A exemplo do que já tinha acontecido na luta pela UFERSA, a classe política apodiense voltou a se unir, juntamente com com advogados apodienses, na tentativa de fixar um juiz na cidade e resolver os problemas que a falta do mesmo trás aos municípios da comarca.
A reunião contou com a participação da presidenta do Tribunal de Justiça, Desembargadora Judite de Miranda Monte Nunes,
Esse foi apenas o primeiro passo para consolidação da luta, que pretende elevar Apodi à categoria de Terceira Entrância, e com isso ter definitivamente um juiz fixo na comarca, que atende também as cidades de Felipe Guerra, Severiano Melo, Rodolfo Fernandes e Itaú.
A reunião não foi conclusiva, mas demonstrou o interesse da classe organizada apodiense.
Depois de expor a situação de Apodi, onde foi salientada a dificuldade com a qual trabalha os advogados e trabalho árduo de todos os juízes que passam por lá, devido a comarca atender a uma grande região, o requerimento foi entregue para ser avaliado junto com os demais juízes.
A desembargadora falou sobre a expectativa de fechamento da lei orgânica para só então ver como será tratada cada caso no estado.
Em determinado momento foi citado uma suposta conversa de bastidores, a qual diz que existe a intenção de desmembrar a comarca de Apodi e construir uma em Itaú. A conversa foi levantada num momento em que se falava da dificuldade financeira para atender a demanda no estado, inferindo-se que o surgimento de mais uma comarca não ajuda na solução do problema e que o mais certo seria a elevação do status em que se encontra a de Apodi.
A desembargadora disse que existe deficit de 97 juízes no estado, e que a solução do problema tem esbarrado no orçamento.