CESTA BÁSICA DO RN É A SEGUNDA MAIS CARA DO NORDESTE; SAIBA COMO FAZER BOAS ESCOLHAS ALIMENTARES

A inflação bateu recorde no mês de março, sendo puxada pela alta nos alimentos, inclusive aqueles mais comuns na mesa dos brasileiros. No Rio Grande do Norte, o trabalhador precisou comprometer mais da metade (51,32%) do salário mínimo para comprar os alimentos básicos, sendo o segundo preço mais alto do Nordeste, abaixo apenas do Ceará (56,64%), de acordo com dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

O nutricionista do Sistema Hapvida, Igor Oliveira, sugere algumas dicas que podem ser adotadas na hora de buscar fazer boas escolhas, a fim de uma alimentação equilibrada, mesmo fugindo dos alimentos que estão mais caros.

A cenoura, por exemplo, acumulou alta de 166% nos últimos 12 meses, ou seja, o consumidor que era acostumado a pagar R$ 5,00 pelo quilo, agora, tem que dispor de R$ 13,30 para a mesma quantidade. Mais é possível trocar a cenoura por alimentos mais em conta e com os mesmos nutrientes.

“Podemos trocar esses vegetais por alguns da época: o pepino, o chuchu, a berinjela, a abobrinha, são ótimas opções para uma variedade de nutrientes e um valor um pouco mais acessível, ajudando na economia”, indica o especialista do Hapvida.

Igor Oliveira aproveita para fazer um alerta sobre o consumo de alimentos industrializados. “É muito comum que as pessoas acabem optando por alimentos industrializados, porém, o cuidado no consumo excessivo desse tipo de alimento é muito importante, principalmente se você já tem algum problema de saúde, como uma doença metabólica (diabetes, hipertensão)”, atenta.

O nutricionista acrescenta ainda que o consumo de açúcares, corantes e conservantes deve ser observado e, sempre que possível, substituído por opções naturais.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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