AEDES SUSPEITO DE TRAZER FEBRE AMARELA AO RN

Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Norte não descartou a transmissão da febre pelo mosquito. Foto: Betina Carcuchinski/ PMPA/ Divulgação

Caso registrado no Rio Grande do Norte surpreende a comunidade médica

O país pode estar novamente diante de um velho problema de saúde pública. Depois de 73 anos, o Brasil voltou a registrar uma morte por febre amarela urbana. O caso classificado como “intrigante” aconteceu em julho, em Natal, no Rio Grande do Norte, e está em investigação. Não está descartada a possibilidade de a transmissão ter ocorrido via Aedes aegypti. A notícia veio à tona no mesmo dia em que o Ministério da Saúde e a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco divulgaram novo boletim epidemiológico dos casos de microcefalia. O número de notificados em Pernambuco aumentou 12% na última semana e chegou a 1.153 registros. De acordo com os novos boletins, 89 casos foram confirmados e 42 descartados. O estado segue liderando o ranking de notificações no país. 

Ao todo, foram notificados 2.975 casos em todo o país. Além disso, 40 mortes de bebês com microcefalia relacionadas ao zika vírus estão sendo investigadas. A Paraíba tem o segundo maior número de casos, com 476 suspeitas. Em seguida, aparecem a Bahia, com 271 notificações, e o Rio Grande do Norte, com 154 suspeitas. 

A Secretaria de Saúde do RN afirmou que a paciente que morreu por febre amarela apresentava inicialmente sintomas semelhantes a dengue ou zika, mas as duas doenças foram descartadas em laboratório. “Até o momento não há um vínculo epidemiológico, por isso continuamos a trabalhar em conjunto para esclarecer o caso”, explicou a subcoordenadora de Vigilância Ambiental, Cintia Higashi. O Ministério da Saúde afirmou que irá classificar o caso como suspeito até o fim das investigações, mas ressaltou que não há evidências epidemiológicas que sugerem a transmissão do vírus da febre amarela em Natal.   

Leia mais AQUI.

Deixe um comentário