COMENTÁRIO DO LEITOR

 COMENTÁRIO ENVIADO PELO PROFESSOR DÁRIO ALESSANDRO.
Edinael existe isso? O 13º salário nunca existiu!!!!

Fala-se que o governo quer acabar com o 13º salário. Se o fizer, é uma roubalheira sobre outra roubalheira.

Por quê?

Porque o 13º salário não existe.

O 13º salário é uma das mais escandalosas mentiras do sistema capitalista.

Abaixo temos uma modesta demonstração aritmética de como foi fácil enganar os trabalhadores.

Suponha que você ganha R$ 700,00 por mês.

Multiplicando-se esse salário por 12 meses, você recebe um total de R$ 8.400,00 num ano.

Ou seja : R$ 700 X 12 = R$ 8.400,00

Em dezembro, o generoso patrão lhe paga o conhecido 13º salário. É lei.

Então, R$ 8.400,00 + 13º salário = R$ 9.100,00.

Agora, faça uma simples conta com o que aprendeu no Ensino Fundamental.

Se você recebe R$ 700,00 mês e o mês tem quatro semanas, significa que ganha por semana R$ 175,00.

R$ 700,00 (Salário mensal) / 4 (semanas do mês) = R$ 175,00 (Salário semanal)

Como o ano tem 52 semanas, se multiplicarmos R$ 175,00 (Salário semanal) por 52 (número de semanas anuais) o resultado será R$ 9.100,00.

O resultado acima é o mesmo valor do salário anual mais o 13º salário.

Surpreso, surpresa? Onde está portanto o 13º salário?

A explicação é simples:

Acontece que o patrão lhe tira uma parte do salário durante todo o ano, pela simples razão de que há meses com 30 dias, outros com 31 e também meses com quatro ou cinco semanas (apesar de cinco semanas o patrão só paga quatro semanas). O salário é o mesmo, tenha o mês 30 ou 31 dias, quatro ou cinco semanas.

No final do ano o “generoso” patrão presenteia você com um 13º salário, cujo dinheiro saiu do seu próprio bolso.

Se o governo retirar o 13º salário dos trabalhadores o roubo é duplo.

Daí que não existe nenhum 13º salário. O patrão apenas devolve o que, sorrateiramente, lhe surrupiou do salário anual.

Conclusão: os tabalhadores recebem o que já trabalharam e não um adicional.

Matéria enviada pelo professor Dário Alessandro.

Republico matéria do site Do G1, 22/03/2011

O Ministério da Educação vai conceder bolsas de mestrado profissional a distância para professores da educação básica que lecionam em escolas públicas. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira (22). Em evento no Palácio do Planalto nesta segunda-feira (21), o ministro Fernando Haddad já havia anunciado o programa. Os docentes poderão acumular a bolsa com seus salários.
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Segundo o MEC, a medida faz parte de um conjunto de ações para elevar a qualidade da educação básica. Concedidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), no âmbito da Universidade Aberta do Brasil (UAB), as bolsas exigem dos docentes, como contrapartida, o compromisso de continuar em exercício na rede pública por um período de cinco anos após a conclusão do mestrado. Quem não cumprir a exigência terá de devolver o dinheiro.

O benefício será liberado a cada mês de março e terá vigência máxima de 24 meses. De acordo com o MEC, há possibilidade de concessão de bolsas para mestrados presenciais, desde que sejam ministrados em cursos aprovados pela Capes e consideradas situações de interesse específico do Estado. Os critérios de seleção serão definidos pelas próprias instituições de ensino.

NOTA DO EDCM NEWS – Quero agradecer ao professor Dário por ter nos enviado essa matéria. Muito Obrigado!