O PESSOAL DO TARARÁ LEVA PROJETO A UPANEMA

O Grupo de Teatro O Pessoal do Tarará realiza em Upanema o projeto “Na calçada, de frente pra rua”, desenvolvido com patrocínio da Funarte.
O projeto contempla a cidade com apresentações iniciadas ontem e que se estenderão ao dia de hoje do espetáculo “100 Palavras” (que acontecerão em calçadas, de forma gratuita) e realização de oficinas.
Desde 2011 que O Pessoal do Tarará não desenvolve ações em Upanema, e o grupo vive a expectativa de fazer uma passagem marcada pela alegria.
“Temos muitos amigos em Upanema, pessoas que gostam da gente. Também gostamos da cidade, nos identificamos, e por isso será um prazer realizar este projeto por lá. Para isso convidamos as pessoas de Upanema para estarem conosco durante estes dias”, destaca o ator Maxson Ariton.
“100 PALAVRAS” – Neste espetáculo, O Pessoal do Tarará dá prosseguimento ao seu projeto de pesquisa, em cima de uma dramaturgia do corpo, onde abre mão da linguagem verbal, sendo, para o grupo, a conclusão de uma pesquisa anterior, iniciada no espetáculo “O Pulo do Gato” (2009).
A montagem é feita para apresentação nos mais variados espaços, desde circos, rua, sala e até palco italiano. São vários quadros, onde O Pessoal do Tarará investe, desta vez, numa comédia com tom de desenho animado, sendo influenciado pelos desenhos do Pateta, do Tom e Jerry, e da revista em quadrinho, que pode ser percebida nos corpos dos atores.
O Pessoal do Tarará neste espetáculo abusa de seu dedicado e delicado trabalho de ator, já que tudo o que chega ao público é produzido pelo próprio ator.
O espetáculo não dispõe de um texto escrito, mas de um texto apropriado pelo ator, que se dá pela via corporal, com o palco vazio. É deste vazio, desta pobreza de elementos cênicos, que nasce um teatro rico, a partir do corpo do ator.
Durante o espetáculo, o roteiro que os autores cumprem leva o público a criar a sua própria dramaturgia, à medida que as cenas acontecem. “100 Palavras” tem direção de Dionízio do Apodi, com atuação de Ígor Moreira e Maxson Ariton.
Fonte: O Mossoroense

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