O candidato João Doria, do PSDB, que agora concorre com Márcio França (PSB) ao governo de São Paulo no segundo turno, disse que “a partir de amanhã” irá apoiar “Jair Bolsonaro (PSL) para presidente da República”. O tucano também afirmou que “vai derrotar a esquerda” no estado.
O resultado ficou matematicamente confirmado às 22h, informou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Com 99,96% das urnas apuradas, o tucano obteve 6.428.890 votos (31,77%) no primeiro turno e o pesebista, 4.357.428 votos (21,53%), segundo o TSE. Paulo Skaf (MDB) recebeu 4.268.420 votos (21,09%)
“Não precisamos mais avaliar, pensar, discutir ou ficar passeando na Muralha da China. A partir de amanhã vamos apoiar Jair Bolsonaro para presidente da república”, disse o tucano em coletiva de imprensa após o anúncio do segundo turno, no Clube Homs, na Avenida Paulista.
Questionado se o apoio também era do partido, ele negou. “Sendo bastante claro, não sou presidente do partido, sou João Doria, e como João Doria apresento meu apoio a Jair Bolsonaro. Posições que possam ser externadas e inadequadas não terão nosso apoio”.
O tucano fez ataques ao seu adversário, França. “Serei duríssimo como adversário do Márcio França. Velhos políticos com velhas políticas vão enfrentar alguém que defende o novo”.
Doria falou que, para ele, França será sempre “Márcio Cuba”, como já se referiu outras vezes ao psbista. “A esquerda do Márcio França será derrotada pelos mesmos brasileiros que derrotaram o Lula e o PT”.
“Serei contra a esquerda, contra genéricos do PT, serei o mesmo João Doria que venceu o PT em São Paulo [na capital paulista]”, completou.
O tucano disse ainda que Geraldo Alckmin, que obteve 4% de votos na campanha à presidência, foi “guerreiro” e “sereno” em uma “campanha dificílima”. “Será sempre um líder do PSDB, dece ser reverenciado eternamente “.