental para o país, dizem especialistas

“É essencial que o novo Plano Nacional de Educação (PNE) seja aprovado ainda em 2011 para que possamos começar 2012 tratando dos planos municipais e estaduais de educação. Do contrário, vamos perder um tempo absolutamente estratégico para ofertar um ensino de qualidade para todos os brasileiros”. O comentário foi feito pelo conselheiro do movimento Todos Pela Educação, Mozart Neves, durante o evento “Educação em Pauta: PNE 2011-2020″, que reuniu na última semana, na sede da entidade, representantes do Ministério da Educação (MEC) e especialistas de organizações ligadas ao setor.
Encaminhado ao Congresso Nacional no final do ano passado, o projeto de lei do novo PNE estabelece 10 diretrizes objetivas e 20 metas, desdobradas em 182 estratégias de ação, a serem alcançadas pelo país até 2020, e que servirão para orientar todas as modalidades da educação brasileira. Entre as metas estão, por exemplo, a alfabetização de todas as crianças até os 8 anos de idade; a implementação do ensino integral em metade das escolas públicas de educação básica do país; e a ampliação do investimento público em educação de 5% para 7% do Produto Interno Bruto (PIB)
 
Este, aliás, foi um dos pontos criticados, durante o encontro, pelo presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Antonio Carlos Ronca, que defende o percentual de 10% do PIB para a educação ao contrário dos 7% previstos no Plano. Ronca ressaltou, inclusive, a necessidade da criação de um cronograma de implantação, de modo a evitar que a elevação dos gastos com ensino só ocorra às vésperas de 2020.
 
“O PNE não sinaliza a urgência da educação”, disse Ronca. “O Ministério da Fazenda provavelmente tem arrepios ao me ouvir dizer isso, mas a sociedade civil precisa pressionar para termos mais recursos para a educação.”

Também presente na reunião, Carlos Abicalil, Secretário de Educação Especial do MEC, lembrou que a meta de elevação dos gastos para 7% do PIB foi estabelecida com base nos investimentos realizados nos últimos anos.

Outro ponto levantado pelo presidente do CNE é a necessidade de implementação de um regime de colaboração entre municípios, estados e governo federal para que o plano seja realmente cumprido. “Este regime de colaboração tem de ser determinado por lei. O PNE precisa ser um aporte para uma lei complementar. Mesmo porque, cerca de 75% dos municípios brasileiros dependem de repasses do Fundo de Participação e do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação)”, comentou Ronca.

A Secretária Municipal de Educação de São Bernardo do Campo (SP) e presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleuza Repulho, concorda com o colega. “Sem um regime de colaboração, fica inviável a 80% dos municípios brasileiros conseguir alcançar qualquer uma das vinte metas”, afirmou.

O ponto que trata da responsabilização, caso as metas do PNE não venham a ser cumpridas, também esteve na pauta de discussões do grupo. De acordo com Mozart, essa é uma questão não contemplada no plano. Ele explica que no início até fazia parte do PNE, porém o mesmo foi desmembrado e o assunto acabou sendo incorporado a outro projeto de lei. “Entendemos que o projeto de lei que trata da responsabilização é muito tímido. É preciso ter mais clareza sobre a responsabilidade de cada ente federativo, exatamente para o cumprimento das metas. Sem isso, não vamos amarrar as metas a serem atingidas, cobrando a responsabilidade social de quem tem a obrigação de prover uma educação de qualidade para todos”, afirmou o conselheiro.

Para Ricardo Martins,  membro da Comissão Técnica do Todos Pela Educação, uma das principais dificuldades do novo plano é o fato do mesmo dar maior ênfase à questão do acesso e menos à qualidade do ensino. “Estamos em um momento em que, mais do que o direito ao acesso à educação, o importante é o direito de aprender, o direito à qualidade desse ensino”, enfatizou.

Por Cleide Quinália / Blog Educação