O corpo da professora Antônia Fernanda Jalles, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), uma das 16 vítimas do acidente com a aeronave da empresa NoAr Linhas Aéreas, será sepultado em Mossoró. A informação foi confirmada por um dos filhos da professora, Victor Jalles. “Minha mãe nasceu e viveu em Mossoró até a adolescência. Ela gostava muito da cidade e já havia manifestado o desejo de ser enterrada junto ao meu avô”, diz Victor.
O corpo de Fernanda Jalles foi identificado pelos perítos do Instituito Médico Legal (IML) no início da noite de ontem. O corpo da professora potiguar deve chegar ao Rio Grande do Norte hoje, 15, e será trazido a Mossoró.
O marido de Fernanda e dois de seus filhos, após se deslocarem a Recife, local onde ocorreu o acidente, retonaram a Natal e aguardam informações.
Com a confirmação da identificação, os responsáveis deverão voltar a Recife para assinar documentos que permitem o transporte do corpo para procedimentos de velório e sepultamento.
De acordo com Victor Jalles, um missa em homenagem à professora será celebrada, na capela da UFRN. “Ainda não definimos o dia, mas provavelmente será na próxima terça-feira, às 9h”, conta.
O sepultamento de Fernanda Jalles será realizado no cemitério Novo Tempo, conhecido como cemitério novo.
Sete das 16 vítimas da aeronave são identificadas
Peritos do Instituto de Medicina Legal (IML) identificaram sete das 16 corpos das vítimas que morreram no acidente com o avião da Noar, em Recife, na última quarta-feira, 13.
Já foram idenficados o piloto Rivaldo Paurílio Cardoso, 68 anos, o engenheiro Marcelo Campelo, 66, o supervisor Natan Braga, 39, a engenheira Maria da Conceição Oliveira, 46, a professora potiguar Antônia Fernanda Jalles e o pastor Ivanildo Santos Filho, 46.
O corpo do copiloto do voo 4896, Roberto Gonçalves, primeira vítima a ter a perícia concluída. De acordo com a assessoria de imprensa da empresa NoAr, o corpo do copiloto foi liberado na tarde de ontem, 15.
Roberto Gonçalves tinha 55 anos de idade e 20 de aviação. Era pernambucano e morava em Paulista, região metropolitana de Recife. O copiloto era casado e tinha oito filhos. Roberto deveria estar de folga no dia do acidente, mas foi substituir um colega e aconteceu a tragédia.
Segundo a assessoria de imprensa da NoAr, a expectativa é que no final da noite de ontem mais três corpos fossem identificados pelo IML. “Assim que houver a identificação, os corpos serão liberados para a família”, afirmou a assessoria da NoAr.
Desde quarta-feira, quando ocorreu o acidente, os voos da empresa NoAr estão suspensos. De acordo com a assessoria de imprensa, a previsão é que os voos sejam retomados hoje.
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