De acordo com as diretrizes propostas pelo Instituto Nacional de Excelência Clínica e de Saúde (NICE), os médicos britânicos orientam seus pacientes a ingerirem o mel para o tratamento da tosse, uma alteração no contexto das diretrizes que têm em vista a diminuição do uso de antibióticos.
O órgão explica que já existem algumas evidências de que o mel e remédios que contêm pelargonium, guaifenesina e dextromertorfano ajudam a aliviar os sintomas da tosse.
Segundo eles, os antibióticos não devem ser recomendados como tratamentos de primeira linha para a tosse porque, na maioria dos casos, estes não ajudam a combater os sintomas causados pelo frio, gripe ou bronquite.
As novas recomendações do sistema de saúde são dirigidas especificamente aos médicos, com o intuito de minimizar o uso indiscriminado de antibióticos – que tem como efeito colateral a proliferação de “superbactérias”, cada vez mais resistentes a esses medicamentos.
“Para um paciente com nariz entupido, garganta dorida e tosse, os antibióticos não são necessários. A tosse deve passar no intervalo de duas a três semanas”, explica em comunicado a médica Tessa Lewis, representante do NICE, organização que emite recomendações ao sistema público de saúde do país (NHS).