[leia] Wilma de Faria perto da Sudene

E a pressão de nomeações políticas para cargos técnicos não é só do PMDB e do PT.

No PDT, o ex-senador Osmar Dias (PR) deve ocupar uma diretoria do Banco do Brasil. No PSB, a expectativa é com a indicação da ex-governadora Wilma Faria (RN) para superintendência da Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste).

PSC, PTB e PRB esperam ser contemplados com cargos de visibilidade no segundo escalão, já que não indicaram ministros.

Os partidos têm suado a camisa para conseguir os cargos, mas aos poucos eles vão sendo liberados.

[leia] Prof Flaviano Monteiro é entrevistado na TCM – TV a Cabo de Mossoró

Na última quinta-feira (31), Julierme Torres e o professor da UERN Antonio Gomes entrevistaram o professor flaviano no programa cenário político nos estúdios da TCM, TV a cabo de Mossoró.

O programa cenário politico é o tipo de programa que não deixa o politico falar meias palavras, é o preto no branco. Vários temas foram tratados além da politica como, os problemas estruturais da região Oeste, eleições 2012, a questão universitária de Apodi.

Os âncoras ficaram admirados, por exemplo, quando Flaviano expôs o fato de todo dia sair de Apodi sete ônibus lotados de Universitários, seis para Mossoró e um para o município de Caraúbas.

Ao final do programa Julierme Torres disse que a nova geração em Apodi vem construindo um modelo de ruptura politica com sistemas arcaicos que não se consegue ver em nenhum munícipio do Rio Grade do Norte.

Os âncoras do programa ficaram também admirados com fato de Flaviano ter tirado tantos votos em 2010 em Apodi, destacando que a votação tirada pelo professor pareceu mais a votação de uma eleição para prefeito, quando concorrem no máximo três, e não de uma eleição para deputado, quando Flaviano concorreu com mais de cinquenta candidatos.

Fotos: Moésio Marinho
Fonte: Blog do Prof. Toinho

[leia] Mossoró lidera Ranking de assassinatos entre as cidades da Região Oeste

Levantamento feito pelo Instituto Técnico e Científico de Polícia (Itep), durante os três primeiros meses do ano, aponta que os homicídios em Mossoró superam as demais cidades da região Oeste que são assistidas pelo órgão. No total são 67 cidades onde o Itep se responsabiliza para fazer a necropsia. Nestas cidades ocorreram 72 assassinatos, sendo que 44 foram em Mossoró, equivalente a 61% dos registros.


Para se ter uma ideia do grau da violência gerada em Mossoró, basta olhar a distribuição criminal mensal. Em janeiro foram 15 assassinatos, contra 11 em fevereiro e 18 no mês de março, números esses bem aproximados e equilibrados.

Segundo especialistas, é o início de ano mais violento já vivido em Mossoró. Com uma média de 14 assassinatos por mês, o que representa uma pessoa executada dia sim, dia não, assusta a população e preocupa as autoridades, que mesmo desenvolvendo planos e estratégias não conseguem combater à violência.

Nas ruas, a criminalidade impera, ignorando a justiça e impondo a sua própria lei. Fazendo de refém a população que, temerosa de represália, silencia diante dos acontecimentos e fica entregue à própria sorte.

A população cobra respostas da Justiça, que às vezes se sente amordaçada por falta de condições de elucidar alguns casos.

Cidades do Médio e Alto Oeste ainda são consideradas violentas

Saindo da área urbana de Mossoró, a criminalidade segue um roteiro rumo ao Médio e Alto Oeste do Rio Grande do Norte, onde aparecem cidades com índices bastante elevados de crimes.

Os motivos são variados, que vão desde rixas familiares, assaltos, acerto de contas, tráfico de drogas, violência doméstica, dentre outras.

Cidades como Caraúbas, Patu, Umarizal, Alexandria, Tenente Ananias, Pau dos Ferros e São Miguel já foram palcos de crimes, muitos deles até o momento sem elucidação, que tipifica uma realidade de medo e silêncio, onde ninguém se arrisca a comentar ou testemunhar os ocorridos.

Em Caraúbas, por exemplo, no passado havia brigas de famílias, onde as pessoas se matavam por conta de desavenças que vararam gerações. Atualmente, a violência tomou outro rumo, sendo liderada pelo tráfico e assaltos nas rodovias que cortam o município.

Mesmo com uma ação diária da polícia, os criminosos desafiam a lei e amedrontam a população, que não se arrisca mais em transitar livremente pelas rodovias.


Crimes podem estar relacionados à “medição de força” diz delegado

O delegado Denis Carvalho, titular da Delegacia Especializada em Narcóticos (Denarc), disse que a motivação dos crimes só pode ser falada com precisão depois que as investigações são concluídas pelas delegacias, porém destaca que boa parte dos envolvidos nos homicídios já teve passagens pela Denarc e tentam medir forças entre si para ver quem pode mais.

“Os crimes ligados a drogas aparecem com bastante frequência e são cometidos por elementos que medem forças entre si. São adolescentes, jovens e adultos matando ou morrendo em uma guerra sem fim”, destacou Denis.

Atualmente o gabinete do delegado Rubério Pinto, responsável pela 2ª Delegacia de Polícia Civil, está abarrotado de casos que estão sendo investigados. A mesma situação se repete na 1ª DP, na Delegacia Especializada no Atendimento ao Adolescente Infrator (DEA), e na Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (Defur).

Os bairros que se destacam como os mais violentos, são: Santo Antônio, Bom Jardim, Paredões, Belo Horizontes e as inúmeras favelas espalhadas por pontos diversificados da cidade.

Em recente entrevista, o delegado Renato Batista, titular da 1ª DP, disse que os motivos dos crimes ocorridos em Mossoró estão especificamente ligados ao crack.

“Sem sombra de dúvidas, mais de 87% dos assassinatos têm relação direta ou indireta com drogas, principalmente o consumo de crack”, destacou Renato Batista.
Fonte: Jornal O Mossoroense