Por Bruno Barreto – Nenhum governante do Rio Grande do Norte neste século chegou ao início da disputa eleitoral para tentar a reeleição liderando todas as pesquisas.
Nem mesmo Wilma de Faria (PSB), única governadora a conseguir ser reeleita, teve esse desempenho. Quando a eleição de 2006 começou (na época a campanha começava em julho) ela estava atrás do então senador Garibaldi Alves Filho (MDB), então apelidado de “governador de férias”.
Wilma virou no final de setembro e ficou a frente de Garibaldi nos dois turnos.
Antes disso, Fernando Freire, que assumiu mandato tampão em 2022 tentou a reeleição saindo do terceiro lugar para a vaga no sendo turno sendo derrotado por Wilma por uma maioria de quase 300 mil votos.
Em 2010, Iberê também assumira o mandato tampão, substituindo Wilma. Ele sempre esteve atrás de Rosalba Ciarlini (DEM), sendo derrotado por ela ainda no primeiro turno.
Quatro anos depois amargando o terceiro lugar nas pesquisas, com menos de dois dígitos nas intenções de voto, Rosalba teve a candidatura barrada na convenção do DEM.
Já em 2018, Robinson Faria estava tentando a reeleição e iniciou o processo em terceiro lugar, posição que terminou ao final das eleições com apenas 11,85% dos votos válidos, pior desempenho de um governador que tentava a reeleição.
Apesar do empate técnico entre aprovação e desaprovação, Fátima chega ao início da reeleição liderando com folga de 20 pontos percentuais a corrida ao Governo do Rio Grande do Norte.