ESQUELETO DE ANIMAL COM MAIS DE 7 METROS É ENCONTRADO EM PRAIA DO RN

O esqueleto de um animal com 7,66 metros de comprimento foi encontrado na praia de Muriú, no município de Ceará-Mirim, no início da tarde desta terça-feira (30).

Segundo o Projeto Cetáceos da Costa Branca, da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN), não é possível definir a espécie do animal, nem a causa da morte devido ao “elevado estado de decomposição”. Apesar disso, o projeto aponta que a carcaça encontrada apresenta semelhanças com uma baleia jubarte.

A carcaça foi visualizada por colaboradores do projeto dentro do mar. Ao chegarem no local, os biólogos e veterinários do projeto aguardaram o encalhe do animal na praia para em seguida fazer a avaliação, seguindo os protocolos internacionais sobre atendimento a cetáceos.

Materiais biológicos da carcaça foram coletados para análises detalhadas em laboratório. Após o encalhe e o recolhimento do material necessário, o animal foi enterrado em um terreno liberado pela Prefeitura de Ceará-Mirim.

Neste período do ano, é comum o aparecimento de baleias jubartes – de nome científico Megaptera novaeangliae – no litoral brasileiro. Os animais migram com o objetivo de se reproduzirem.

A baleia jubarte está entre as espécies ameaçadas de extinção na lista do Ministério do Meio Ambiente.

REBELIÃO EM PRESÍDIO DEIXA 52 MORTOS

Uma rebelião ocorrida na manhã desta segunda-feira, 29, deixou 52 detentos mortos no Centro de Recuperação Regional de Altamira, no Pará. De acordo com a Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe), o conflito começou por volta das 7h, quando um grupo de presos invadiu a ala de uma facção rival.

De acordo com informações divulgadas, os presos chegaram a colocar fogo em parte da ala. Dentre os mortos, 16 foram decaptados e o restante teria morrido por asfixia, devido ao incêndio. Dois agentes penitenciários foram mantidos reféns, mas foram liberados ao final da rebelião, que foi contida por volta das 12h.

De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o ministro Sergio Moro está acompanhando o caso, já conversou com o governador do Pará, Helder Barbalho, e deve tratar do assunto novamente em uma reunião nesta tarde

Entenda o caso da tragédia com criança síria encontrada morta em praia na Turquia! – [em “Um dedo de Prosa”]

crianca-migranteCom certeza, você, caro leitor deve ter se deparado com o Fato ocorrido nesta quarta-feira, (02), sobre o aparecimento do corpo de uma criança as margens de uma Praia na Turquia, da Costa de Bodrum . Imagens chocantes (Clique Aqui), que pessoas cheias de sentimento se compadecem facilmente quando se vê. Tudo isso se refere a mais cruel crise migratória ocorrente na Europa. O menino se encontrava em um barco de refugiados que afundou ao tentar chegar à ilha de Kos, na Grécia.

Quem visitou a internet durante a semana pôde constatar a visão da imagem amplamente divulgada nas redes sociais, como um simbolo do fim desastroso de alguns imigrantes que se arriscam em perigosas travessias para o continente europeu pondo em vulnerabilidade suas próprias vidas e também de seus familiares, muitos deles ainda indefesos, como esta criança. Os fatos dessa imigração se remete, na maioria das vezes a conflitos, violência, perseguição,  pobreza e também à fome.

Percebemos nas redes sociais que essa foto foi publicada em vários jornais, inclusive no Brasil. O Jornal Britânico “The Independent” fazia o seguinte questionamento em seu título sobre a tragédia: “Se essa imagem extraordinariamente poderosa, de uma criança síria morta em uma praia não mudar a atitude da Europa com os refugiados, o que irá?”; no Jornal português “Público” era justificada a seguinte publicação: “Vamos de forma paternalista proteger o leitor de quê? De ver uma criança morta à borda da água, com a cara na areia? Não sabemos se esta fotografia vai mudar mentalidades e ajudar a encontrar soluções. Mas hoje, no momento de decidir, acreditamos que sim.”

Infelizmente, no mundo em que vivemos as coisas só acontecem, de fato, quando algo chocante abala uma sociedade ou um grupo que é rejeitado por outros. Ao menos 12 refugiados que viajavam em duas embarcações morreram nesta quarta-feira, entre eles cinco crianças e uma mulher. Os corpos de algumas vítimas, incluindo o de Aylan Kurdi, de 3 anos, e de seu irmão Galip, de 5, foram vistos na areia, causando angústia entre as pessoas que estavam no local. Sete pessoas foram resgatadas pela guarda costeira e duas estão desaparecidas.

Por Diego Bezerra.

jkbezerra22@gmail.com