O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) registrou 1.744 atendimentos de vítimas de acidentes de trânsito em Mossoró, entre janeiro e junho deste ano. Desse total, cerca de 80% (que representa 1.395 ocorrências) envolve motociclistas, entre quedas, colisão e atropelamento de pedestres por motocicleta, segundo o coordenador do Samu em Mossoró, Luís Gomes.
O número poderia ser menor se houve mais consciência sobre a importância do respeito às leis de trânsito. É que a maioria das causas do acidentes envolvendo motociclistas é provocada por imprudência, como alta velocidade e ultrapassagens perigosas, muitas vezes proibidas, o que favorece ocorrência de acidentes.
Segundo especialistas, é preciso mudar a cultura de muitos motociclistas, já que a mentalidade precisa se adequar ao crescimento da cidade, já que o trânsito cada vez mais intenso em ruas estreitas e muitas vezes mal sinalizadas não comporta práticas antigas. Daí a importância de campanhas educativas direcionadas a motociclistas.
Segundo a Gerência Executiva de Trânsito (Getran), isso vem sendo feito em Mossoró.
Como exemplo, cita a campanha com o tema “Pare e Pense”, realizada há cerca de dois meses, na qual os agentes de trânsito realizaram ações de conscientização junto aos motoristas e pedestres sobre como evitar acidentes, respeitando as leis de trânsito.
Essa campanha consistiu de blitze educativas, com distribuição de panfletos, adesivos, orientações verbais, alertando com dizeres do tipo “Não dirija falando ao celular”, “Já bebeu? Então pode parar: nada de voltar pra casa dirigindo” e “Cuidado com a velocidade”.
Mas, segundo especialistas, campanhas do gênero não devem ser ações localizadas, mas trabalho permanente a fim de incutir no trânsito práticas defensivas e respeitosas, para formação de uma cultura de harmonia e paz no trânsito.
Segundo a Getran, campanhas como essas voltarão a ser realizadas, haja vista a necessidade permanente de orientar condutores, principalmente de motos, cujos condutores estão mais vulneráveis a acidentes. Também estão previstos mais investimentos em sinalização horizontal e vertical, para tornar o trânsito mais seguro.
Segundo especialistas, é preciso mudar a cultura de muitos motociclistas, já que a mentalidade precisa se adequar ao crescimento da cidade, já que o trânsito cada vez mais intenso em ruas estreitas e muitas vezes mal sinalizadas não comporta práticas antigas. Daí a importância de campanhas educativas direcionadas a motociclistas.
Segundo a Gerência Executiva de Trânsito (Getran), isso vem sendo feito em Mossoró.
Como exemplo, cita a campanha com o tema “Pare e Pense”, realizada há cerca de dois meses, na qual os agentes de trânsito realizaram ações de conscientização junto aos motoristas e pedestres sobre como evitar acidentes, respeitando as leis de trânsito.
Essa campanha consistiu de blitze educativas, com distribuição de panfletos, adesivos, orientações verbais, alertando com dizeres do tipo “Não dirija falando ao celular”, “Já bebeu? Então pode parar: nada de voltar pra casa dirigindo” e “Cuidado com a velocidade”.
Mas, segundo especialistas, campanhas do gênero não devem ser ações localizadas, mas trabalho permanente a fim de incutir no trânsito práticas defensivas e respeitosas, para formação de uma cultura de harmonia e paz no trânsito.
Segundo a Getran, campanhas como essas voltarão a ser realizadas, haja vista a necessidade permanente de orientar condutores, principalmente de motos, cujos condutores estão mais vulneráveis a acidentes. Também estão previstos mais investimentos em sinalização horizontal e vertical, para tornar o trânsito mais seguro.
Ocorrências com motos aumentam em todo o país
O aumento da frota veículos no Brasil, especialmente de motos, contribui para aumento de acidentes. É o caso de São Paulo, onde os atendimentos do Corpo de Bombeiros a vítimas de acidentes com motos aumentaram 148,6%, nos últimos dez anos.
Em 2010, foram 18.081 ocorrências, ante 7.271 em 2001. Os dados foram divulgados na segunda-feira (22) pelo Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
A frota de motocicletas na cidade cresceu 118% no mesmo período. Ligado à Secretaria de Estado da Saúde Pública, o hospital propõe uma série de medidas para a redução do número de acidentes com motos.
Entre elas, a necessidade de maior rigor para a obtenção da carteira de habilitação para motocicleta e regulamentação da profissão de motofrete.
O hospital também sugere a inclusão de formação em direção defensiva e exame de habilitação adequado às condições de trânsito que serão enfrentadas pelos motociclistas.
Pesquisa feita pelo HC mostra que apenas 25% dos motoristas de motos aprenderam a dirigir em autoescola.
Em 2010, foram 18.081 ocorrências, ante 7.271 em 2001. Os dados foram divulgados na segunda-feira (22) pelo Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
A frota de motocicletas na cidade cresceu 118% no mesmo período. Ligado à Secretaria de Estado da Saúde Pública, o hospital propõe uma série de medidas para a redução do número de acidentes com motos.
Entre elas, a necessidade de maior rigor para a obtenção da carteira de habilitação para motocicleta e regulamentação da profissão de motofrete.
O hospital também sugere a inclusão de formação em direção defensiva e exame de habilitação adequado às condições de trânsito que serão enfrentadas pelos motociclistas.
Pesquisa feita pelo HC mostra que apenas 25% dos motoristas de motos aprenderam a dirigir em autoescola.