JOSIVAN BARBOSA TEM SOLICITAÇÃO DE REUNIÃO RECUSADA PELO PRESIDENTE NACIONAL DO PT

O reitor da Ufersa, Josivan Barbosa, pré-candidato a prefeito pelo PT, teve recusada, nesta quarta-feira, 9, uma solicitação de audiência feita ao presidente nacional do partido, Rui Falcão. 

De acordo com fonte ligada ao PT, Rui Falcão antecipou que só receberia Josivan, se ele fosse anunciar a retirada de sua pré-candidatura a prefeito de Mossoró. 

Como Josivan desava reafirmar sua posição de pré-candidato, Rui Falcão avisou, através de sua assessoria, que não receberia o reitor. 

Ao mesmo tempo, já tem data um posicionamento oficial do diretório nacional do PT, sobre a manutenção, ou não, da pré-candidatura de Josivan. 

Será no dia 18 de maio.



Fonte: Carlos Skarlack

VENDA DA DELTA PARA GRUPO JBS DEVE SER ANUNCIADA HOJE

– por Carlos A. Barbosa

A venda da construtora Delta para a J&F, holding do grupo JBS, está prevista para ser anunciada hoje.
Apesar da negociação avançada, a Folha apurou que governo federal está disposto a declarar a empreiteira Delta inidônea, o que esvaziaria ainda mais o atrativo comercial da construtora.
Um ex-diretor da Delta na região Centro-Oeste é apontado por investigações da Polícia Federal como participante do esquema do empresário Carlos Cachoeira.
A PF também indica que dinheiro da construtora foi colocado em empresas fantasmas de Cachoeira. A empreiteira nega envolvimento.
Segundo pessoas envolvidas na negociação, já está montada a arquitetura da venda da construtora. O ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles é um dos cotados para assumir o conselho de administração da empresa.
O governo, porém, não vê a operação de venda com bons olhos. Avalia que o JBS não tem expertise na área de construção e preferiria uma empreiteira no comando. (Com informações da Folha de S. Paulo)

CNBB DIZ QUE CONFLITOS NO CAMPO VÃO AUMENTAR SE CÓDIGO FLORESTAL FOR SANCIONADO

Durante a divulgação do relatório da Comissão Pastoral da Terra (CPT) que registra  aumento de 15% no número de conflitos no campo em 2011 ante 2010,  secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Steiner, disse nessa segunda-feira que se o novo Código Florestal entrar em vigor como foi enviado pelo Congresso para sanção presidencial, “provavelmente aumentará os confrontos”.

A reportagem é de Alex Rodrigues e publicado pela Agência Brasil, 07-05-2012.


Dom Leonardo Steiner defendeu que a presidenta Dilma Rousseff vete o texto como foi aprovado pela Câmara, no final de abril.


“Infelizmente, o Código Florestal aprovado [pela Câmara] não prima pela ética. O texto aprovado visa especialmente ao lucro [dos produtores], vender [produtos primários] para o exterior. Se não for vetado, ele provavelmente aumentará o conflito no campo, e os relatórios [da CPT], no futuro, se tornarão ainda mais pesados”, declarou o secretário-geral da CNBB, crítico do que classifica como um “modelo equivocado de desenvolvimento”, que prioriza o agronegócio em detrimento das populações tradicionais.


“Esperamos que o futuro nos ajude a termos um código que represente, de fato, uma possibilidade de relações harmônicas”, completou. Para a coordenação nacional da CPT, o texto aprovado flexibiliza as leis ambientais e anistia quem desmatou em áreas de proteção ambiental.


Além de movimentos sociais e ambientalistas, o projeto da Câmara vem recebendo críticas também de senadores que haviam aprovado, com a participação dos deputados, um projeto considerado mais rigoroso quanto à proteção ambiental

Fonte: Site do Instituto Humanitas Unisinos

CÚPULA DO PMDB DEFENDE SÉRGIO CABRAL. MAS SEM PAIXÃO

A cúpula do PMDB informou aos comandos do PT e do PSDB que defenderá o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, com o mesmo afinco com que tucanos e petistas estão defendendo os governadores de seus partidos — respectivamente Marconi Perillo (GO) e Agnelo Queiroz (DF) — sob a mira da CPI do Cachoeira.
Como se sabe, o PSDB e o PT não desejam o mal para seus governadores. Mas também não vão se matar na defesa.
O mesmo ocorre com a cúpula do PMDB, que nunca foi muito próxima de Sérgio Cabral.
Fonte: Poder Online

GREVE NA UFERSA

Os técnicos administrativos da Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA) paralisam as suas atividades nos próximos dias 9 e 10 de maio, quarta e quinta-feira próximos, aderindo à paralisação nacional de todas as universidades federais do Brasil.

Dentro da programação está prevista a realização de uma assembleia no auditório da reitoria da Ufersa na quinta-feira. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Ensino Superior do Rio Grande do Norte (SINTEST/RN), a paralisação faz parte do calendário de lutas aprovado na primeira quinzena de abril.


A pauta de reivindicações consta elevação do piso (para três salários mínimos – hoje o piso é de R$ 1.034,00); Aumento do auxílio-alimentação (equiparação aos do Executivo e Legislativo – hoje o auxílio é R$ 304,00); Racionalização dos Cargos (fazer correções no enquadramento de cargos que ficaram rebaixados em 2005); e Reposicionamento dos aposentados.

Fonte: Carlos Skarlack

LIGAÇÕES SUSPEITAS

VOTO SECRETO PODE SER A ÚLTIMA BRECHA PARA O FUTURO POLÍTICO DE DEMÓSTENES

Demóstenes Torres: pela regra atual, mandato do senador só poderá ser cassado em uma votação secreta

Conselho de Ética do Senado decide hoje se abre processo disciplinar contra o senador, acusado de defender interesses do bicheiro Carlinhos Cachoeira.

Acuado pela lei da Ficha Limpa por um lado e pela divulgação de cada vez mais vínculos com o bicheiro Carlinhos Cachoeira de outro, o futuro político do senador goiano Demóstenes Torres (ex-DEM, atualmente sem partido) pode ter como última brecha o voto secreto em plenário. Em 186 anos de história do Senado, apenas Luiz Estevão (PMDB-DF), em 2000, foi cassado pelos colegas por quebra de decoro. Os julgamentos mais recentes do gênero realizados pela Casa acabaram em duas absolvições de Renan Calheiros (PMDB-AL) em 2007.
Hoje o Conselho de Ética do Senado deve decidir se abre processo disciplinar contra Demóstenes. De acordo com enquete publicada pelo jornal Folha de S. Paulo no último sábado, 12 dos 15 conselheiros disseram que vão seguir o parecer do relator do caso, Humberto Costa (PT-PE), favorável ao início das investigações. Após ser processado “às claras” no conselho, Demóstenes só poderá ser cassado por uma deliberação secreta em plenário, conforme manda a Constituição de 1988.
“Esse sigilo não cabe mais nos dias de hoje”, diz o senador paranaense Alvaro Dias. Líder do PSDB, ele é autor de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que acaba com o voto secreto no Poder Legislativo. O texto espera pela apreciação no plenário do Senado há dois anos. Se aprovado, ainda precisa passar pela Câmara dos Deputados.
“Parece um longo caminho, mas quando há pressão popular esse tipo de proposta costuma andar”, diz Alvaro. O tucano já pediu na semana passada a inclusão do projeto na pauta ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Não há consenso, entretanto, sobre o formato final do substitutivo ao texto que será apresentado pelo senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE).
O sergipano apensou à proposta original de Alvaro duas sugestões que acabam com o sigilo em votações referentes à quebra de decoro, mas que mantém o segredo no caso de escolha de autoridades e na eleição para a Mesa Diretora. A manutenção nesses dois casos também é polêmica. Em março deste ano, em uma “rebelião” de parlamentares da base aliada mais por motivos políticos do que técnicos, o Senado rejeitou por 36 votos a 31 a recondução ao cargo do então diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres, Bernardo Figueiredo.

Atualização

Doutor em Direito Cons­­titucional e professor da Universidade de Brasília (UnB), Cristiano Paixão diz que o fim do voto secreto funcionaria como uma “atualização” da Constituição. “É uma daquelas práticas parlamentares antigas, do tempo em que havia uma ideia de que o sigilo garantiria aos senadores uma maior liberdade para trabalhar sem sofrer retaliações do Executivo. Mais de duas décadas depois e com o amadurecimento da nossa democracia, é uma tese que não faz mais sentido”, avalia o professor.

Após reclamações, sala da CPMI terá mais computadores

Folhapress
O presidente da CPMI do Cachoeira, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), determinou ontem que sejam instalados mais sete computadores para que os integrantes do colegiado tenham acesso ao material das Operações Vegas e Monte Carlo, encaminhado aos parlamentares pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A determinação é uma tentativa de diminuir as queixas dos congressistas contrariados com as medidas de seguranças adotadas por Rêgo para evitar que o material seja vazado. Entre as restrições estabelecidas está o acesso de assessores, cópia do material e o uso de celular dentro da sala.
As novas máquinas devem ocupar o espaço onde fica a Comissão Permanente de Desenvolvimento Regional e Turismo, localizada ao lado da sala cofre, onde se encontram outros três computadores, distribuídos em 15 metros quadrados. Integrante da CPMI, a deputada Iris de Araújo (PMDB-GO) foi a primeira a utilizar o terminal. Ela chegou ontem por volta das 7h45, antes mesmo da abertura da sala.
“Fiquei lá três horas tentando fazer o link de um assunto com o outro. Vamos sugerir ao presidente que possamos contar com pelo menos um assessor credenciado para ter acesso aos autos”, disse a deputada.
Também estiveram no local, até o início da tarde de ontem, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e os deputados Luiz Pitiman (PMDB-DF) e Carlos Sampaio (PSDB-SP). Em meio à busca feita nos terminais, Sampaio se queixou de não conseguir acessar os áudios das investigações. Segundo assessores da comissão em razão de “problemas técnicos” os diálogos registrados durante as operações ainda não estão disponíveis.

Dê sua opinião

Em quais casos as votações no plenário do Senado devem ser secretas? Por quê?
As cartas selecionadas serão publicadas na Coluna do Leitor.

Fonte: Gazeta do Povo

BANCADA EVANGÉLICA BUSCA APROVAR PEC QUE AUTORIZA ANULAR ATOS DO JUDICIÁRIO

– Publicado por Robson Pires


Ainda sob a ressaca da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que descriminalizou o aborto de anencéfalos, a bancada evangélica na Câmara dos Deputados se articula para aumentar o alcance de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa que autoriza o Congresso a sustar atos normativos do Judiciário “que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites da delegação legislativa”.
Os evangélicos veem na PEC a oportunidade de dar ao Legislativo a capacidade de anular decisões do Judiciário que, em sua interpretação, tenham invadido a prerrogativa de legislar. Além da autorização do aborto de fetos com malformação, por trás desse interesse estão na mira da bancada posicionamentos como o que reconheceu as uniões estáveis para casais do mesmo sexo.
“Não consigo entender por que o Judiciário tem que ter mais poder do que os demais Poderes. O Supremo não é infalível, ele pode errar e nós devemos estar atentos para corrigir esses erros”, argumenta o presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO). Na página que a frente mantém na internet, a contrariedade em relação ao aborto e à união de casais homossexuais são temas frequentes. O texto mais recente, publicado em 25 de abril, reproduz discurso de Campos em plenário que trata justamente da PEC.

RELATOR PEDE PROCESSO DISCIPLINAR CONTRA DEMÓSTENES

Presidente do colegiado, senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) disse que dará início à discussão do parecer ainda nesta quinta, permitindo a defesa de Demóstenes

Conselho de Ética do Senado deu mais um passo no processo de cassação do senadorDemóstenes Torres (sem partido-GO) com a apresentação do parecer do relator, senadorHumberto Costa (PT-PE). O relator pediu a abertura de processo disciplinar contra Demóstenes, que aparece na operação Monte Carlo, da Polícia Federal, como um dos integrantes da organização do empresário do jogo Carlos Augusto Ramos, conhecido por Carlinhos Cachoeira. A reunião no conselho prossegue e o presidente do colegiado, senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), afirmou que dará início à discussão do parecer ainda nesta quinta-feira, permitindo a participação da defesa de Demóstenes.
Em seu parecer, Costa concluiu haver indícios de “prática de atos contrários à ética e ao decoro parlamentar que tornam o senador sujeito à perda de seu mandato”. Ele finaliza seu relatório afirmando que vota “pela admissibilidade da representação, determinando a imediata instauração” do processo. O pedido de cassação foi apresentado pelo PSOL em março passado.
Só depois de aprovada a instauração do processo, com a votação e aprovação do parecer de Costa, o conselho ouvirá Demóstenes e o depoimento de eventuais testemunhas, e o relator analisará as provas produzidas contra o senador pela Polícia Federal. O presidente do Conselho de Ética marcou a próxima reunião para terça-feira, dia 8 de maio, quando será votado o parecer do relator.
O senador Demóstenes não compareceu à reunião do conselho. Ele esteve mais cedo no Senado, registrou presença, mas viajou para Goiânia, segundo a assessoria do parlamentar. O advogado do senador, Antonio Carlos de Almeida Castro, conhecido por Kakay, acompanha a reunião do Conselho. Ele questiona a validade das provas obtidas pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo contra Demóstenes.
“A defesa entende que temos elementos jurídicos para que o processo não seja aberto, mas é claro que essa é uma Casa política e temos que respeitar a decisão do Conselho. Nossa determinação foi no sentido de fazer uma defesa técnica para que se a Casa quiser fazer esse embasamento jurídico, é possível não abrir o processo”, afirmou o advogado, quando chegou à reunião.
O senador Humberto Costa ainda não recebeu o material com as gravações de diálogos de Demóstenes com Cachoeira e com outros integrantes da organização apontada pela PF, enviado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira. “Caso haja abertura do processo disciplinar, sem dúvida vamos estudar as degravações”, disse Costa.

Fonte: Gazeta do Povo

ESTUDANTES TACHAM GOVERNADORA DE “ROSALBA CALOTEIRA”

Na iminência de outra paralisação, a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) está em pé de guerra. O movimento estudantil, por exemplo, saiu às ruas e às redes sociais hoje cobrando zelo à instituição.
Eles trataram a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) como “Rosalba caloteira”.
Os estudantes da Uern fizeram protesto em Caicó, Natal e Mossoró como nos velhos tempos. Palavras de ordem, faixas, camisetas, apitos, bandeiras e outras manifestações deram o tom da mobilização intermunicipal. A cor adotada foi o preto.
Manifestação teve o preto como cor predominante e a frase “Rosalba Caloteira”
Pregaram respeito à Uern, valorização dos docentes e cumprimento de compromissos pelo governo. Ano passado, a greve da universidade se arrastou por 106 dias até ser fechado um acordo.
A origem da revolta é de fácil entendimento. Rosalba formalizou documento para atendimento salarial da Uern em setembro do ano passado, ratificou em entrevista (dia 17 de abril deste ano) que iria cumpri-lo, mas não honrou a palavra.
Veja AQUI, fala de Rosalba em áudio. Mostra sua contradição entre palavra e ação.
O reflexo desse descompasso chegou à Internet e à vida real. Com força. O governo sentiu o golpe.
Acompanhe este e outros assuntos também pelo nosso endereço no Twitter com notas exclusivas AQUI.
Fonte: Blog do Carlos Santos

CARLINHOS CACHOEIRA QUERIA ELEGER DEMÓSTENES TORRES EM GOIÂNIA.

BRASÍLIA – Gravações interceptadas pela Polícia Federal (PF) com autorização da Justiça mostram o bicheiro Carlinhos Cachoeira discutindo com o vereador de Goiânia Santana Gomes (PMDB) a candidatura do senador Demóstenes Torres (ex-DEM, sem partido-GO) à prefeitura de Goiânia. Na conversa, eles dizem que precisam de alguém com “poder na mão”. Até o início deste ano, Demóstenes era um dos pré-candidatos mais cotados à prefeitura da capital goiana. Mas desistiu publicamente da disputa.

O estouro do escândalo envolvendo Cachoeira sepultou as esperanças de quem ainda via no parlamentar um potencial candidato. Demóstenes Torres é considerado a ponte de Cachoeira com o mundo político em Brasília. 

Fonte: O GLOBO