GOVERNADORA DIZ NÃO TER ASSINADO CARTA DE APOIO À MANUTENÇÃO DE ESTADOS NA REFORMA DA PREVIDÊNCIA

A primeira versão do documento apontava que 25 dos 27 governadores assinaram a carta, em nome do Fórum dos Governadores — Foto: Elisa Elsie

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, e o governador do Piauí, Wellington Dias, disseram na noite desta quinta (6) que não assinaram carta de apoio à manutenção de servidores de estados e municípios na proposta de reforma da Previdência Social.

“Não assinei nenhuma carta de apoio à reforma da Previdência. Estou disposta a cooperar, a trabalhar pelo bem comum e pelo progresso de um país que não suporta mais os venenos da recessão”, disse Fátima em uma rede social.

“Também não assinei”, disse Wellington Dias, também via rede social. “Defendo a necessidade da reforma, mas não da forma que está sendo apresentada.”

A primeira versão do documento apontava que 25 dos 27 governadores assinaram a carta, em nome do Fórum dos Governadores. Inicialmente, o fórum informou que apenas os governadores do Maranhão, Flávio Dino, e da Bahia, Rui Costa, não haviam assinado o documento.

À noite, ao lado dos demais governadores do Nordeste, ambos assinaram uma carta em que reconhecem a necessidade de reformas (da Previdência, tributária e política), mas sustentam haver divergências em pontos específicos a serem revistos.

O G1 procurou a assessoria do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, coordenador nacional do fórum de governadores, para saber sobre a divergência. Em nota, a assessoria de Ibaneis afirmou ter submetido a carta a todos os governadores por meio de um grupo conjunto de WhatsApp.

“Inicialmente, foi feita uma minuta com os principais pontos, que foi sendo modificada a partir das sugestões de cada governador, até se chegar ao novo texto. Como acontece com todos os documentos extraídos do grupo via WhatsApp, foi dado um tempo de 30 minutos para que quem tivesse alguma objeção se manifestasse. Apenas os governadores da Bahia e Maranhão se manifestaram contra o texto”.

Diante da divergência, a redação final do texto ficou para terça-feira, quando os governadores voltam a se reunir em Brasília, segundo a assessoria de Ibaneis.

Do G1 RN

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