Até o mês de novembro o Rio Grande do Norte gerou 24.276 vagas de empregos, segundo os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) do Ministério do Trabalho e Previdência. Em novembro, de acordo com a pesquisa divulgada nesta quarta-feira 28, o estado teve o menor saldo de geração de empregos desde o mês de abril deste ano. A diferença entre contratações e demissões em novembro deste ano foi 41% menor do que em relação ao mesmo mês do ano passado.
Segundo o painel de informações com as novas informações do Novo Caged, foram 15.403 contratações no 11º mês deste ano, número 5,79% menor em relação ao mesmo mês do ano passado. No entanto, foram 13.548 desligamentos, número 3% superior às demissões do mesmo mês em 2021. O saldo de vagas geradas no RN em novembro de 2022 foi de 1.855 novas contratações, 41% menor do que as 3.196 vagas geradas no mesmo período do ano passado.
Ainda conforme os dados do Novo Caged, as contratações aumentaram em 2022: foram 185.685 somando os meses de janeiro a novembro, contra 179.899 do acumulado de 2021, uma diferença de 3,2%. O que chamou atenção foi o número de demissões durante este ano: foram 161.406 de janeiro a novembro, cerca de 10,5% a mais que as 146.053 demissões acumuladas no ano passado.
O setor agropecuário foi o que apresentou o maior saldo de funcionários desligados para o mês em 2022: foram 635 demissões e 395 admissões, o que gerou um saldo negativo de 240 vagas. Já o setor de comércio foi quem teve o melhor salto: 4.604 novas contratações e 3.504 demissões, gerando um saldo de 1.100 vagas. Proporcionalmente, este setor correspondeu a 61,1% de todas as novas oportunidades de emprego no mês.
Quanto ao saldo com base no nível de escolaridade, aqueles com ensino médio completo correspondem ao maior saldo: são 1.932 contratações. Os empregados com maior índice de demissão são os que têm fundamental incompleto, foram 231 vagas fechadas. Aqueles com ensino superior completo também ficaram no negativo: 125 desligamentos. A faixa etária de 18 a 24 anos é a que mais soma contratações, foram 1.286. Já aqueles entre 50 a 64 anos fazem parte dos que mais foram demitidos (73).