O ex-prefeito Valério Augusto (01/01/89 a 31/12/92), que atualmente exerce o mandato de vereador pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro – PMDB, na sessão ordinária do dia 10 de maio de 2013, entrou em contradição quando teve sua administração como prefeito questionada pelo também vereador Ibamar Costa (PR).
Ibinha questionou Valério Augusto a respeito da falta de pagamento dos funcionários públicos nos anos de mandato em que ele esteve à frente da Prefeitura Municipal de Upanema. “Eu perguntei ao ex-prefeito Valério agora, se na época de 89 a 92, quando Vossa Excelência foi prefeito, se não existia a lei de responsabilidade fiscal, Vossa Excelência disse que existia outras leis. Eu fiquei aqui me perguntando comigo mesmo, como é que Vossa Excelência conseguiu aprovar as contas no final do seu mandato, e o salário dos funcionários que Vossa Excelência deixou atrasado?”
Valério Augusto respondeu pedindo ao vereador Ibinha que fizesse uma relação com os nomes dos funcionários da Prefeitura Municipal em dezembro de 1992, e apresentasse na Câmara Municipal quais foram as categorias que ficaram com o salário atrasado. “As pastas estão aqui, Vossa Excelência traga. Eu paguei aos funcionários, paguei ao povo pobre todinho, e quem é rico e tem dinheiro eu pago quando der certo. Eu vou trazer uma conta de Dedé de Ezequiel, um proprietário, ex-vereador, dois aposentos ou três na casa dele, ai eu vou pagar a Dedé? Dedé é rico rapaz! Esse é o Valério.”
“Eu quero que me mostrem uma conta que eu deixei para os prefeitos que vieram depois de mim pagar. Eu quero que um prefeito chegue aqui, e diga que pagou um centavo que Valério deixou. Eu quero que um cidadão venha aqui e diga que eu fiquei devendo isso, ou aquilo. Como é que um ladrão doido pega uma prefeitura, presta conta, aprova todas as suas contas, e não pode usar essa tribuna? Você excelência disse que eu tenho que medir minhas palavras aqui nesta tribuna, por que pode mexer na minha administração. Vossa Excelência já viu meu nome no jornal? A não ser no começo do meu mandato quando eu mandei roubar, vá ser assaltante, dinheiro do povo eu dou todinho a ele e não tem quem empate, enquanto não me prenderem aqui, não tem quem empate”, disse.
Você não leu errado não, foi isso mesmo que ele disse…
A contradição veio quando Valério Augusto afirma que não tinha nenhum servidor na época com salários atrasados, mas finaliza suas palavras dizendo que eram poucos os que não haviam recebido. “Apareça um funcionário aqui pra dizer que eu não paguei, são bem pouquinho”, destacou.
SÃO BEM POUQUINHO. KKKKKKK
Veja o vídeo abaixo e tire suas próprias conclusões:
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