Desde o início da greve dos trabalhadores em Educação do Estado, a governadora Rosalba Ciarlini evita discutir as reivindicações com a categoria. Sua resposta aos pedidos dos trabalhadores é o silêncio.
Para a direção do Sinte, essa é apenas uma forma encontrada pela gestora para se eximir da sua responsabilidade. Segundo a coordenadora geral do Sinte, que milita no movimento sindical desde 1979, a atitude da governadora é mais um entrave à resolução do impasse. “Ela silencia para não responder à população quanto é que o Estado investe nos trabalhadores que realizam o principal serviço a que a população tem direito. Mas esse silêncio não é uma boa estratégia. Ele irrita e instiga cada vez mais o movimento”, disse a representante do Sinte.
Em assembléia convocada pelo Sindicato dos Técnicos Administrativos da Uern (SINTAUERN) há alguns dias, usamos a tribuna para informes e naquele dia dissemos que maio seria o mês das greves, de lá pra cá já houve várias paradas, das que não me fogem da memória pararam servidores do Ipern, Aduern, médicos e Polícia Civil.
Além das greves no Itep e servidores da Fundac lotados nos Ciads e Ceducs logo no início do ano. Maio chegou com a greve dos professores do ensino médio no RN a todo vapor. No dia 20, foram os técnicos administrativos da Uern que param atividades com movimentação em frente ao Campus Central, às 8h, e na próxima semana entrarão em greve os servidores do Detran, Sintauern e os da Emater.
O Sinai está cumprindo agenda de assembleias desde o último dia 5 e termina no dia 24 próximo com a categoria do Idiarn, outras categorias da base do sindicato poderão aumentar as fileiras de greves e uma grande movimentação de Parada Estadual está sendo mobilizada para o dia 25 em Natal”, explicou Hermes Oliveira, que é coordenador do Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Indireta do Rio Grande do Norte na região do Médio-Oeste potiguar.