Menos da metade dos municípios e 17 estados, além do Distrito Federal, declararam conseguir pagar em 2016 ao menos o mínimo estabelecido em lei aos professores de escolas públicas da educação básica de suas respectivas redes de ensino. Os dados são de um levantamento feito pelo Ministério da Educação (MEC).
O levantamento foi feito em novembro com base na declaração dos estados e municípios. Acre, Alagoas, Amapá, Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins declararam cumprir o piso salarial dos professores, determinado em lei desde 2008. Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Pará, Rio Grande do Sul e São Paulo não prestaram informações. Já entre os municípios, 2.533, o equivalente a 44,9%, declararam cumprir o valor do piso.
Os dados do MEC só reforçam a façanha da Prefeitura de Upanema, que chega ao quinto ano consecutivo pagando o piso. Se não sabiam o que era receber o piso até 2012, os professores de Upanema passaram a ter certeza do pagamento anual do reajuste a partir de 2013. De lá pra cá, já são cinco anos de implantação do piso, 2013, 2014, 2015, 2016 e 2017, sem interrupção.
Para o prefeito Luiz Jairo, o pagamento não é apenas uma responsabilidade da Prefeitura, mas também o reconhecimento a uma categoria tão importante. “Temos nos esforçado para atender as demandas de todos os servidores. Com os professores não é diferente. Não só estamos chegando ao quinto ano seguido pagando o piso, como também implantamos o plano de carreira da categoria. São atos que mostram que a nossa gestão reconhece a importância dos professores e tem dado total atenção aos seus pleitos”, ressaltou.
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