– Publicado por Robson Pires
Vitoriosa no primeiro semestre do governo Dilma, a estratégia do Palácio do Planalto de evitar a votação de propostas indesejáveis, como a regulamentação da Emenda 29 (mais recursos para a Saúde), não deverá se repetir a partir de agosto.
O sinal de que não será mais possível segurar, sem votação, a chamada pauta explosiva do Congresso foi dado [ontem] pelo presidente da Câmara, o petista Marco Maia (RS). É tudo o que a presidente Dilma não quer.
No caso da Emenda 29, Maia admitiu que o problema é o temor do governo de que o Senado altere o texto acordado na Câmara e aumente, dos atuais 7% para 10% da receita bruta, o percentual que a União deve aplicar em Saúde, situação considerada inviável pela equipe econômica:
– Mas não dá para apenas ficar dizendo não, não e não (à Emenda 29). Temos que colocar alternativas, porque são matérias importantes.
Do Ricardo Noblat