O Rio Grande do Norte (RN) registrou aumento de 23,66% nos casos de varíola dos macacos entre (07) de outubro a (07) de novembro deste ano. Em números absolutos, foram registrados 22 novos casos, passando de 93 para 115 casos da doença. No comparado ao mesmo período anterior, quando 54 novos casos foram confirmados entre 8 de setembro a 7 de outubro, os dados apontam uma tendência de queda nas infecções. As informações são dos boletins epidemiológicos da Secretaria de Saúde Pública do Estado (SESAP/RN).
Segundo o último balanço, ao todo, 14 municípios do Rio Grande do Norte (RN) apresentam pelo menos um caso confirmado da doença. Dentre eles, Natal (RN) lidera o ranking, com 73 casos de monkeypox. Seguido de Parnamirim (RN), com 18. A terceira mais afetada é Extremoz (RN) com 5. Caicó (RN), na região Seridó, tem duas confirmações. Já entre os municípios com menos notificações da doença estão: Doutor Severiano (1), Equador (1), Espírito Santo (1), Goianinha (1), Poço Branco (1), Serra Negra do Norte (1), São Gonçalo do Amarante (3) Jandaíra (2), Parelhas (2) e Mossoró (4).
Angicos, Canguaretama, Cerro-Corá e Macaíba são alguns municípios que não têm nenhum caso confirmado. A nível nacional, o número de notificações confirmadas diminuiu 11,98%, caindo de 9.475 para 8.340, dentro do período analisado. O número de óbitos pela doença, por outro lado, aumentou de 3 para 11. O mesmo ocorreu com o total de casos prováveis que saiu de 553 para 839.
Na divisão por sexo, o masculino permanece sendo o mais atingido pela varíola dos macacos, contemplando 96 dos casos confirmados, enquanto o feminino, tem 19. Em relação à faixa-etária, integram os grupos mais afetados as pessoas com idade entre 30 a 39 anos e 20 a 29 anos. Já o público infantil entre 0 a 11 anos e adultos com 50 a 59 representam as populações menos impactadas.
Varíola dos macacos
Segundo o Ministério da Saúde, a varíola dos macacos ou varíola Símia é uma doença causada pelo Monkeypox vírus, do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae. A transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animal silvestre (roedores) infectado, pessoa infectada pelo vírus monkeypox e materiais contaminados com o vírus. Os principais sintomas incluem lesões de pele, febre e dores no corpo.
A principal forma de proteção contra a monkeypox é a prevenção. O recomendado, nesse sentido, é evitar o contato direto com pessoas com suspeita ou confirmação da doença. E no caso da necessidade de contato (por exemplo: cuidadores, profissionais da saúde, familiares próximos e parceiros, etc.) utilizar luvas, máscaras, avental e óculos de proteção.
TN