VALDEMAR DA COSTA NETO ENTRA EM CAMPO PARA ELEGER ROGÉRIO MARINHO À PRESIDÊNCIA DO SENADO E ABRE CONVERSAS COM VÁRIOS PARTIDOS

O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, vai abrir negociações com dirigentes de outras legendas políticas, como PP e Republicanos, para garantir mais apoios à candidatura do ex-ministro do Desenvolvimento Regional, senador eleito Rogério Marinho, à presidência do Senado Federal.

Valdemar C. Neto diz que também vão atuar para fechar o bloco de apoio a Rogério Marinho, como o líder do PL no Senado, Wellington Fagundes (MT), o líder da bancada na Câmara dos Deputados, Altineu Côrtes (RJ) e o senador Carlos Portinho (PL-RJ), que foi líder do do governo Bolsonaro no Senado da República. 

“Cada um vai ter uma função”, disse Costa Neto, afora o fato de que o próprio Rogério Marinho – “um homem experiente”, que já vem em campanha desde 1º de janeiro. “Nós chegamos a conclusão que temos votos para ganhar a eleição, se não tivéssemos o Rogério Marinho e todos os senadores que estão apoiando essa causa, chegaram a conclusão que temos votos para ganhar, a eleição vai ser disputada e temos muita chance de ganhar essa eleição”, afirmou.

O PL é a maior bancada do Senado Federal, com 14 assentos, enquanto o PSD, partido do presidente Rodrigo Pacheco e concorrente de Marinho, terá 11 senadores.

O senador eleito Rogério Marinho saiu confiante da reunião com a direção nacional do PL, na noite de segunda-feira (16), pois vem percorrendo o Brasil, “levando nossas propostas, fazendo um trabalho de sensibilização pra que o Senado volte a ter a importância que sempre teve na política do país, não seja um Senado subalterno e omisso”.

Para Marinho, “infelizmente o Senado não tem hoje um sentimento de afinidade, ressonância com a sociedade, nós precisamos voltar a tê-lo. Como é que o país atravessa muito grave? É um momento de excepcionalidade, é um momento em que eh nós estamos sofrendo problemas ligados a questão da liberdade de expressão”, destaca.

O senador Wellington Fagundes disse que o PL, hoje, é o maior partido das duas casas do Congresso Nacional, mas como o seu partido está apoiando o PP na na recondução do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PI), acredita na reciprocidade dos Progressitas: “Por isso estamos firmes para formar esse bloco com PP, Republicanos e possivelmente outros partidos, pra que no Senado o PL tenha o presidente na figura do experiente e competente Rogério Marinho, que pode ajudar muito a Nação”.

Wellington Fagundes pondera que a população brasileira “pede muito para que o Senado seja mais ativo e Rogério é a pessoa certa pra isso”.

O senador Carlos Portinho acrescenta que a bancada do PL decidiu em consenso apoiar à candidatura de Rogério Marinho, que vem rodando o país e trouxe para a reunião “um balanço muito positivo e por isso saímos motivados pra vencer essa eleição e o Senado recupere o seu tamanho e sua importância, pra que possa construir um caminho de harmonia e equilíbrio entre os Poderes”.

Portinho disse que, na verdade, “é que as lideranças políticas até aqui falharam e a gente precisa de alguém como Rogério Marinho com a capacidade de fazer essa construção, defender o Senado e as prerrogativas dos parlamentares e fortalecer o Congresso”.

O deputado Altineu Côrtes declarou que o ex-ministro Rogério Marinho que “saiu muito animado” da reunião. “Fiquei muito impressionado com o trabalho e o diálogo que o senador Rogério Marinho manteve com os senadores até agora, eu não tenho experiência que o senhor (Rogério) tem, mas eu já tenho mais de vinte anos na política e parabéns, nós vamos vencer as eleições, ser um Senado pra todos os brasileiros.

Rogério diz que vai se pautar pela lei

O candidato à presidência do Senado Rogério Marinho (PL-RN), aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, declarou que, caso a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os atos antidemocráticos que ocorreram em 8 de janeiro reunir as “questões jurídicas”, irá colocá-la em pauta. Ao repudiar as manifestações, o senador eleito disse que irá se pautar “pela lei”, caso eleito presidente da Casa.

O senador eleito repudiou as manifestações que ocorreram em Brasília. “Não é assim que a oposição deve ser feita no nosso País. Não é depredando, intimidando pessoas, impedindo direito de ir e vir, invadindo os Poderes constituídos de forma simbólica os prédios que abrigam os Três Poderes da República”, comentou. Segundo ele, todos os que estão envolvidos “precisam ser exemplarmente punidos”.

Apesar de discordar dos atos, o aliado de Bolsonaro pediu para não haver generalização. Em sua avaliação, há uma espécie de articulação para classificar os eleitores do ex-presidente como extremistas e radicais. “Temos que ter muito cuidado com esse processo de generalização; normalmente tem equívocos”, pontuou.

De acordo com Marinho, sua candidatura à presidência do Senado é “uma missão”. “O Brasil está passando por um processo de transição e uma conflagração, polarização que não me parece boa, saudável para o ambiente democrático do nosso País”. Em sua visão, “em nome da democracia são cometidos atos excepcionais que se colocam como condição em defesa da democracia”, e acrescenta que o atual momento nacional é um período de excepcionalidade. Segundo ele, há uma “necessidade de defesa de um legado”.

Tribuna do Norte

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