“ALOPRADOS” VIRAM RÉUS SEIS ANOS APÓS DOSSIÊ ANTITUCANO

O juiz da 7ª Vara Criminal da Justiça Federal em Mato Grosso, Paulo Cézar Alves Sodré, aceitou denúncia oferecida pela Procuradoria da República no Estado contra nove envolvidos no escândalo que ficou conhecido como os “aloprados”. A decisão do magistrado em transformá-los em réus é do último dia 15, após seis anos do episódio em que integrantes do PT foram acusados de tentar comprar um dossiê contra o ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB), então candidato ao governo de São Paulo. Em 2006, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou como “aloprados” os petistas que participaram do caso. O suposto documento tentava ligar o tucano com a máfia dos sanguessugas, de venda superfaturada de ambulâncias para prefeituras e órgãos públicos. Leia mais no G1.

BISPO É FLAGRADO AGARRADINHO COM MULHER TOMANDO BANHO DE MAR

– Publicado por Robson Pires


O Vaticano estuda nesta quarta-feira se vai punir ou forçar a renúncia de Fernando María Bargalló, bispo da Diocese de Marlo-Moreno, em Buenos Aires, e presidente da Cáritas na América Latina e Caribe. Bargalló foi fotografado abraçado com uma mulher em um resort de luxo na costa mexicana. Os dois teriam um romance há meses.
Bargalló, de 59 anos, garante que a mulher é apenas uma amiga de infância. A Santa Sé já foi avisada das imagens do bispo. Segundo fontes eclesiásticas citadas pela agência argentina Diários y Notícias, Bargalló pode ser destituído do cargo imediatamente. Outras pessoas próximas ao caso, no entanto, dizem que o bispo já tinha apresentado sua demissão antecipada “para evitar um escândalo ainda maior”.
As imagens, que mostram o bispo junto com uma mulher na praia de Puerto Vallarta, no México, teriam sido tiradas em janeiro do ano passado. A mulher nas fotos seria uma empresária do ramo da gastronomia, dona de restaurantes em Buenos Aires.
A divulgação das imagens causou revolta entre membros da Igreja e políticos, sobretudo porque Bargalló, que também chefia a Cáritas na Argentina, contestou várias vezes o governo de Buenos Aires por políticas sociais e mais atenção aos setores mais pobres do país. Muitos se perguntam quem pagou o custo das férias em um resort de luxo. Além disso, a polêmica reacende a discussão sobre o celibato sacerdotal.

DEMÓSTENES GANHA TEMPO COM LIMINAR DO STF

Liminar estabelece que Conselho de Ética do Senado deverá vote relatório só 3 dias depois da apresentação

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli concedeu liminar ao senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) determinando que a votação do relatório no Conselho de Ética do Senado sobre o processo disciplinar contra o senador ocorra somente três dias úteis após a apresentação do mesmo no colegiado. O relator senador Humberto Costa (PT-PE) apresenta nesta segunda-feira, às 14h30, o seu parecer no processo disciplinar contra Demóstenes por quebra de decoro parlamentar, pelo envolvimento com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

O teor da liminar ainda não foi liberado, mas o andamento processual confirma a decisão do ministro. “Defiro em parte o pedido liminar para que seja garantido ao impetrante que a deliberação acerca do parecer final do processo disciplinar contra ele aberto seja realizada em sessão que deve ocorrer em no mínimo três dias úteis de interstício contados após a divulgação pública da ‘primeira parte’ do parecer do relator”, diz a decisão do ministro.
Toffoli ainda afirma que a “decisão compreende também o tempo hábil para que os demais membros do Conselho tenham acesso às razões apresentadas em alegações finais (cujo prazo encerrou-se em 15/6/2012 – sexta-feira), bem como ao contido na primeira parte do referido relatório final, tudo de molde a se concretizar de fato o direito à ampla defesa e ao contraditório”.
Com essa decisão, os integrantes do Conselho de Ética do Senado não poderão apreciar nesta segunda-feira o relatório de Humberto Costa.

Fonte: Gazeta do Povo

UM ANO DA FAXINA DE DILMA: DESTINO ATUAL DAS ‘VÍTIMAS’

– Publicado por Robson Pires


O então chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, foi o primeiro a cair e abriu caminho para uma série de trocas no governo Dilma. Doze meses depois, o destino dos seis ministros é bem diferente. Todos têm em comum processos na Justiça por irregularidades diversas. Mas quatro se mantiveram na cena política, como Orlando Silva, que é candidato a vereador em São Paulo, e os outros dois deixaram a vida pública e se esconderam no anonimato.
Antonio Palocci: Deixou o comando da Casa Civil em 7 de junho. Investigado pelo Ministério Público Federal por improbidade administrativa. Hoje, mantém empresa de consultoria.
Alfredo Nascimento: Era o titular do Ministério dos Transportes até 6 de julho. Investigado pela Polícia Federal por irregularidades em contratos com o Dnit. Retornou ao Senado e à presidência do PR.
Wagner Rossi: Saiu do Ministério da Agricultura em 17 de agosto. Investigado pelo MPF por irregularidades em contratos com a Conab. Dedica-se a agronegócio em Ribeirão Preto (SP).
Pedro Novais: Comandou o Ministério do Turismo até 14 de setembro. Investigado pelo MPF por irregularidades em convênios. Retornou à Câmara dos Deputados.
Orlando Silva: Ocupou o Ministério do Esporte até 26 de outubro. Investigado pelo MPF por irregularidades em convênios com ONGs. É pré-candidato a vereador pelo PCdoB em SP.
Carlos Lupi: Perdeu o Ministério do Trabalho em 4 de dezembro. É investigado pelo Ministério Público Federal por improbidade administrativa. Reassumiu a presidência nacional do PDT.(Informações de O Estado de Minas)

STF MARCA PARA 1º DE AGOSTO INÍCIO DO JULGAMENTO DO MENSALÃO DO PT

Segundo o planejamento aprovado, haverá sessões plenárias diárias entre 1º e 14 de agosto, com duração de cinco horas; A partir do dia 15 de agosto, as sessões ocorrerão três vezes por semana para que os ministros votem

O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou nesta quarta-feira (6) a data do início do julgamento do processo do mensalão: 1º de agosto. Para que o cronograma dê certo, o ministro Ricardo Lewandowski, relator do caso, precisa terminar seu voto ainda neste mês. A data foi sugerida em sessão administrativa pelo ministro Celso de Mello e aceita por unanimidade por seus colegas. Lewandowski não estava presente. No entanto, por meio de um assessor, ele anunciou que vai liberar o trabalho em meados deste mês.

Segundo o planejamento aprovado, haverá sessões plenárias diárias entre 1º e 14 de agosto, com duração de cinco horas. No primeiro dia, o relator, ministro Joaquim Barbosa, vai ler um resumo do relatório, com cerca de três páginas. Em seguida, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, terá cinco horas para fazer a sustentação oral. Nos dias seguintes, a defesa de cada um dos 38 réus fará a sustentação oral. Cada advogado terá uma hora para isso.
A partir do dia 15 de agosto, as sessões ocorrerão três vezes por semana para que os ministros votem, a começar por Barbosa. Serão encontros na segunda, quarta e quinta-feira. Não há previsão de quantos dias essa fase vai durar.
“Foi levada em consideração a minha condição de saúde”, disse o relator, que sofre de problemas no quadril e tem dificuldade de ficar por muito tempo em uma só posição. A nova rotina do tribunal implicou na mudança das sessões de turma durante a fase das sustentações orais dos advogados. A Primeira e a Segunda Turma encontram-se, normalmente, nas terças-feiras à tarde. As sessões serão pela manhã. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que se reúne nas terças-feiras à tarde, terá sessões na terça pela manhã. Se necessário, também haverá encontros do conselho na segunda e na quarta-feira pela manhã.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que tem sessões nas terças e quintas-feiras às 19h, passará a se reunir a partir das 20h, devido às sessões mais longas do STF. Isso porque três dos sete ministros do TSE também integram o Supremo. ”Como vocês estão vendo, ministro do Supremo trabalha”, declarou o presidente da Corte, Carlos Ayres Britto.
Fonte: Gazeta do Povo

SENADO JÁ TEM 41 VOTOS PARA CASSAR DEMÓSTENES TORRES

Fred Raposo e Adriano Ceolin, iG Brasília

Quarenta um senadores já decidiram que vão votar a favor da cassação do mandato do colega Demóstenes Torres (sem partido-GO), acusado de ser o braço político do esquema do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. O número é resultado da enquete feita pelo iG na semana passada. A reportagem ouviu 61 senadores de quarta-feira a sábado. Em casos de cassação, a votação tem de ser secreta, por isso a maioria dos senadores só aceitou declarar o voto se houvesse identificação por nome. Dos 61 senadores ouvidos pelo iG nenhum garantiu que vai poupar Demóstenes da cassação. Vinte senadores disseram que ainda não decidiram ou simplesmente não quiseram informar como vão votar. O iG não conseguiu falar com outros 20 senadores. 

PRESIDENTE DO STF QUER “DEFINIR LOGO” JULGAMENTO DO MENSALÃO

 Dirceu, Delúbio, Genoíno, Silvinho “Land Rover”, Marcos Valério, Duda,
Gushiken e João Paulo, alguns do 38 réus do Mensalão
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ayres Britto, afirmou nesta quarta-feira que é necessário definir “logo” a data do julgamento do mensalão para evitar novos desgastes para o poder Judiciário. Segundo o ministro Ayres Britto, no entanto, uma data somente será estipulada após a o ministro revisor, Ricardo Lewandowski, disponibilizar o processo para pauta de julgamentos. Os ministros esperam há pelo menos três meses o término da revisão de Lewandowski. “Sim. Aí sim (é o caso de definir a data de julgamento para evitar desgaste). É o que estamos tentando. Definir uma data para que a formatação do julgamento se faça de uma vez por todas e, naturalmente, por modo adaptado às possibilidades do próprio relator do ponto de vista físico do ministro Joaquim”, disse Britto. (Último Segundo/Ig)

VERGONHA: PT E PMDB VOTAM UNIDOS PARA LIVRAR CABRAL DE CONVOCAÇÃO

No caso de Agnelo Queiroz, além dos sete parlamentares da oposição, sete governistas votaram pela presença do governador na comissão de inquérito

Laryssa Borges

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (AE)

Confirmando a comprometedora mensagem de celular em que o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) garantia blindagem ao governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), petistas e peemedebistas votaram unidos nesta quarta-feira para derrubar os requerimentos que pediam a convocação do chefe do Executivo fluminense pela CPI do Cachoeira. Somados senadores e deputados, o PT e o PMDB contribuíram com oito votos. Governistas de outros partidos e parlamentares da oposição também ajudaram a derrubar a convocação e Sérgio Cabral se livrou temporariamente da CPI por 17 votos a 11.
No caso do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), além dos sete parlamentares da oposição, sete governistas votaram por sua convocação pela comissão de inquérito – entre eles o senador Pedro Taques (PDT-MT) e o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ). A senadora independente Kátia Abreu (PSD-TO) ajudou a aumentar o placar anti-Agnelo. Assim como já haviam feito no requerimento envolvendo Sérgio Cabral, PT e PMDB votaram unidos para tentar livrar o governador petista. Contudo, a presença de Agnelo acabou aprovada por apertados 15 votos a 13.
Assim que terminaram as votações, o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP), acusou tucanos e peemedebistas de terem se aliado num conluio para convocar Agnelo e poupar Sérgio Cabral. “Há um acordo para politizar a CPI”, disse. “Mas isso é bobagem. Com o tempo a farsa vai ser desmascarada”. A tese tem por base o fato de os tucanos Cássio Cunha Lima (PB), Carlos Sampaio (SP) e Domingos Sávio (MG) terem votado em favor de Cabral.
“O Sergio Cabral, em que pese a questão da amizade pessoal que pode ser uma coisa desprestigiosa para o cargo, não foi referido em nenhuma ligação até o presente momento comprovada com o esquema criminoso”, justificou Sampaio ao rejeitar a convocação do governador peemedebista. “Não há elementos suficientes para justificar a convocação do governador Sérgio Cabral, sobretudo porque o sigilo da Delta foi quebrado recentemente e será preciso fazer a análise disso para que restem a comprovação ou as suspeitas que possam recair sobre o governador”, argumentou Cunha Lima.
Nesta terça, o governador de Goiás, Marconi Perillo, cuja convocação foi aprovada por unanimidade, compareceu à CPI e encaminhou pedido para ser ouvido no colegiado. O tucano aparece nos grampos da Polícia Federal parabenizando o contraventor Carlinhos Cachoeira por seu aniversário e é suspeito de ter colocado autarquias do Executivo goiano à disposição das atividades criminosas do bicheiro.
Poupado pela CPI, Sérgio Cabral elogiou o trabalho dos parlamentares e disse que a comissão de inquérito não pode se transformar em “palanque político num ano eleitoral”. E avaliou: “Os parlamentares têm sido muito responsáveis”.
Fonte: Revista Veja

PGR ENVIARÁ REPRESENTAÇÃO CONTRA LULA PARA A PRIMEIRA INSTÂNCIA

Fabiano Costa, G1

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, informou nesta terça, por meio da assessoria do órgão, que não é da competência dele analisar o pedido da oposição para que investigue a suposta pressão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, com o objetivo de adiar o julgamento do mensalão pelo STF. O encontro entre Lula e Gilmar Mendes em que teria ocorrido a suposta pressão foi revelado na edição do último final de semana da revista “Veja”. Mendes disse que conversou com Lula sobre mensalão durante o encontro. O ex-presidente afirmou que o sentimento que teve foi de “indignação” com a versão do encontro apresentada pela revista, classificada por ele de “inverídica”. Leia mais no G1.

Fonte: Blog do Zeca

DEMÓSTENES ADMITE AMIZADE COM CACHOEIRA E SE DIZ ‘VÍTIMA DE MALDADE’

O senador Demóstenes Torres (sem partido/GO) se disse ‘vítima da maldade’ ao depor ao Conselho de Ética do Senado nesta terça-feira, 29, no processo por quebra de decoro parlamentar por suspeitas de envolvimento com o contraventor Carlinhos Cachoeira.
Na apresentação de sua defesa, Demóstenes confirmou que conhecia Cachoeira, mas voltou a negar ter conhecimento sobre os negócios do contraventor. ‘Eu me relacionava com empresário que também se relacionava com cinco governadores. Todas as pessoas diziam que ele tinha vida social. (…) Eu tinha amizade sim com ele (Cachoeira)’, diz Demóstenes.
O senador julgou-se vítima do vazamento de informações das investigações da Polícia Federal em torno da organização de Cachoeira. ‘Tudo o que é divulgado foi feito com maledicência.
Ele diz que passa pelo ‘pior momento’ da sua vida e que pensou até em renunciar ao mandato. O parlamentar ainda disse que está com depressão, toma remédios para dormir, sem sucesso, e tem visto o distanciamento de amigos desde o final de fevereiro.
Ainda em sua defesa, o senador fez questão de apontar seu trabalho legislativo. Destacou que relatou cerca de 1,3 mil processos e apresentou 200 propostas no Senado. Entre elas, destacou ter relatado o Estatuto do Idoso, a Lei da Ficha Limpa e a Lei de Acesso aos Documentos Públicos.

Reiterando que não têm relações criminosas com Cachoeira, Demóstenes disse que os vazamento têm o intuito de ‘enxovalhar a sua reputação’. ‘Muita coisa que foi divulgada é desmentida pelos próprios áudios’, argumentou o parlamentar.

Escutas telefônicas da Polícia Federal, no entanto, mostram a preocupação do senador em esconder sua relação com a Delta Construções, empresa com ligações com Cachoeira. Segundo as autoridades, o parlamentar era uma espécie de ‘sócio oculto’ da empresa.
Em 8 de maio de 2011, o senador liga para o contraventor e menciona uma possível doação legal que teria recebido da empreiteira nas eleições de 2010 e demonstra estranhamento e preocupação. A conversa ocorreu durante uma crise envolvendo a empreiteira após reportagem da revista Veja, que abordava contratos de consultoria da Delta Construções com o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT).
Depois de falar ao Conselho de Ética, Demóstenes é aguardado na sessão da CPI do Cachoeira desta quinta-feira, 31.
Com informações de Ricardo Brito, da Agência Estado