PREFEITURA QUER CRIAR UMA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO AMBIENTAL EM UMARÍ

A Prefeitura de Upanema, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, iniciou discussão com o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema) para criação de uma Unidade de Conservação Ambiental em Upanema através do Programa Estadual de Unidades de Conservação.

Na última terça-feira, 15, o secretário municipal de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, André Teixeira, e a coordenadora municipal de Meio Ambiente, Lusinácia Pinheiro, participaram de reunião, no gabinete do prefeito, com os biólogos Caion Christian, Natália Rodrigues e Charles Queiroz, do Núcleo de Unidades de Conservação (NUC) do Idema.

Caion Christian destacou que Upanema conta com uma vasta área natural esquecida no tocante a sua preservação e que o objetivo do Idema é ampliar as áreas de conservação em todo o estado. “Percebe-se que é perfeitamente compatível a preservação das áreas naturais com o desenvolvimento econômico. É preciso mostrar para as pessoas que meio ambiente não um entreva ao desenvolvimento econômico, mas uma solução, como, por exemplo, através do turismo ecológico”, ressaltou o biólogo.

André Teixeira adiantou que a área a ser preservada, a princípio, será no entorno da Barragem de Umarí, com o objetivo de desenvolver o turismo ecológico em Upanema. “Muitos municípios hoje obtêm recursos através do turismo ecológico, como os mirantes e as reservas de mata atlântica. Nosso objetivo é fomentar essa área em torno da barragem para que possamos receber turistas para um passeio de barco, uma trilha ecológica, entre outras atividades que podem ser exploradas na barragem e na área em torno dela”, ressaltou o secretário.

O Idema vai mostrar os passos e caberá ao Município executar o processo de criação da Unidade de Conservação Ambiental em Upanema. O primeiro passo será a realização de estudos técnicos na área a ser preservada.

Segundo o Idema, O RN possui atualmente 238 mil hectares em Unidades Estaduais de Conservação, o que corresponde a 4,5% do seu território. Estas unidades estão localizadas, em sua maior parte, ao longo do litoral potiguar, sendo 2,58% no ecossistema marinho, 1,08% no ecossistema costeiro, 0,8% em ecossistema de mata atlântica e o restante na caatinga. 

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