ATIRADOR SE SUICIDOU APÓS MATAR PELO MENOS 11 CRIANÇAS.
13 AINDA ESTÃO INTERNADAS APÓS ATAQUE NA MANHÃ DESTA QUINTA-FEIRA.
Na carta encontrada com o atirador que abriu fogo dentro da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, na manhã desta quinta-feira (7), Wellington Menezes de Oliveira fala de questões religiosas e dá indícios de que o ataque foi premeditado, além de pedir perdão pelo crime. 11 crianças morreram e 13 estão feridas, sendo que quatro em estado grave.
Leia trechos da carta:
“Primeiramente deverão saber que os impuros não poderão me tocar sem luvas, somente os castos ou os que perderam suas castidades após o casamento e não se envolveram em adultério poderão me tocar sem usar luvas, ou seja, nenhum fornicador ou adúltero poderá ter um contato direto comigo, nem nada que seja impuro poderá tocar em meu sangue, nenhum impuro pode ter contato direto com um virgem sem sua permissão, os que cuidarem de meu sepultamento deverão retirar toda a minha vestimenta, me banhar, me secar e me envolver totalmente despido em um lençol branco que está neste prédio, em uma bolsa que deixei na primeira sala do primeiro andar, após me envolverem neste lençol poderão me colocar em meu caixão. Se possível, quero ser sepultado ao lado da sepultura onde minha mãe dorme. Minha mãe se chama Dicéa Menezes de Oliveira e está sepultada no cemitério Murundu. Preciso de visita de um fiel seguidor de Deus em minha sepultura pelo menos uma vez, preciso que ele ore diante de minha sepultura pedindo o perdão de Deus pelo o que eu fiz rogando para que na sua vinda Jesus me desperte do sono da morte para a vida.”
“Eu deixei uma casa em Sepetiba da qual nenhum familiar precisa, existem instituições pobres, financiadas por pessoas generosas que cuidam de animais abandonados, eu quero que esse espaço onde eu passei meus últimos meses seja doado a uma dessas instituições, pois os animais são seres muito desprezados e precisam muito mais de proteção e carinho do que os seres humanos que possuem a vantagem de poder se comunicar, trabalhar para se alimentarem, por isso, os que se apropriarem de minha casa, eu pelo por favor que tenham bom senso e cumpram o meu pedido, por cumprindo o meu pedido, automaticamente estarão cumprindo a vontade dos pais que desejavam passar esse imóvel para meu nome e todos sabem disso, senão cumprirem meu pedido, automaticamente estarão desrespeitando a vontade dos pais, o que prova que vocês não tem nenhuma consideração pelos nossos pais que já dormem, eu acredito que todos vocês tenham alguma consideração pelos nossos pais, provem isso fazendo o que eu pedi.”
Segundo o subprefeito da Zona Oeste, Edmar Peixoto, Wellington também afirmou na carta que era portador do vírus HIV.
Fonte: G1
O que eu acho interessante e isso e precisou um cara matar 13 pessoas de uma vez e ser abatido por um policial militar, para que esse policial seja tido como herói, pois quero dizer que quantos policiais no seu cotidiano passaram por essa situação só que um pouco diferente, matou ou prendeu pessoas que mataram 13 ou mais pessoas só que em diferentes dias e lugares, saibam que essa e nossa rotina, em quantos professores, secretários, diretores e funcionários de um modo geral corriam pra se livrar o policial corria pra cima o atirador, sei que esse e um dever dele e o trabalho dele, agora para que façamos nosso trabalhamos precisamos de reconhecimento, de estimulo, e estrutura, isso não acontece, somos mau remunerados, um estatuto que não nos ajudas, e todos os dias só aparece políticos e outras pessoas da sociedade para nos sacrificar, quando algo da errado, mesmo assim fazemos nosso trabalho como fez o policial nesse caso, aposto que ele não ta feliz por causa de um elogio do prefeito, do governador ou do presidente, ele ta feliz por que conseguiu evitar mais mortes, ele conseguiu salvar mais vidas, isso nos motiva no nosso dia-a-dia. Fica aqui meus parabéns a mais um serviço prestado por esse policial militar a policial do Brasil e a sociedade. Que deus te de saúde e sabedoria para conseguir um emprego melhor, não na satisfação, pois sei que e um prazer salvar vidas e proteger pessoas, mais mim refiro a um emprego com boa remuneração e dignidade, que tenha uma boa aposentadoria no final de carreira, e que não precise matar um psicopata para poder ser reconhecido e prestigiado. Apesar dos pesares da vida amo minha profissão de policial militar e mesmo desestimulando e sem reconhecimento continue sempre a fazer o que deus me ensinou no dia-a-dia, manter a paz, amor e harmonia entre seres humanos. ass.: policial militar de Apodi-RN.