ALUNOS DE ENSINO MÉDIO DEVEM DORMIR 7 HORAS POR DIA

Publicado por Robson Pires
Pesquisadores da Universidade Brigham Young, nos Estados Unidos, descobriram que os jovens de 16 a 18 anos devem dormir 7 horas por dia se desejarem ter uma boa performance acadêmica. O resultado saiu em um estudo publicado na revista Eastern Economic Journal, que analisou o sono e seu impacto na saúde e educação.
Embora o governo americano indique que os alunos do ensino médio devam dormir 9 horas, os cientistas dizem que é tempo demais de sono. A estimativa do governo teria se baseado em um estudo que pediu para os alunos dormirem até se sentirem satisfeitos – o que não seria uma medida confiável.
No estudo, os pesquisadores compararam o tempo de sono com a performance e produtividade de crianças e jovens. Eles analisaram dados de 1.724 alunos de 10 a 18 anos e encontraram uma forte relação entre a quantidade de sono e seu desempenho em testes.
Segundo o resultado, uma criança de 10 anos deveria dormir entre 9 e 9 horas e meia. Uma criança de 12 deveria dormir de 8 a 8 horas e meia, e um adolescente de 16 anos deveria dormir 7. A cada 80 minutos mais perto do tempo ideal de sono,

PORTAL ‘EMDIÁLOGO’ CONVOCA ESTUDANTES A AJUDAR A MELHORAR O ENSINO MÉDIO

Iniciativa dos Observatórios Jovem da UFF e da Juventude da UFMG, o Emdiálogo foi lançado este ano, com a proposta de estimular e contribuir para a troca de ideias entre todos os interessados na melhoria das condições da escola pública de ensino médio no Brasil, mas o foco maior de atenção, ressaltam os organizadores, é “para a escuta e a participação dos jovens e das jovens estudantes”.
Para ativar o debate, o portal lança perguntas: Como vai sua escola? Você acha que ela está ajudando para a construção de seu futuro? Dizem que a escola de ensino médio precisa ter qualidade, mas o que é qualidade para você? “Acreditamos que as respostas para estas e outras perguntas sairão de diálogos. E é a serviço do diálogo entre os jovens e com os jovens que as seções e conteúdos do portal estarão à disposição”, ressalta o texto de apresentação do novo portal.

Informação em rede
O portal funciona também como agência de notícias voltada para o que está acontecendo no ensino médio. “Para que o diálogo possa acontecer, a informação é fundamental. Nossa atenção é direcionada tanto para o que ocorre nas políticas públicas e nos sistemas educacionais quanto para o dia-a-dia das escolas”, destaca a equipe do portal, que quer ver a notícia vindo de “baixo para cima”, a partir do crescimento de uma rede de estudantes observadores de escolas. Para integrar o grupo como um observador, basta entrar em contato pelo e-mail: emdialogo@gmail.com.
O EmDiálogo tem interação com redes sociais já utilizadas pelos estudantes do ensino médio, como Orkut, Facebook e Twitter, e também mantém comunidades virtuais como Feito EM Diálogo e Escola da Vez. Mas o grupo quer fomentar ainda mais a participação dos estudantes e incentiva-os a criar suas próprias comunidades, “um canal próprio para o compartilhamento de notícias, para a expressão de opiniões, a troca de interesses e conhecimentos e lugar para fazer amizades com jovens de todo o Brasil”.
O importante, diz a equipe do portal, é que cada um possa contar como anda a sua vida na escola. “Dê seu recado, aponte os problemas e ajude a encontrar as soluções. Divulgue também aquilo que está dando certo em sua escola e que pode virar boa realidade em outra escola.”
Professor
Parte importante do diálogo para pensar e transformar o ensino médio, o professor, assim como outros parceiros de interesse no território escolar, também é convidado a expressar suas opiniões no EMdiálogo, abordando, por exemplo, sua visão sobre a escola, seus problemas e as soluções que estão encontrando para fazer do colégio um bom lugar para se estar. “Pensem neste espaço de troca como aquele papo amigo que gostamos de ter com os professores, na sala, no recreio ou mesmo quando nos encontramos fora da escola”, sugere a equipe, deixando um recado final:
“Queremos estimular mais e melhores diálogos nas escolas e também abrir espaços para que as boas práticas já existentes circulem e que surjam novas experiências de conversação, entendimento e busca de soluções para os graves problemas encontrados nas escolas de ensino médio público no Brasil.”
Fonte: Portal EmDiálogo

DIA DO ESTUDANTE NA ESCOLA ALFREDO SIMONETTI

A Escola Estadual Prof. Alfredo Simonetti, comemorou na manhã desta quinta-feira dia 11 de agosto, o dia do estudante com um desfile dos alunos do fundamental (anos iniciais) pelas principais ruas da cidade. A Banda Filarmônica Ivaldete Basílio (formada por vários alunos da escola) deu a sua contribuição acompanhando a escola por todo o percurso.

Fonte: Enviado pelo professor  Dário Alessamdro

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Confira o artigo: ensino médio de portas abertas para o mundo

Por Lélia Chacon
  Um estudante a caminho de fazer escolhas para o futuro, ao final do ensino médio, precisa basicamente de muita informação contextualizada em conhecimentos, além de aprendizados práticos.
No Brasil, parece que isso significa juntar o ensino técnico profissionalizante com o ensino médio regular. Essa seria a solução para preparar os estudantes brasileiros não apenas para uma escolha acadêmica e profissional, mas principalmente para a vida.
Pode ser a alternativa possível entre nós em meio a tantas carências educacionais, a necessidade de inclusão social e a pressa em atender a um mercado de trabalho mais exigente e em crescimento. Mas quem tem pressa come cru, diz o ditado. Vale correr o risco quando se trata de formar novas gerações para a vida de hoje?
Melhor é pensar grande. Por exemplo, no que propõe uma instituição como a Think Global School (www.thinkglobalschool.org), que oferece nada menos que o mundo como sala de aula a seus alunos, em um programa itinerante apoiado em alta tecnologia.
A TGS tem um ensino médio que faz qualquer um querer estudar ou voltar a estudar. Em 12 trimestres, que completam os três anos do ciclo médio, os estudantes conhecem 12 países, explorando suas culturas.
No currículo, sete disciplinas básicas sustentam o aprendizado: artes, antropologia, literatura mundial, estudos globais (história, geografia e culturas), matemática, ciências (geral e especializadas) e idiomas do mundo, como mandarim.
Há aulas expositivas, pesquisas de campo, palestras de personalidades e especialistas, programas culturais diversos nos locais visitados. Em Estocolmo, na Suécia, os jovens já entrevistaram Hans Rosling, médico, pesquisador inveterado, estatístico e criador de um software que transforma dados pouco atraentes em gráficos divertidos e interativos. Na Austrália, nas praias de Sidney, realizaram pesquisas sobre populações marinhas. Aprenderam técnicas de mergulho, usaram a geografia para traçar suas investigações e também a matemática para tratar dos dados apurados.
No Think Blog, espaço virtual dos alunos, há várias outras situações de aprendizagem para demonstrar como eles exercitam o que aprendem em situações da vida real. Os professores são provedores de conteúdo, mentores e guias, mas também aprendizes em absoluta educação continuada.
A fundadora do projeto é Joann McPike, uma mãe motivada a encontrar uma educação diferenciada para o filho, combinando-a com o hábito familiar de viajar. O garoto, diz ela, já visitou 70 países, “tocando, cheirando, provando, vendo e sentindo o mundo. Aprendeu independência, coragem, empatia. Conversa com cidadãos diversos uma infinidade de assuntos. Não tem medo de oferecer uma opinião”, destaca a mãe.
Educadores brasileiros mostram muitas vezes resistência a soluções educacionais de outros países. Acreditam que não nos servem, por mil e uma circunstâncias. A Think Global School é um projeto de elite, ainda que ofereça bolsas de estudo integrais e parciais a alunos que não podem pagar o alto custo do programa (mais de 100 mil dólares anuais). Mas inspiração é de graça, e o que importa é nivelar nossa criatividade, políticas e aspirações por cima e não por baixo.
* Lélia Chacon é jornalista e editora do site e revista Onda Jovem, do Instituto Votorantim
Fonte: Artigo publicado originalmente no jornal Brasil Econômico no dia 7/03/2011

Filosofia volta a fazer parte do conteúdo curricular do ensino médio

A filosofia vai voltar, na prática, para o conteúdo curricular dos alunos de ensino médio, depois de 47 anos fora dos currículos das escolas de educação básica no país. No ano que vem, as escolas da rede pública receberão pela primeira vez, desde a ditadura, livros didáticos da disciplina para orientar o trabalho dos professores. Foi o regime militar que baniu a filosofia das escolas.
Em 2008, uma lei trouxe de volta a filosofia e a sociologia como disciplinas obrigatórias para os estudantes do ensino médio. A professora Maria Lúcia Arruda Aranha ensinava filosofia em 1971 quando a matéria foi extinta pelo governo militar. Hoje, é uma das autoras dos livros que foram selecionados para serem distribuídos aos alunos da rede pública pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD).
“Ela desapareceu [a filosofia nas escolas] na década de 70 e reapareceu como disciplina optativa em 1982. Mas, nesse meio tempo, eu continuava dando aula em escola particular. A gente ensinava, só que o nome da matéria não podia constar como filosofia”, lembra.
Ela avalia que o país “demorou demais” para incluir as duas disciplinas novamente entre as obrigatórias e ainda falta “muito chão” para que elas sejam ministradas da forma adequada. Ainda faltam professores formados na área já que, por muito tempo, não havia mercado de trabalho para os licenciados e a procura pelo curso era baixa. Em 2009, 8.264 universitários estavam matriculados em cursos superiores de filosofia – 78 vezes menos do que o total de alunos de direito.
Muitas vezes são profissionais formados em outras graduações como história ou geografia que assumem a tarefa. Os livros didáticos devem ajudar a orientar os docentes no ensino da filosofia. “O livro é muito importante porque dá uma ordenação do conteúdo e propõe como o professor pode trabalhar os principais conceitos, como o que é filosofia e a história da filosofia. Mesmo o aluno formado na área, às vezes, não está acostumado a dar aula para o ensino médio, não tem dimensão de como chegar ao aluno que nunca viu filosofia na vida”, explica.
A história da filosofia, as ideias dos principais pensadores como Platão, Kant e Descartes, servem de base para ensinar aos jovens conceitos básicos como ética, lógica e política. Mas Maria Lúcia ressalta que é muito importante conectar o conteúdo com a realidade do aluno para que ele “aprenda a filosofar”.
“O professor deve apresentar o texto dos filósofos fazendo conexões com a realidade daquele tempo em que o autor viveu, mas também estimular o que se pensa sobre aquele assunto hoje. Isso desenvolve a capacidade de conceituação e a competência de argumentar de maneira crítica. Ele aprende a debater, mas também a ouvir”, compara.
Fonte: Agência Brasil