Subiu para mais de 550 o número de mortos na passagem do ciclone Idai por Moçambique, Malauí e Zimbábue, no sul da África. Segundo Gemma Connell, chefe da agência humanitária das Nações Unidas (ONU) para a região, o fenômeno natural fez ao menos 242 vítimas em Moçambique, o país que registrou a maior devastação.
Outras 259 pessoas faleceram no Zimbábue, e 56, no Malauí, de acordo com os governos locais. Connell, no entanto, advertiu que o balanço deve se agravar, especialmente em Moçambique, onde muitas áreas continuam inundadas.
O ciclone Idai atingiu sobretudo a cidade litorânea de Beira, de mais de 500 mil habitantes, e ainda provoca enchentes secundárias. “O ciclone criou uma situação amplamente complexa, que exige uma resposta ainda mais completa”, acrescentou, pedindo doações para ajudar desabrigados e famintos.