Para Zenaide Maia (Pros-RN), o governo precisa investir nos setores que geram emprego e renda. “A construção civil, por exemplo, emprega do analfabeto ao engenheiro, movimenta a economia local com a venda de material de construção”, defendeu a senadora, no plenário do Senado, na primeira sessão de discussão da Reforma, em segundo turno, nesta quinta-feira (10).
Zenaide argumentou que, quanto mais a situação do emprego é favorável, maior é o volume de contribuições diretas de empregados e empregadores e menor é o peso da contrapartida da União no sistema de financiamento da Seguridade. “Em 2005, 25% da Seguridade vinha de repasses da União; em 2012, com pleno emprego, 7%; mas, em 2019, já chega a 33%”, afirmou a parlamentar.
A senadora acrescentou que a Reforma, do jeito que está sendo proposta, “não tira privilégio e não gera emprego, porque quem gera emprego é a demanda” e, hoje, 30 milhões de brasileiros não contribuem para a Previdência, pois estão desempregados ou em subempregos.