CPI DA COPA TEM 107 ASSINATURAS EM UM DIA

O deputado Izalci (PSDB-DF) começou a recolher nesta quarta (26), na Câmara e no Senado, assinaturas para pedir a instalação de uma Comissão Paramentar de Inquérito mista, para investigar os gastos nas obras de preparação para a Copa do Mundo de 2014.

Segundo sua assessoria de imprensa, ele conseguiu no primeiro dia 107 adesões, sendo Até 14 no Senado e 93 na Câmara. São necessárias 171 assinaturas de deputados e 27 de senadores. Além desse requerimento, há outro na fila de espera da Câmara protocolado pelo deputado Romário e que pede uma CPI da CBF.

Conforme a assessoria de imprensa de Izalci, a CPI é motivada por denúncias recebidas por ele sobre supostas obras superfaturadas e suspeitas de irregularidades levantadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). As obras de mobilidade e as instalações temporárias em estádios também seriam investigadas.

Nota da redação – A CPI da Copa é uma das reivindicações levantadas por manifestantes em protestos pelo país. As últimas manifestações, aliás, causaram um efeito inusitado no Congresso Nacional: a celeridade em processos que costumam se arrastar. Deputados e Senadores correm para o ataque para conseguir “marcar gols” e sair “bem na foto”. “Não tenho dúvida de que o principal componente dessas manifestações pelo país é a Copa do Mundo. As pessoas se revoltam com o contraste entre a falta de hospitais e as obras superfaturadas nos estádios. A Copa aqui vai custar mais do que as últimas três juntas”, disse o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), que já assinou o pedido.

Só no mês de junho, diversos projetos foram finalmente votados, como a PEC 37 que foi arquivada, a aprovação da destinação de royalties para educação e saúde, a inclusão da corrupção como crime hediondo e nesta quinta o projeto que prevê a expropriação de terras onde ocorra trabalho escravo foi aprovada na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) do Senado. É a prova de que os representantes do povo só vão realizar o papel que lhes foi confiado, se forem fiscalizados e cobrados.

Com informações do Uol e do G1.

Fonte: Portal no Ar

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