PARTIDOS JÁ RECEBERAM R$ 5,5 MILHÕES EM DOAÇÕES; VEJA RANKING

Os partidos políticos já receberam R$ 5.493.105,75 por meio de vaquinhas virtuais para financiar as campanhas eleitorais deste ano. Levantamento realizado pelo Metrópoles nas principais plataformas de arrecadação mostra que mais de 20% desse valor, R$ 1.726.975,72, foi destinado ao partido Novo.

O montante corresponde somente ao arrecadado na pré-campanha, de 15 de maio até 12 de agosto. Ao todo, 18 plataformas estão registradas no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para receber as doações. No entanto, apenas sete disponibilizam os dados.

O site de crowdfunding (financiamento coletivo) que arrecadou mais doações foi o Democratize. Foram doados R$ 2.690.609,40 a 1.088 candidatos. Em segundo lugar, vem a plataforma Voto Legal, com R$ 1.409.390,59 arrecadados para 96 candidatos.

As vaquinhas on-line para financiar campanhas no Brasil foram usadas pela primeira vez nas eleições de 2018, quando partidos arrecadaram aproximadamente R$ 19,7 milhões. Nas eleições de 2020, foram angariados R$ 15,8 milhões.

De acordo com o levantamento, o candidato que mais conseguiu dinheiro foi o ex-procurador da Lava Jato e pré-candidato a deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos), com R$ 244.392,54. Em seguida, aparece o deputado federal e pré-candidato ao governo de São Paulo Vinicius Poit (Novo).

Em terceiro lugar, está Guilherme Boulos (PSol), coordenador do MTST e candidato a deputado federal por São Paulo, com R$ 144.111,00. Em 2020, como candidato à prefeitura de São Paulo, Boulos arrecadou R$ 2.560.610,00.

A seguir, estão os pré-candidatos a governador do Rio de Janeiro Paulo Ganime (Novo), com R$ 133.917,42, e a deputado federal por São Paulo Kim Kataguiri (União Brasil), com R$ 127.837,77.

Confira o ranking dos 10 políticos que mais arrecadaram até agora:

Como funciona

Qualquer pessoa física pode doar, mas valores iguais ou superiores a R$ 1.064,10 precisam ter transferência eletrônica ou cheque cruzado e nominal para serem efetivadas.

Todas as doações devem ser informadas à Justiça Eleitoral pelo candidato, que só recebe os valores arrecadados se efetivar sua candidatura no TSE. Caso contrário, o dinheiro é devolvido aos doadores pelas empresas responsáveis pela arrecadação, descontados os custos de financiamento da plataforma.

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