A Polícia Federal prendeu temporariamente quatro executivos das empresas Galvão Engenharia, OAS, Coesa e Barbosa Mello. Os empresários são suspeitos de superfaturamento e desvio de R$ 200 milhões em dois lotes das obras da transposição do Rio São Francisco, entre o sertão de Pernambuco e a Paraíba. Ao todo, essas empresas receberam quase R$ 500 milhões na realização da obra.
O levantamento produzido pelo site Contas Abertas levou em consideração os montantes repassados entre 2005 e 2015. A maior beneficiada foi a empresa Coesa Engenharia Ltda, que recebeu R$ 155,2 milhões no período. Em seguida, está a Galvão Engenharia que somou o valor de R$ 150,6 milhões. A Construtora Barbosa Mello, por sua vez, já recebeu R$ 136,5 milhões por obras referentes à transposição do Rio São Francisco. Já a Construtora OAS Ltda, angariou R$ 28,4 milhões pelas iniciativas.